Ogum
R124-K21-M-1Ogum, em yoruba Ògún é o orixá ferreiro, senhor dos metais.
É também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou, Ogun e Oggún.
Sua primeiRa aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.
É considerAdo o orixá ferreiro, senhor dos metais, responsável por forjar suas próprias ferramentas, tanto para caçar como para a agriKultura e para a guerra.
Ogum é considerAdo o primeiro dos orixás a descer do Orun para o Aiye após a criação, visAndo uma futura vida huMana.
Era o filho mais velho de Oduduá, o fundador de Ifé, identificAdo no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda.
Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quAis ajuda o homem a vencer a natureza.
A Ogum pertence o "obé", a faca utilizada para os sacrifícios.
Orixá Senhor das contendas, deus da guerra.
É a divindade da metalurgia, do ferro, aço e outros metais fortes.
Ogum é a força inKontrolável e dominadora, do movimento, do choque.
PatriArca dos exércitos, dono das armas.
Ogum é o poder do sangue que corre nas veias. Orixá da manutenção da vida.
Como Bará, Ogum está presente no calor, na ira, no ódio, na cólera, na emoção, na vontade de exterminAr.
É um Orixá, uMa força da Natureza que se faz presente nos momentos de impActo e nos momentos fortes.
CARACTERÍSTICA
TemperAmento fleumático, tenaz, vibrante e impulsivo.
Ogum é a força incontrolável e dominadora, do movimento, do choque.
É um Orixá, uma força da Natureza que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes.
Se manifesta na explosão, no derrAmamento do ferro fundido.
Considerando como um Orixá impiedoso e cruel, ele pode até passar essa iMagem, mas sabe ser dócil e amável.
Representa o progresso a vanguarda as experiência cientificas, a eletricidade, a eletrônica.
O materiAl cirúrgico.
O destemor.
MITOLOGIA
Ogum como personagem histórico, teRia sido o filho mais velho de Odùduà, o fundador de Ifé e quando Oduduá esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente.
Os Igba Imolé erAm os duzentos deuses da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal.
A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos deuses da esquerda.
Era um temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre um riKo espólio e numerosos escravos.
Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu.
Saqueou e devAstou muitos outros estados e apossou-se da cidade de Irê, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, "Rei de Irê".
Ogum nunca teve o direito a usar uma coroa, adé, feita com pequenas contas de vidro e ornada por franjas de miçangas, dissimulando o rosto, emblema de reAleza para os iorubás.
Foi autorizado a usar apenas um siMples diadema, chamado àkòró, e isso lhe valeu ser saudAdo, até hoje, sob os nome de Ògún Oníìré e Ògún Aláàkòró .
ARQUÉTIPO
Compartilham com Bará o gosto pelas festAs e conversas que não acabam e gostam de discutir.
Se não fizerem a sua própria briga, compram a de seus camaradas. Sexualmente os filhos de Ogum são muito ativos, trocam constantemente de parceiros, pois possuem dificuldade de se fixar a pessoa ou lugar.
Gostam de pisar a terra com os pés descalços.
São pessoas batalhadoras, que não medem esforços para atingir seus objetivos, são pessoas que mesmo contrariando a lógica lutam insistentemente e vencem.
São extremamente pontuais e fiKam enlouquecidos quando uma pessoa se atrasa ou cancela um compromisso previamente agendado seja por que motivo for.
Não se prendem à riqueza, ganham hoje, gastam amanhã.
Gostam mesmo é do poder, gostam de comandar, são líderes natos. Essa necessidade de estar sempre à frente pode torná-los pessoas egoístas e desagradáveis.
GerAlmente, os filhos de Ogum são pessoas alegres, que falam e riem alto para que todos se divirtam com suas histórias e que adoram compartilhar a sua felicidade.
Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas.
Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrArem seu grande amor.
São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao iMpor sua vontade e ideias.
Arrependem-se quando vêm que erraram, assim, tornam-se abertos a novas ideias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.
As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mAis fracos.
Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo Kaminho que for, será sempre um Vencedor.
A sua impaciência é marcante.
Inicia tudo sem se preocupAr como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível.
Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo.
Como os soldados que conquistavam cidAdes e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediataMente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladAr da comida.
prece
poderoso guardião das leis
chamá-lo de pai é honra ,
esperança , é vida
vós sois meu aliado no combate
às minhas inferioridades.
Mensageiro de Oxalá - filho de Olorum
senhor ,vos sois o domador dos
sentimentos inferiores
depurai com sua espada e lança
minha consciência e inconsciência,
baixa de caráter.
Ogum irmão , amigo e companheiro
continuai em sua ronda em perseguição
aos defeitos que nos assaltam a cada instante
Ogum glorioso orixá , reinai com sua falange
situando por piedade o bom caminho para o nosso coração,
consciência e espírito.
Conjuração
CONJURAÇÕES AO SR XOROKÊ
Sr. Xorokê, rei do ouro, senhor das nobrezas e das farturas, invoco-te por parte do maioral todo poderoso, para que, neste exato momento, coloque teus sete emissários Zitechis, Gezados, Mariêros, Kravaêros, Paliêros, Daviêros, Zaliêros, em meu favor, para solucionar o quero e preciso, no prazo de sete minutos, sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.
Sr. Xorokê, assim como o bode berra, o fogo estala e a fumaça sobe, eu... quero que meus desejos sejam agora a mim dirigidos, como a luz do sol, clareia a terra, tu com as sete forças do espaço, Zitechis, Gezados, Mariêros, Kravaêros, Paliêros, Daviêros, Zaliêros, irás dirigir a mim tudo aquilo que eu quero e preciso neste momento, dentro do curto prazo de sete minutos, sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.
Sr. Xorokê, tu que tens o grande poder de aliviar-me de todas as minhas necessidades materiais, neste exato momento te suplico e ordeno: faras com que tuas sete falanges do espaço Zitechis, Gezados, Mariêros, Kravaêros, Paliêros, Daviêros, Zaliêros, venham em meu socorro no curto espaço de tempo de sete minutos, sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.
Ògún pèlé o !
Ogum, eu te saúdo !
Ògún alákáyé,
Ogum, senhor do universo,
Osìn ímolè.
lider dos orixás.
Ògún alada méjì.
Ogum, dono de dois facões,
O fi òkan sán oko.
Usou um deles para preparar a horta
O fi òkan ye ona.
e o outro para abrir caminho.
Ojó Ògún ntòkè bò.
No dia em que Ogum vinha da montanha
Aso iná ló mu bora,
ao invés de roupa usou fogo para se cobrir.
Ewu ejè lówò.
E vestiu roupa de sangue.
Ògún edun olú irin.
Ogum, a divindade do ferro
Awònye òrìsà tií bura re sán wònyìnwònyìn.
Orixá poderoso, que se morde inúmeras vezes.
Ògún onire alagbara.
Ògún Onire, o poderoso.
A mu wodò,
O levamos para dentro do rio
Ògún si la omi Logboogba.
e ele, com seu facão, partiu as águas em duas partes iguais.
Ògún lo ni aja oun ni a pa aja fun.
Ogum é o dono dos cães e para ele sacrificamos.
Onílí ikú,
Ogum, senhor da morada da morte.
Olódèdè màríwò.
o interior de sua casa é enfeitado com màríwò.
Ògún olónà ola.
Ogum, senhor do caminho da prosperidade.
Ògún a gbeni ju oko riro lo,
Ogum, é mais proveitoso ao homem cultuá-lo do que sair para plantar
Ògún gbemi o.
Ogum, apoie-me
Bi o se gbe Akinoro.
do mesmo modo que apoiou Akinoro.
Curiosidades
Entidade de ligação
Tranca Ruas
Tranca Ruas, o guardião dos Caminhos.
Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos.
Tranca Rua elemento de ligação direta com Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz .
Ele tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também de ter as almas perdidas sem luz como escravos para prestar-lhe reverencias e fazer o que ele ordenar.
Esta diretamente ligado a abertura e fechamento de caminhos materiais e espirituais.
QUALIDADES
Conquistou a cidade de OYÓ e teria se consagrado rei de Oyó e deu para seu irmão mais velho, Xangô governar. Ajàká é um tipo particularmente agressivo de Ogum, um militar acostumado a dar ordens e a ser obedecido, seco e voluntarioso, irascível e prepotente.
Este título é traduzido como Senhor da corôa.
É filho de Yemanja Ogunté, jovem, dinâmico, entusiasta, empreendedor, protetor seguro, amigo fiel.
Mejê pode ser traduzido como Ogum sete, esse número é menção as sete sementes que Ogum plantou nos sete caminhos por onde passou.
"Kàtà-kàtà ó gbín mejé, ó gbín mejé ónòn gbógbó". E é por causa destes sete caminhos que por má interpretação passaram a cultuar Ogum como se tivesse sete qualidade.
É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ogum completo, velho solteirão rabujento , sanguinário.
Come no cemitério.
Suas cores são o verde claro e o vermelho claro.
Usa contas verdes. Guerreiro impulsivo, cortador de cabeças, ligado a morte e aos antepassados. Muito impaciente, não pensa antes de agir, mas acalma-se rápido.
Ogum antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes.
Onirê É um título de Ogum que pode ser traduzido como Senhor de Irê, que é uma das cidades onde é prestado culto a Ogum. Nesta cidade conta a lenda que ao regressar de viagem e ser ignorado pelas pessoas da cidade, ele, enfurecido decapita inúmeras pessoas e após fazer isso ele descobre que, na realidade, chegara em um dia sagrado de silêncio em sua homenagem .
Com vergonha ,finca sua espada ao chão abrindo-o e se joga na fenda, suicidando-se.
É perigoso e feiticeiro, ligado aos antepassados. Tem temperamento muito difícil e autoritário. Veste verde-claro, come com Yemanja e Oxalá.
Gosta de comer cabritos pequenos, aprecia a carne de marreco e não come frango em suas obrigações.
Veste azul-marinho.
Como como Ogum e outra como Exu.
Em ambas as manifestações possui grande força magnética, magia, grande rei.
Como Exu pode trabalhar na resolução de problemas de outras entidades, mas mesmo assim estando na linha de energia de outros orixás ele não perde a mandala de Ogum.
Não se desvincula de sua origem dual. Ogum -Exu.
Entidade com gosto excêntrico.
>Come sempre na primeira e última terça -feira.
>Seus serviços de demanda são nas quintas com lua minguante.
Agitado, instável, suscetível e manhoso.
É um Orixá das terras Gege, um tipo muito perigoso. Dizem que foi amaldiçoado por seu pai e sua mãe.
Conta a lenda que um vulcão entrou em erupção e Sorokè saltou de dentro dele, em forma de fogo.
É o senhor da noite, vive nos cantos das encruzilhadas, castigando os que por ali passam e profanam as oferendas ali colocadas.
É o Orixá da vingança, pois seu temperamento é muito forte.
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