“ KO BA LAROIYE ÈSÚ” SALVE O FALADOR.
Também esclarecendo que Exú Orixá não é Exú Caveirinha, Caveira, esses exusnão tem pontos, pois os pontos para Exu são para entidade de Umbanda. Muitos visitantes ainda confundem-se Exú Tranca Ruas das Almas com o Exú Orixá, vale lembrar que existem casos em que o Exú tem nomes muito parecidos ou iguais, por exemplo o Exu tiriri ele é tanto uma entidade de Umbanda (que dar consulta) como o Exú Bara Orixá Tiriri, o Exú na Umbanda é totalmente diferente do Exú de Candomblé. Então o escrito acima é uma história de Exú Orixá.
Se você quer ler e saber mais sobre histórias de Exú de Umbanda veja os links abaixo:
Exu na umbanda EXÚ CAVEIRA Exú Tranca Ruas das Almas POMBA GIRA
Ebó de Okaran Meji – Ebó de Odu para afastar negatividae
Hoje estarei passando para os meus amigos leitores do Blog Juntos no Candomblé, como se fazer e quais elementos levam um ebó de Odu, em particular o de Okaran. Para quem não sabe o que é Odu leia aqui, e os que não conhecem sobre este Odu Okaran leia aqui. Um breve resumo do Odu Okaran:
Em Yorubá, o significado do termo “Okaran” seria igual uma “só palavra” ou “a primeira palavra é boa” (“Okan Olan”).A fala humana foi introduzida por este Odú e com ela todos os idiomas existentes. As pessoas nascidas sob este signo, não recebem qualquer reconhecimento por parte de seus semelhantes. Corresponde ao nº 8 na ordem de chegada do sistema Ifá, onde é conhecido com o mesmo nome.
Kanejú Okaran Meji.Os elementos do Ebó de Okaran:
1 metro de morim preto
1 caixa de fósforo
1 metro de morim vermelho
1 charuto
1 acaçá
1 garrafa de cachaça
1 vela
Como se fazer o Ebó e seus Procedimentos: Passar tudo no corpo da pessoa menos a cachaça. Fazer uma trouxa e despachar em um caminho que tenha encruzilhada. Ou se pode fazer na encruzilhada mesmo dependendo do caminho.
Peço sempre aos meus leitores leigos que procurem a devida ajuda quando for necessário, pois este ebó já é avançado, cabendo ao executor do ebó (que for fazer em você), um mínimo de conhecimento espiritual na área de Odu Ifá.
Peço sempre aos meus leitores leigos que procurem a devida ajuda quando for necessário, pois este ebó já é avançado, cabendo ao executor do ebó (que for fazer em você), um mínimo de conhecimento espiritual na área de Odu Ifá.
Lembre-se que é Exú o encarregado de levar o ebó, então é preciso que se confirme antes se Exú aceita este ebó, e claro se ele quer algo em troca para executar o serviço com procedência.
Ofereda para Exu – Adimu – Comida Agrado
Veja aqui como é fácil fazer uma oferenda, adimu, comida, agrado, oferecer a Exú. Primeiramente eu sempre falo e repito que se você tem alguém que possa lhe ensinar e orientar como fazer, não se envergonhe em pedir ajuda pois é melhor fazer certo do que ser em vão.Padê para Exú
Ingredientes para a comida, agrado, adimu, oferenda de Exú:
- 01 pcte. de farinha de milho amarela
- 01 vidro de azeite de dendê
- 01 cebola grande
- 01 bife
- 03 charutos
- 01 caixas de fósforo
- 01 garrafa de aguardente
- 07 pimentas vermelhas
Modo de preparo: Em um alguidar coloque a farinha de milho e um pouco de dendê, com as mãos faça uma farofa bem fofa sempre mentalizando seu pedido. Corte a cebola em rodelas e refogue ligeiramente no dendê, faça o mesmo com o bife. Cubra o padê com as rodelas de cebola e no centro coloque o bife, enfeite com as sete pimentas. Ofereça a Exú o padê não esquecendo dos charutos e da aguardente.
CANTIGAS DE EXU ORIXAS
CANTIGAS DE EXU (Xirê)- Lenda Orixá Exú
Veja algumas cantigas do Orixá Exú ou Orin Exu.
Saudação de Exu: Laróiê, Koba Exú
1 – Cantiga de Exu:
aji qui barabô agô é mojubá auá cô xê,
aji qui barabô é mojuba ê omóde có é có,
qui barabô mo jubá élebara exú lónã,
2 – Cantiga de Exu:
Bará ô bébé tirirí lónã,
exú tirirí,
Bará ô bébé tirirí lónã,
exú tirirí
3 – Cantiga de Exu:
Xô xô abé, (bis)
Aba da ko lo bi ejó,
Laroiê,
Xô xô abé aba da ko lo bi ejó,
4 – Cantiga de Exu:
Inã inã mojubá ê,
é mojubá,
Inã inã mo jubá ê,
agô mo jubá,
5 - Cantiga de Exu:
Exú lonan, (bis)
Modilê lodê e legbara,
Lebara mirê Exu tala kewa ô,
Veja algumas cantigas do Orixá Exú ou Orin Exu.
Saudação de Exu: Laróiê, Koba Exú
1 – Cantiga de Exu:
aji qui barabô agô é mojubá auá cô xê,
aji qui barabô é mojuba ê omóde có é có,
qui barabô mo jubá élebara exú lónã,
2 – Cantiga de Exu:
Bará ô bébé tirirí lónã,
exú tirirí,
Bará ô bébé tirirí lónã,
exú tirirí
3 – Cantiga de Exu:
Xô xô abé, (bis)
Aba da ko lo bi ejó,
Laroiê,
Xô xô abé aba da ko lo bi ejó,
4 – Cantiga de Exu:
Inã inã mojubá ê,
é mojubá,
Inã inã mo jubá ê,
agô mo jubá,
5 - Cantiga de Exu:
Exú lonan, (bis)
Modilê lodê e legbara,
Lebara mirê Exu tala kewa ô,
Ervas do Orixa Exu / Esu Ewe Orixa
Ervas Orixa Exu e Algumas de suas Ervas, ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Pimenta malague – Ewe ata
Urtiga Branca – Ewe ésisi
Malague preta - Ewe éérúnjé
Corredeira – Ewe Falakalá
Pimenta-da- Guiné – Ewe Olorin
Clique em Leia mais abaixo para ver a cantiga da folha.
Exemplo de Uma Cantiga da erva (Ewe) para o Orixá Exu
Cantiga da Folha ou erva (Ewe) da Pimenta:
Cantiga yoruba Tradação
Ata ko Roju ewe ó, pimenta não é mais forte que a folha,
A lele ko roju ibgo oogun Vento não é mais forte que a floresta de remedios
Ata ko Roju ewe ó, pimenta não é mais forte que a folha,
A lele ko roju ibgo oogun, Vento não é mais forte que a floresta de remedios
POMBA GIRA - Conheça uma das entidades mais respeitadas
A Pomba Gira, é uma entidade considerada um Exú feminino, que atua, e é muito cultuada na Umbanda e na Quindanda, também o Candomblé (quando pai de santo inicia sua espiritualidade na Umbanda antes de se iniciar no Candomblé).A Pomba gira no Candomblé de Nação (de Angola, de Ketu,Nagô, etc..) são reverenciadas e cultuadas de um modo um pouco diferente, e na maioria das vezes (a pomba gira) acaba se adptando a filosofia da Religião em que está. É uma entidade que se relaciona quase que diretamente com Exú orixá e por si só é incontestável que ela realmente é um Egun (espiríto ou Ancestral).
Conheça alguns nomes típicos (Pomba gira)dessa entidade tão conhecidada e com uma alta credibilidade de seus fiéis dentro da Religião.
Clique em Leia mais para ver os nomes mais comuns utilizados na religião.Conheça alguns nomes típicos (Pomba gira)dessa entidade tão conhecidada e com uma alta credibilidade de seus fiéis dentro da Religião.
Pomba gira Maria Padilha
Pomba gira Maria Mulambo
Pomba gira Rainha Sete Encruzilhadas Pomba gira Tata Mulambo
Pomba gira Cigana Pomba gira Maria Padilha raínha do cabaré
Pomba gira Rosa Caveira
Pomba gira das Sete Encruzilhadas
Pomba gira Cacurucaia Pomba gira Rainha Pomba gira Maria Mulambo
Pomba gira do Cruzeiro Pomba gira da Calunga Pomba gira Mirongueira Pomba gira Maria Quitéria
Pomba gira Maria Mulambo da Estrada
Pomba gira Rainha das Rainhas
Pomba gira Menina Pomba gira Rainha do Cemitério Pomba gira das Almas
Pomba gira Dama da Noite
Pomba gira Sete Calungas
Pomba gira Maria Mulambo das Sete Catacumbas
Pomba gira Maria Mulambo da sete Encruzilhadas
Pomba gira da Fiqueira
Pomba gira Maria Mulambo da Porta do Cemitério
Oriki de Exú (saudação, Louvação, Reza, Envocação)
Oriki de Exú, Esu, Eleguá,Exú, o inimigo dos orixás.
Osétùrá é o nome pelo qual você é chamado por seu pai.
Alágogo Ìjà é o nome pelo qual você é chamado por sua mãe.
Exú Òdàrà, o homem forte de ìdólófin,.....
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Èsù òta òrìsà.
Osétùrá ni oruko bàbá mò ó.
Alágogo Ìjà ni orúko ìyá npè é,
Èsù Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin,
O lé sónsó sí orí esè elésè
Kò je, kò jé kí eni nje gbé mì,
A kìì lówó láì mú ti Èsù kúrò,
A kìì lóyò láì mú ti Èsù kúrò,
Asòntún se òsì láì ní ítijú,
Èsù àpáta sómo olómo lénu,
O fi okúta dípò iyò.
Lóògemo òrun, a nla kálù,
Pàápa-wàrá, a túká máse sà,
Èsù máse mí, omo elòmíràn ni o se.
Èsù òta òrìsà.
Osétùrá ni oruko bàbá mò ó.
Alágogo Ìjà ni orúko ìyá npè é,
Èsù Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin,
O lé sónsó sí orí esè elésè
Kò je, kò jé kí eni nje gbé mì,
A kìì lówó láì mú ti Èsù kúrò,
A kìì lóyò láì mú ti Èsù kúrò,
Asòntún se òsì láì ní ítijú,
Èsù àpáta sómo olómo lénu,
O fi okúta dípò iyò.
Lóògemo òrun, a nla kálù,
Pàápa-wàrá, a túká máse sà,
Èsù máse mí, omo elòmíràn ni o se.
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Exú, o inimigo dos orixás.
Osétùrá é o nome pelo qual você é chamado por seu pai.
Alágogo Ìjà é o nome pelo qual você é chamado por sua mãe.
Exú Òdàrà, o homem forte de ìdólófin,
Exú, que senta no pé dos outros.
Que não come e não permite a quem está comendo que engula o alimento.
Quem tem dinheiro, reserva para Exú a sua parte,
Quem tem felicidade, reserva para Exú a sua parte.
Exú, que joga nos dois times sem constrangimento.
Exú, que faz uma pessoa falar coisas que não deseja.
Exú, que usa pedra em vez de sal.
Exú, o indulgente filho de Deus, cuja grandeza se manifesta em toda parte.
Exú, apressado, inesperado, que quebra em fragmentos que não se poderá juntar novamente,
Exú, não me manipule, manipule outra pessoa.
EXÚ CAVEIRA
Exú Caveira antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado.
A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.
Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Caveira enquanto vivo.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Caveira enquanto vivo.
Como entidade, o Chefe-de-falange Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Caveira é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Caveira não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Caveira Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.
Exú Tranca Ruas das Almas
Tranca ruas das almas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.
Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!
"O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições:
Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!
"O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições:
Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO".
Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será."
Senhor Tranca-Rua das Almas, senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-os de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei dos pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.
Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas agradeçemos por tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para os inimigos Abençõe a guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte
Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!
Saravá Pai Ogum!
Saravá Mãe Iemanjá!
Saravá, Regente Oxalá!
Saravá, Umbanda!!!
EXU E A SUA FORMA ORIGINAL
Na tentativa de manter o culto aos seus deuses no Brasil, os negros escravos buscaram pontos de convergência entre a trajetória dos santos católicos e os dezesseis orixás do culto do Candomblé, mais conhecidos e tradicionalmente cultuados.
Exu foi representado no sincretismo católico, pelos negros africanos, por Santo Antônio, simplesmente por questões similares como a cor de ambos e governança: o número sete, os cemitérios, encruzas e sua personalidade forte. Este orixá foi o que mais sofreu uma perseguição sistemática, pelos missionários catequizadores, sendo associado ao Diabo.
Nesta mistura de mentiras, médiuns despreparados recebiam espíritos que se passavam por Exu, dizendo que era o Demônio, fazendo com que comerciantes inescrupulosos e ignorantes criassem uma imagem de Exu, cada vez mais distorcida e tenebrosa. Exu, sobre esta concepção, ganhou chifre, rabo e pata de animais.
Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até.
Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até.
Essa associação, indevida e maldosa, com o passar do tempo, foi caindo no gosto popular e na psique de pessoas mentalmente e espiritualmente doentes, que começaram a construir a visão irreal de que Exu é o Demônio. Diferente dos quiumbas, zombeteiros e outros espíritos oportunistas, que podem mistificar os trabalhos espirituais e se passarem por Exu, cada ser humano têm, pelo menos, um casal de Exus que influenciam permanentemente em seu destino.Para fechar esta primeira parte da matéria, esclareçamos outro mito: independe do sexo e da sexualidade do médium a incorporação de umPombo-gira ou Exu.
Isto quer dizer que um médium homem jamais terá sua sexualidade transmutada ou interferida porque incorpora uma Pombo-gira e a recíproca é verdadeira. Estas “lendas” em nada conferem com a realidade da pura espiritualidade e, pelo contrário, distorcem ainda mais a verdade dos fatos.Para que possamos explicitar melhor o que acabamos de compreender, confira as matérias que seguem á esta, onde médium e entidade trabalham para o melhor, indistinta e imparcialmente.
Fonte: Revista Orixás, Candomblé e Umbanda – Ano I – Nº 04
Pomba Gira Rainha das 7 Encruzilhadas
Pomba gira das 7 encruzilhadas (entidade da Umbanda e também cultivada e cultuado no candomblé) foi uma Rainha no seu tempo na terra, diz a história ter sido ela uma linda cortesã que amarrou o coração de um Rei Francês que a tornou Rainha.
Passou-se alguns anos e o Rei veio a falecer. A rainha passou a tomar conta sozinha do seu reino o que deixou alguns membros da corte indignados porque ela não teve filhos para deixar o trono como herança e tampouco parentes sangue azul para substituí-la após a sua morte.
Devido a tenacidade da rainha o seu trono começou a ser cobiçado por outros reinos o que trouxe muita preocupação para a política da corte, então o conselheiro real convenceu a Rainha a casar-se novamente com um homem cujo o reino fosse ainda maior que o seu para juntos vencerem as batalhas e trazer ao reinado a paz e a tranqüilidade que já não tinham mais. Um dia surgiu no castelo um homem que se dizia seduzido pela beleza da rainha e dono de um reinado incalculável no oriente e a pediu em casamento, a rainha preocupada com destino da sua corte e pela proteção de seu trono, aceitou a oferta de imediato e logo em seguida casaram-se.
Não demorou muito a querida rainha foi envenenada pelo seu atual marido que logo após se titulou o Rei e começou a governar a corte da pior maneira possível. A saudosa rainha após o seu desencarne chegou ao mundo astral muito perdida e logo começou a habitar o limbo devido a faltas graves que na terra havia cometido. Depois de algum tempo na trincheira das trevas do astral a Rainha foi encontrada pelo seu antigo Rei que no astral era conhecido como Senhor das encruzilhadas, este senhor passou a cuida-la e incentiva-la a trabalhar do seu lado para as pessoas que ainda viviam no plano material aliviando suas dores e guerreando com inimigos astrais...
O feito deste casal no astral tornou-se tão conhecido e respeitado que o Exu Belo nomeou o Senhor das encruzilhadas como Rei das Sete encruzilhadas e prontamente o Rei nomeou a sua Rainha. Juntos eles passaram a reinar os caminhos das trevas e da luz e sob o seus comandos milhares de entidades subordinadas que fizeram do Reino das sete encruzilhadas o maior reino do astral médio superior.
Passou-se muitos anos e o Rei que havia envenado a rainha veio a morrer durante uma batalha, e este foi resgatado pelos soldados da Rainha das sete encruzilhadas e o mesmo foi levado até ela. O homem ainda atônico sem entender ainda o que estava acontecendo com ele, se viu diante daquela poderosa mulher a qual foi obrigado a curvar-se e a servi-la para o resto da sua eternidade como castigo por ter-la envenenado. E hoje através das suas histórias que compreendemos que o povo de exu não são entidades perdidas do baixo astral e sim entidades respeitadas e de muita importância no mundo astral superior e inferior.
A Pomba-Gira Rainha das Sete Encruzilhadas adora a cor Maravilha, Vermelho, Preto e Dourado trazendo na mão um cedro de ouro. Suas oferendas são sempre as mais caras, pois ela é muito exigente. A Pomba-Gira Rainha das 7 Encruzilhadas também é conhecida no sudeste do país como “Dona 7” Se apresenta como uma mulher de meia idade, muito reservada , educada, iteligente e culta.Ao contrários que muitas pessoas pensam... é uma entidade calma e tranqüila, mais quando chega ao mundo para deixar seu recado, traz na garganta um grito de guerra onde expressa todo o seu poder de vitórias.“Foi Iansã quem lhe deu força! Ela é a Rainha do Candomblé... vamos sarava nossa Rainha Pomba-Gira ela é o exu mulher... bis: Vamos sarava nossa Rainha Pomba-Gira ela é o exu mulher...”Saravá D.Rainha!
MARIA PADILHA - POMBA GIRA
MARIA PADILHA A POMBA GIRA
Falar desta entidade tão apreciada e poderosa dentro daUmbanda é uma honra! Mais como existem tantas histórias relacionadas a esta entidade, que achei melhor incluir aqui uma poesia que se baseia na sua real história e ao mesmo tempo tem a síntese desta nobre entidade que é pomba gira Maria Padilha das Almas.
Vou contar uma lenda de uma pobre Maria ,Que conheceu o luxo e a agonia !Vou contar a lenda de Maria Padilha ,Que escondia a sedução sob a mantilha !Ela viveu no século XIV , cheio de magia ,Misticismo e fantasia !
Ela nasceu na Espanha valorosa ,Formosa e maravilhosa !Ainda criança , Maria Padilha foi abandonada ...Por sua mãe , que era uma coitada ...Ela era filha de mãe solteira ...E virou uma órfã verdadeira !Ela nunca teve uma família inteira ...Assim , ela foi criada por uma feiticeira !Ela gostava de dançar o “flamenco” sensual ... De uma forma especial !Ela gostava de vestir preto e vermelho ...Para treinar a dança no espelho!
Na adolescência , ela virou uma cortesã elegante ...Conhecendo muita gente importante !Ela foi apresentada à Dom Pedro I de Castela ...De uma forma elegante e bela ...Pelo primeiro ministro numa festa ...Ao som de uma linda orquestra!
Assim , os dois dançaram ...E se apaixonaram ...Mas , Pedro estava noivo de Branca de Bourbon ,Que era frágil e sempre saia do tom !Mas , Maria Padilha fez uma bruxaria ,Que gerou uma grande agonia :Ela jogou um feitiço no cinto em que Branca ...De uma forma ingênua e franca ...Presenteou o seu amado ...De um jeito calado !
Assim , depois do casamento ...Sem nenhum sentimento ...Aconteceu um tormento :Branca , dois dias depois , foi abandonada ...Sem entender , absolutamente , nada !
Depois , os membros bastardos da família real ...Seqüestraram Pedro de um jeito sensacional !Mas , com a ajuda de Maria Padilha ... Pedro escapou de toda aquela matilha !Então , ele decidiu transferir sua corte para Alcazar de Sevilha ...Junto com sua amada Maria Padilha !Depois , ele bolou uma vingança sem piedade ...E matou seus 9 irmãos traiçoeiros de verdade !Por causa desta vingança de fel ...Ele ficou conhecido como : Pedro , o cruel !Com Maria Padilha , ele teve 4 crianças ...Carregadas de coragem e esperanças !
Porém , um dia ...Cheio de agonia ...A linda Maria ...Morreu vítima da peste negra com muita dor ...Mas , Pedro chorando com ardor ...Nomeou a amada morta como rainha original ...De uma forma especial !Porém Pedro , o cruel ...Conheceu o próprio fel ...Morrendo nas mãos do único irmão bastardo que escapou a sua ira ...Mas , que conheceu a atrocidade e a mentira !Esta é a história de Maria Padilha ,Que escondia a sedução sob a mantilha ...E que de tanto fazer magias e de possuir um olhar de vampira ...Tem seitas que dizem que ela é a real pomba – gira .
Maria Padilha é uma pomba-gira muito feiticeira e adora vestir preto e vermelho, recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros de chão como em cemitérios. Adora bebida Anis, farofa amarela e bolinhos de carne moída com pimenta, Recebe rosas vermelhas, cigarrilhas e adereços de mulher. Trabalha para ambos os lados, basta pedir que ela estará lá prontinha para te ajudar! Amarra, desamarra, abre e fecha caminhos... Quando esta incorporada é muito dançante e alegre, fala alto e dá muita risada ”É noite no cemitério... é noite em zoxilá...é exu Maria Padilha que acaba de chegar... trás no ombro uma coruja... sua saia vem rodar... vem rodar exu das a rainha zoxilá.Exú/ Esù / Dono da Encruzilhada/
ORIXÁ EXÚ E SUA LENDA
O Orixa Exú é o verdadeiro mal e bem dentro de um só ser, também conhecido com eleguá, elegbará, bara.
Exú rege a dinâmica, o movimento, os seres humanos quando foram criando por olodumare ficam parados igual a um boneco dai olodumare acrescentou um bara (que habita o corpo) dentro de cada ser humano para que ele tivesse dinâmica.
Esú mora na encruzilhada e é controvertido. Tem um gênio travesso e faz o que lhe pedem. Não tem noção de bem e de mal e se movimenta apontando o pênis para o lugar onde quer ir. Não existe lugar no passado, presente ou futuro a que Esú não possa ir. Também é associado a sexualidade – a segunda fome humana.
Filho primogênito de Iemanjá (lenda) com Orunmila (Lenda), o deus da adivinhação e irmão de Ogun, Xangô e Oxossi, era voraz e insaciável. Conseguiu comer todos os animais da aldeia em que vivia. Depois disso, passou a comer as árvores, os pastos, tudo o que via até chegar ao mar. Orunmila previu então que Eu não pararia e acabaria comendo os homens, e tudo o que visse pela frente, chegando mesmo a comer o céu. Ordenou então a Ogun (oriki) que contivesse o irmão Esú a qualquer custo. Para conseguir isso, Ogun foi obrigado a matar Esú, a fim de preservar a terra criada e os seres humanos. Mesmo assim, depois da morte de Esú, a natureza, os pastos, as árvores e os rios, tudo permaneceu ressecado e sem vida, doente e morrendo. Um babalaô (representante de Orunmila na terra) alertou Orunmila de que o espírito de Esú sentia fome e desejava ser saciado, ameaçando provocar a discórdia entre os povos como vingança pelo que Orunmila e Ogunhaviam feito. Orunmila determinou então que em toda e qualquer oferenda que fosse feita pelos homens a um orixá, houvesse uma parte em homenagem a Esú, e que essa parte seria anterior a qualquer outra, para que se mantivesse sempre satisfeito e assim possibilitasse a concórdia.
Dia da semana: segunda-feira
Cores: preto e azul escuro (entre os Iorubas) e preto e vermelho (angolanos).
Elemento: Fogo e ar
Símbolo: Ogó (um pênis de madeira, com búzios pendurados simbolizando o sêmen).
Número: 1
Comida: farofa (ipade)
Filho primogênito de Iemanjá (lenda) com Orunmila (Lenda), o deus da adivinhação e irmão de Ogun, Xangô e Oxossi, era voraz e insaciável. Conseguiu comer todos os animais da aldeia em que vivia. Depois disso, passou a comer as árvores, os pastos, tudo o que via até chegar ao mar. Orunmila previu então que Eu não pararia e acabaria comendo os homens, e tudo o que visse pela frente, chegando mesmo a comer o céu. Ordenou então a Ogun (oriki) que contivesse o irmão Esú a qualquer custo. Para conseguir isso, Ogun foi obrigado a matar Esú, a fim de preservar a terra criada e os seres humanos. Mesmo assim, depois da morte de Esú, a natureza, os pastos, as árvores e os rios, tudo permaneceu ressecado e sem vida, doente e morrendo. Um babalaô (representante de Orunmila na terra) alertou Orunmila de que o espírito de Esú sentia fome e desejava ser saciado, ameaçando provocar a discórdia entre os povos como vingança pelo que Orunmila e Ogunhaviam feito. Orunmila determinou então que em toda e qualquer oferenda que fosse feita pelos homens a um orixá, houvesse uma parte em homenagem a Esú, e que essa parte seria anterior a qualquer outra, para que se mantivesse sempre satisfeito e assim possibilitasse a concórdia.
Dia da semana: segunda-feira
Cores: preto e azul escuro (entre os Iorubas) e preto e vermelho (angolanos).
Elemento: Fogo e ar
Símbolo: Ogó (um pênis de madeira, com búzios pendurados simbolizando o sêmen).
Número: 1
Comida: farofa (ipade)
Saudação: Laro-yê, Esú! (veja o oriki de exu)
Folhas: ortíga, caçansão, arrebenta cavalo (veja as folhas de exú)
Odu regente: Okaran (leia sobre este odu)
ORIXÁ IKÚ (A TÃO TEMIDA MORTE)
Ikú era um jovem guerreiro, forte e muito bonito. Sua beleza era tamanha que impressionava tanto às mulheres quantos aos homens.As mulheres encantavam-se tanto com sua bela figura que onde quer que o vessem, acompanhavam-no, só para poderem continuar admirando aquela criatura tão encantadora. Não podia desviar os olhos dele.
Os homens, embora tentassem disfarçar ou não querem admitir que estavam encantados com a beleza de Ikú, também acabavam seguindo-o.
Alguns do tipo machão, diziam que seguiam- no somente por curiosidade de saber quem era e onde morava.
Só que Ikú morava a no Igbo-ikù (floresta dos mortos ou floresta da morte), de de onde quem quer que fosse até lá e entrasse, jamais sairia; nunca mais era visto, pois fôra para o Igbo-ikú.
E todo o encanto e beleza de Ikú tinham justamente o objetivo de chamar a atenção das pessoas e atraí-las, e que inadvertidamente seguiam-no e penetravam no igbó-ikú, o reino dos mortos, onde, evidentemente, o rei era o próprio Ikú.
YAMIMXORONGÁ
Na liturgia tradicional Yoruba a que deu origem a Afro-brasileira, a Mãe Universal é denominada como a própria Terra-Negra, consequentemente possuindo vários nomes referentes a seus vários aspectos, não só dentro do âmbito natural como também dentro de vários âmbitos religiosos Yorubà. Um de seus títulos mais respeitado é ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, nome que é cultuada na "Sociedade Òsòróngà".
Já na sociedade Òrìsà onde é cultuada primordialmente junto com ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ, principalmente por ser o âmbito que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ entra ritualmente no contexto feminino na interação com o oposto através de tudo que é Branco, se relacionando intimamente no culto da cabaça de Efun, atuando como um significante complemento na formação do Par universal e sobrenatural, ou seja, a união dos opostos refletida numa visão da união de ÒÒRÌSÀNLÀ como o esposo mítico da grande Mãe Òrìsà ÌYÀMÌ-NLÀ, renomeada necessariamente com o nome de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ onde é primordialmente proprietária da cor vermelha, cor símbolo da vida, fonte de energia, poder sobrenatural, vivacidade, crescimento, dinamismo, movimento, possibilidade, sensibilidade, fertilidade.
Somente após a união ritual do branco com o vermelho, os quais unidos ritualmente são aspecto rituais capazes de dar existência à algo, tanto espiritual quanto físico, ou seja, a única forma de se fazer nascer ritualmente a força de um determinado Òrìsà no culto e principalmente numa cabeça de Yawo, como também expressam a forma de união dos gêneros (macho e fêmea) presidindo o nascimento de seres físicos no planeta.
O que é preciso distinguir sobre o nome ÒSÒRÓNGÀ, que é nada mais nada menos, que uma Sociedade executora de rituais aos ancestrais, onde ÌYÀMÌ encabeça como a matriarca das IYÁ-MI (minhas mães), ou seja, tanto Òrìsà’s Obirin (fêmeas) quanto os espíritos das Mães remotas e recentemente desencarnadas (Egungun feminino), cultuadas num complexo de ascensão a feminilidade, onde o homem principalmente tem seu precioso desempenho, administrando as foças femininas, num outro tipo de interação dos opostos, agora força sobrenatural feminina somada a força física masculina, ato precioso para ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, que abençoa os homens com fecundidade através de Òòrìsà’nlà.
No culto chamado Awo-Funfun, ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ é conhecida como a Mãe vermelha, onde necessariamente é mantida com esse mesmo nome, estruturalmente cultuada como esposa mítica de ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ, onde entre muitos títulos classificados funfun’s (primordiais) é também chamada de IYEMOWO (mãe que possibilita dinheiro à suas filhas), ou seja, os búzios, elemento este símbolo da riqueza e ancestralidade de todas as Iyagbas, pertencendo primordialmente a Bàbáluàiyé o Òrìsà que possibilita riquezas matérias. Este fato é comprovado na iniciação de um Yawo seja à ÌYÀMÌ ou IYEMONJA, quando irrevogavelmente tanto em pequenos ou grandes rituais, seus Elegun’s saem à público com suas roupas Vermelha ou Branca completamente cobertas de Aje ( Búzios), num pedido único de riqueza seguidamente expressando a antigüidade desse Supremo Òrìsà feminino, seja qual for seu aspecto.
Dizer que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ não é um Òrìsà, ou dizer que Ela simplesmente não tem iniciação num culto próprio, é indiscutivelmente incorrer numa enorme falta de conhecimento referente a ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ.
IROKO CONHEÇA MAIS SOBRE ESSE ORIXÁ DO CANDOMBLE
Orixá Iroko ou Yroko pouco cultuado no candomblé, mais um orixá muito respeitado pelos africanos, sendo um santo que representa a ancestralidade.
Iroko representa o tempo. É a árvore primordial. A primeira dádiva da terra (Oduduwa) aos homens. Existe desde o princípio dos tempos e a tudo assistiu, a tudo resistiu e resistira. Mesmo assim é pouco cultuado no candomblé brasileiro.
Iroko representa o tempo. É a árvore primordial. A primeira dádiva da terra (Oduduwa) aos homens. Existe desde o princípio dos tempos e a tudo assistiu, a tudo resistiu e resistira. Mesmo assim é pouco cultuado no candomblé brasileiro.
Iroko é a essência da vida reprodutiva. Do poder da terra. Alguns mitos dizem que Iroko é o cajado de Oduduwa, a terra, que através dele ensina os homens o sentido da vida. É a permanência dentro da impermanência e impermanência na permanência. O ciclo vital que não muda com o transcorrer da eternidade. A infinita e generosa oferta que a natureza nos faz, desde que saibamos reverenciá-la e louva-la. É também conhecido nos candomblés como “Tempo”, embora seja uma designação própria do rito angola. Diz o mito que no princípio de tudo, a primeira árvore nascida foi Iroko. Ele era capaz de muita magia, tanto para o bem quanto para o mal, e se divertia atirando frutos aos pés das pessoas que passavam.
Quando não tinha o que fazer, brincava com as pedras que guardava nos ocos de seu tronco. Um dia, as mulheres de uma aldeia próxima ficaram todas estéreis, por ação das Iyami. Então elas foram a Iroko e pediram a fertilidade. Iroko, contudo, exigiu dádivas em troca, pois é preciso abrir espaço para receber dons, como é preciso perder as flores para receber frutos. As mulheres concordaram e prometeram muitos presentes. Uma delas, contudo, tendo como única riqueza seu filho, prometeu dar a Iroko esta criança. Quando engravidaram, as mulheres foram a Iroko e fizeram as oferendas. Menos a que prometera a criança, pois ela amava muito o filinho.
Iroko ficou muito zangado e aguardou o dia em que a criança brincava ao redor dele e a raptou. Quando a mãe foi buscar a criança, Iroko lembrou a mulher de sua promessa, ameaçando matar o outro filho que lhe dera, caso ela retirasse “sua” criança dali. Então a mulher, desesperada, procurou o babalaô, que jogando os búzios sugeriu que ela mandasse fazer um boneco de madeira com as feições de uma criança, banhasse com determinadas ervas e quando Iroko estivesse dormindo, substituísse o a criança pelo boneco. E assim ela fez. Até hoje se pode ver, nas gameleiras brancas o bebê de Iroko, repousando deitado em seus galhos. Em suas copas vivem também as Iyami Oshorongá, as ajés (feiticeiras) da floresta.
Dia da semana: quinta-feira
Símbolo: Grelha (representando as direções do tempo).
Número: 11
Comida: inhame e carneiro
Comida de Logun ede – Agrado – Oferenda - Adimu
Vejamos aqui como se preparar uma comida para o Orixá Logun edé (Cultuado no Candomblé).Comida de Logum, mas também chamado de Adimu, Ajeun,Oferenda.
O nome da comida de Logun é Omolokum para Logunedé;
Vejamos aqui os Ingredientes para o preparo da comida de Logun:
- 500g. de feijão fradinho
- 500g. de milho
- 01 cebola
- 4 ovos
- azeite de oliva;
Vejamos aqui os Ingredientes para o preparo da comida de Logun:
- 500g. de feijão fradinho
- 500g. de milho
- 01 cebola
- 4 ovos
- azeite de oliva;
Agora aprendendo como preprar a comida do Orixá Logun:
Modo de Preparo: Coloque o feijão fradinho para cozinhar com cebola e azeite de oliva. Em outra panela cozinhe o milho. Depois do feijão fradinho cozido amasse-o bem até formar uma pasta. Em uma travessa coloque o omolokum (massa do feijão fradinho) de maneira que ocupe a metade da travessa e na outra metade coloque o milho cozido, regue com oliva e enfeite o omolokum com os quatro ovos cortados em quatro, e o milho enfeite com côco cortado em tirinhas.
Oriki de LOGUN EDE (saudação, Louvação, Reza, Invocação)
Um orgulhoso fica infeliz que um outro esteja contente
É difícil fazer uma corda com as folhas espinhosas da urtiga
Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe...
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Ganagana bi ninu elomi ninu
A se okùn soro èsinsin
Tima li ehin yeye re
Okansoso gudugu
Oda di ohùn
O ko ele pé li aiya
Ala aiya rere fi owó kan
Ajoji de órun idi agban
Ajongolo Okunrin
Apari o kilo òkò tímotímo
O ri gbá té sùn li egan
O tó bi won ti ji re re
A ri gbamu ojiji
Okansoso Orunmila a wa kan mà dahun
O je oruko bi Soponna
Soro pe on Soponna e nià hun
Odulugbese gun ogi órun
Odolugbese arin here here
Olori buruku o fi ori já igi odiolodi
O fi igbegbe lù igi Ijebu
O fi igbegbe lú gbegbe meje
Orogun olu gbegbe o fun oya li o
Odelesirin ni ki o wá on sila kerepa
Agbopa sùn kakaka
Oda bi odundun
Jojo bi agbo
Elewa ejela
O gbewo li ogun o da ara nu bi ole
O gbewo li ogun o kan omo aje niku
A li bilibi ilebe
O ti igi soro soro o fibu oju adiju
Koro bi eni ló o gba ehin oko mà se ole
O já ile onile bó ti re lehin
A li oju tiri tiri
O rí saka aje o dì lebe
O je owú baludi
O kó koriko lehin
O kó araman lehin
O se hupa hupa li ode olode lo
Òjo pá gbodogi ró woro woro
O pà oruru si ile odikeji
O kó ara si ile ibi ati nyimusi
Ole yo li ero
O dara de eyin oju
Okunrin sembeluju
Ogbe gururu si obè olori
A mò ona oko ko n ló
A mo ona runsun rdenreden
O duro ti olobi kò rà je
Rere gbe adie ti on ti iye
O bá enia jà o rerin sún
O se adibo o rin ngoro yo
Ogola okun kò ka olugege li òrùn
Olugege jeun si okurú ofun
O já gebe si orún eni li oni
O dahun agan li ohun kankan
O kun nukuwa ninu rere
Ale rese owuro rese / Ere meji be rese
Koro bi eni lo
Arieri ewo ala
Ala opa fari
Oko Ahotomi
Oko Fegbejoloro
Oko Onikunoro
Oko Adapatila
Soso li owuro o ji gini mu òrún
Rederede fe o ja kùnle ki agbo
Oko Ameri èru jeje oko Ameri
Ekùn o bi awo fini
Ogbon iyanu li ara eni iya ti n je
O wi be se be
Sakoto abi ara fini
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Um orgulhoso fica infeliz que um outro esteja contente
É difícil fazer uma corda com as folhas espinhosas da urtiga
Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe
Ele é sozinho, ele é muito bonito
Até a voz dele é agradável
Não se coloca as mãos sobre o seu peito
Ele tem um peito que atrai as mãos das pessoas
O estrangeiro vai dormir sobre o coqueiro
Homem esbelto
O careca presta atenção à pedra atirada certeiramente
Ele acha duzentas esteiras para dormir na floresta
Acordá-lo bem é o suficiente
Nós somente o vemos e o abraçamos como se ele fosse uma sombra
Somente em Orunmila nós tocamos, mas ele não responde
Ele tem um nome como Soponna
É difícil alguém mau chamar-se Soponna
Devedor que faz pouco caso
Devedor que anda rebolando displiscentemente
Ele é um louco que quebra a cerca com a cabeça
Ele bate com seu papo numa árvore Ijebu
Ele quebrou sete papos com o seu papo
A segunda mulher diz ao papo para usar um pente (para desinchar o papo)
Um louco que diz que o procurem lá fora na encruzilhada
Aquele que tem orquite ( inflamação dos testículos) e dorme profundamente
Ele é fresco como a folha de odundun
Altivo como o carneiro
Pessoa amável anteontem
Ele carrega um talismã que ele espalha sobre o seu corpo como um preguiçoso
Ele carrega um talismã e briga com o filho do feiticeiro dando socos
Ele veste boas roupas
Com um pedaço de madeira muito pontudo ele fere o olho de um outro
Rápido como aquele que passa atrás de um campo sem agir como um ladrão
Ele destroi a casa de um outro e com o material cobre a sua
Ele tem olhos muito aguçados
Ele acha uma pena de coruja e a prende em sua roupa
Ele é ciumento e anda "rebolando" displiscentemente
Ele recolhe as ervas atrás
Ele recolhe as ervas atrás
Ele anda "rebolando" desengonçado para ir ao pátio interior de um outro
A chuva bate na folha de cobrir telhados e faz ruído
Ele mata o malfeitor na casa de um outro
Ele recolhe o corpo na casa e empina o nariz
O preguiçoso está satisfeito entre os passantes
Ele é belo até nos olhos
Homem muito belo
Ele coloca um grande pedaço de carne no molho do chefe
Ele conhece o caminho runsun redenreden
Ele conhece o caminho do campo e não vai lá
Ele está ao lado do dono dos obi e não os compra para comer
O gavião pega o frango com as penas
A noite coisa sagrada, de manhã coisa sagrada /
Ele briga com qualquer um e ri estranhamente
Ele tem o hábito de andar como a um bêbado que bebeu
Sessenta contas não podem rodear o pescoço de um papudo
O papudo come no inchaço de sua garganta
Ele quebra o papo do pescoço daquele que o possui
Ele dá rapidamente crianças às mulheres estéreis
Ele guarda seus talismãs numa pequena cabaça
Duas vezes assim coisa sagrada
Rápido como alguém que parte
A proibição do pássaro branco é o pano branco
Ele mexe os braços fantasiosamente
Marido de Ahotomi
Marido de Fegbejoloro
Marido de Onikunoro
Marido de Adapatila
Bem desperto, ele acorda de manhã já com o arco e flecha no pescoço
Como um louco ele se debate para colocar os joelhos no chão, como o carneiro
Marido de Ameri que dá mêdo
Leopardo de pele bonita
Ele expulsa a infelicidade do corpo de alguém que tem infelicidade
Assim ele diz e assim ele faz
Orgulhoso que possui um corpo muito belo.
LOGUN - Logun edé - Orixá filho de Oxossi no Candomblé - Santo da Pureza
Logun-Edé, chamado geralmente apenas de Logun, é o ponto de encontro entre os rios e as florestas, as barrancas, beiras de rios, e também o vapor fino sobre as lagoas, que se espalha nos dias quentes pelas florestas. Logun representa o encontro de natureza distintas sem que ambas percam suas características. É filho de Oxossi com Oxum, dos quais herdou as características. Assim, tornou-se o amado, doce e respeitado príncipe das matas e dos rios, e tudo que alimenta os homens, como as plantas, peixes e outros animais, sendo considerado então o dono da riqueza e da beleza masculina. Tem a astúcia dos caçadores e a paciência dos pescadores como principais virtudes.
Dizem os mitos que sendo Oxossi e Ogum extremamente vaidosos, não puderam viver juntos, pois competiam pelo prestígio e admiração das pessoas e terminaram separando-se. Ficou combinado entre eles que Logun-Edé viveria seis meses nas águas dos rios com Oxum e seis meses nas matas, com seu pai Oxossi. Ambos ensinariam a Logun a natureza dos seus domínios. Ele seria poderoso e rico, além de belo.
No entanto, o hábito da espreita aprendido com seu pai, fez com que, um dia, curioso a respeito da beleza do corpo de sua mãe, de que tanto se falava nos reinos das águas, Logun-Edé vestindo-se de mulher fosse espiá-la no banho. Como Oxum estivesse vivendo seu romance com Xangô, tio de Logun, e Xangô tivesse exigido como condição do casamento que ela se livrasse de Logun, Oxum aproveitou a oportunidade para punir Logun com sua transformação num orixá meji (hermafrodita) e abandona-lo na beira do rio. Iansã o encontra, e fascinada pela beleza da criança leva Logun para casa onde, juntamente com Ogum, passa a cria-lo e educa-lo.
Com Ogum, Logun-Edé aprendeu a arte da guerra e da forja, e com Iansã, o amor a liberdade. Diz o mito que Logun tinha tudo, menos o amor das mulheres, pois mesmo Iansã, quando roubada de Ogum por Xangô, abandona Logun com seu tio, criando assim um profundo antagonismo entre Xangô e Logun, já que por duas vezes Xangô lhe tira a mãe.
Em outro episódio Logun vai brincar nas águas revoltas (a deusa Obá, também esposa de Xangô) e esta tenta mata-lo como vingança contra Oxum que lhe fizera uma enorme falsidade. Oxum, vendo em seu jogo de búzios o que estava sucedendo com seu filho abandonado, pede a Orunmilá que o salve e este, que sempre atendia às preces da filha de Oxalá, faz uma oferenda a Obá que permite então que os pescadores salvem Logun-Edé, encarregando-o de proteger, a partir daquele dia,os pescadores, as navegações pelos rios e todos os que vivessem à beira das águas doces.
Logun nunca se casou, devido ao seu caráter infantil e hermafrodita, e sua companhia predileta é Ewá, que também vive, como ele, solitária e no limite de dois mundos diferentes.
Dia da semana: quinta-feira
Dizem os mitos que sendo Oxossi e Ogum extremamente vaidosos, não puderam viver juntos, pois competiam pelo prestígio e admiração das pessoas e terminaram separando-se. Ficou combinado entre eles que Logun-Edé viveria seis meses nas águas dos rios com Oxum e seis meses nas matas, com seu pai Oxossi. Ambos ensinariam a Logun a natureza dos seus domínios. Ele seria poderoso e rico, além de belo.
No entanto, o hábito da espreita aprendido com seu pai, fez com que, um dia, curioso a respeito da beleza do corpo de sua mãe, de que tanto se falava nos reinos das águas, Logun-Edé vestindo-se de mulher fosse espiá-la no banho. Como Oxum estivesse vivendo seu romance com Xangô, tio de Logun, e Xangô tivesse exigido como condição do casamento que ela se livrasse de Logun, Oxum aproveitou a oportunidade para punir Logun com sua transformação num orixá meji (hermafrodita) e abandona-lo na beira do rio. Iansã o encontra, e fascinada pela beleza da criança leva Logun para casa onde, juntamente com Ogum, passa a cria-lo e educa-lo.
Com Ogum, Logun-Edé aprendeu a arte da guerra e da forja, e com Iansã, o amor a liberdade. Diz o mito que Logun tinha tudo, menos o amor das mulheres, pois mesmo Iansã, quando roubada de Ogum por Xangô, abandona Logun com seu tio, criando assim um profundo antagonismo entre Xangô e Logun, já que por duas vezes Xangô lhe tira a mãe.
Em outro episódio Logun vai brincar nas águas revoltas (a deusa Obá, também esposa de Xangô) e esta tenta mata-lo como vingança contra Oxum que lhe fizera uma enorme falsidade. Oxum, vendo em seu jogo de búzios o que estava sucedendo com seu filho abandonado, pede a Orunmilá que o salve e este, que sempre atendia às preces da filha de Oxalá, faz uma oferenda a Obá que permite então que os pescadores salvem Logun-Edé, encarregando-o de proteger, a partir daquele dia,os pescadores, as navegações pelos rios e todos os que vivessem à beira das águas doces.
Logun nunca se casou, devido ao seu caráter infantil e hermafrodita, e sua companhia predileta é Ewá, que também vive, como ele, solitária e no limite de dois mundos diferentes.
Dia da semana: quinta-feira
Cores: Azul e amarelo
Símbolo: Ofá (arco e flecha) e Abebê (espelho de mão)Número: 3
Comida: milho e coco e
Saudação: Loci loci, Logun!
Omolu Orixá rege o singo de Aquário
O orixá Omolu ou Obaluaiê rege o signo de Aquário – Para os irmãos nascide 20 de janeiro a 18 de fevereiro. O Orixá que lhe pretege é: Omolu.Na Umabanda é sincretizada por São Lázaro e São Roque; noCandomblé (Omolu, Sapatá, Xapanã, Obaluaiê, Jagun)
- Número de sorte, 4 e 7;
Elemento, terra e ar;
Odu que rege Obaluaiê: Odi
Comida principal ou Oferenda: Oduburu (Pipoca estourada no azeite doce ou na areia)
Planeta, Urano; Metal, alumínio e urânio; Pedras, safira e todas de cor azul e lilás escuro;
Colar de proteção vermelho, preto e branco, estas cores na mesma guia;
Vela na Quimbanda, vermelha e preta: na Umbanda, branca.
Para conhecer mais sobre o Orixá Omolu ou Obaluaiê.
Para os regidos por Omolu (Obaluaiê) nas relações humanas, são mais compatíveis com as pessoas dos:
Signos, Carneiro, Gêmeos, Balança, Sagitário;
Com os Orixás: Ogum, Ibeji, Oxossi, Pomba Gira; Santo, São Jorge, S. Cosme e S. Damião, São Sebastião, (Quimbanda).
Os filhos deste signo apresentam, na maioria dos casos, algum defeito físico. São sonhadores, gostam de viajar. Serão os primeiros passageiros para outros planetas. Seus negócios devem ser feitos instantaneamente, pois tais pessoas são volúveis e mudam de pensar num piscar de olhos. Num estabelecimento comercial, o vendedor sofre em atender a um aquariano não vai buscá-las, já que mudou de idéia.
Os Omo Omolu Sentem atração especial para atender os fracos e doentes, e mesmo para ocupar cargos de assistência social. São de estatura mediana, não se amedrontam estará ligado ao assunto, pois o aquariano está cem anos na frente dos demais signos. Quando nos estamos indo eles já estão de volta com a solução para o problema.
Obaluaie- o Candomble e Qualidade de Orixas Omolu
Ervas do Orixa Obaluaiê - Omolu - Obaluyiê/ Obaluaiê Ewe Orixa. Este ditado yoruba diz que: Ko si ewe Ko si orixa, Tradução: sem folha não há Orixá Ervas Orixa Obaluaiêou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc... Folhas de Omolu ou Obaluaiê – Ervas de Osae - Obaluaiê Orixa Erva-de-passarinho – Ewe afomom Patinho roxo – Ewe kankanesin Baba-de-boi – Ewe Tó Sete sangrias – Ewe amun Jinipao – Ewe bujê Rabujo – Ewe apejebi Cantiga...
Obaluaiê ou Obaluiye no Candomble possui algumas qualidade ou caminhos de Orixá.
Alguns relatos afirmam que Obaluaiê é filho de Nanã (lenda), Obaluaiê foi criado por Iemanjá (lenda) e Iansã (lenda), também irmão de Oxumarê, Iroko e Ewá.
- Jagun
- Agbagba (ligação com Oyá)
Omolu Obàluáyê Soponna/Sapata/Sakpatá
Afoman/Akavan/Kavungo (ligação com Exú)Savalu/Sapekó (ligação com Nana)
Dasa Arinwarun (wariwaru) título de xapanan
Azonsu/Ajansu/Ajunsu (ligação com Oxalá, Oxumare)
Azoani (ligação com Yemanjá e Oyá)
Posun/Posuru Agoro Tetu/Etetu
Topodun Paru Arawe/Arapaná(ligação com oyá)
Ajoji/Ajagun (ligação com Ogun, Oxagian)
Avimaje/Ajiuziun (ligação com Nana, Ossain)
Ahoye Aruaje Ahosuji/Segí (Ligação com Yemanjá, Oxumare/Besen )
Ervas do Orixa Obaluaiê - Omolu - Obaluyiê/ Obaluaiê Ewe Orixa
Ervas do Orixa Obaluaiê - Omolu - Obaluyiê/ Obaluaiê Ewe Orixa.
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Obaluaiêou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas de Omolu ou Obaluaiê – Ervas de Osae - Obaluaiê Orixa
Erva-de-passarinho – Ewe afomom
Patinho roxo – Ewe kankanesin
Baba-de-boi – Ewe Tó
Sete sangrias – Ewe amun
Jinipao – Ewe bujê
Rabujo – Ewe apejebi
Cantiga da Folha Ewe Afomom:
È n ma kaxá go le sin,
È n ma kaxá go le sin,
Afomon ki bi kan,
È n ma kaxá go le sin egé,
Oriki de OBALUAYÊ (saudação, Louvação, Reza, Invocação)
Oriki de Obaluaie ou Omolu Orixá forte Abatá que floresce exuberante como as folhas da árvore ajó Orixá que pune a mãe juntamente com o filho Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da.
Oriki de Obaluaie ou Omolu
Orixá forte
Abatá que floresce exuberante como as folhas da árvore ajó
Orixá que pune a mãe juntamente com o filho
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Orìsà Jìngbìnì
Abàtà, Arú Bí Ewè Ajó
Orisá Tí Nmú Omo Mú Ìyá
Bí Obaluayê Bá Mú Won Tún
O Tún Lè Sáré Lo Bábá
Orìsà Bí Àjé
Obaluayê mo Ilé Osó, Ó Mo Ilé Àjé
O Gbá Osó L'Ójú,
Osó Kún Fínrínfínrín
O Pa Àjé Ku Ìkan Soso
Orìsà Jìngbìnì
Obaluayê A Mú Ni Toùn Toùn
Obaluayê SSí Odù Re Hàn Mí
Kí Ndi Olówó
Kí Ndi Olomo
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Orixá forte
Abatá que floresce exuberante como as folhas da árvore ajó
Orixá que pune a mãe juntamente com o filho
Depois que Obaluaê acabar de castigá-los
Ainda poderá castigar o pai
Orixá semelhante a uma feiticeira
Obaluaê conhece tanto a casa do feiticeiro como a da bruxa
Desafiou o feiticeiro
E este correu desesperado
Matou todas as bruxas permitindo que apenas uma vivesse
Orixá forte
Obaluaê, que faz as pessoas perderem a voz
Obaluaê, abra seu odu para mim
Para que eu seja uma pessoa próspera
Para que eu seja uma pessoa fértil.
OMOLU OU OBALUAIE - ORIXÁ NO CANDOMBLE
Cantiga de OMOLU OBALUAIÊ Obaluaiê ou Omolu (os nomes se referem as fases míticas, onde o mesmo deus seria mais jovem ou mais velho), é a energia que rege as pestes como a varíola, sarampo, catapora e outras doenças de pele. Ele representa o ponto de contato do homem (físico) com o mundo (a terra). A interface pele/ar. A aparência das coisas estranhas e a relação com elas. Ele também rege as doenças transmissíveis em geral. No aspecto positivo, ele rege e cura, através da morte e do renascimento. Diz...
Obaluaiê ou Omolu (os nomes se referem as fases míticas, onde o mesmo deus seria mais jovem ou mais velho), é a energia que rege as pestes como a varíola, sarampo, catapora e outras doenças de pele. Ele representa o ponto de contato do homem (físico) com o mundo (a terra). A interface pele/ar. A aparência das coisas estranhas e a relação com elas. Ele também rege as doenças transmissíveis em geral. No aspecto positivo, ele rege e cura, através da morte e do renascimento.
Diz o mito que Obaluaiê é filho de Nanã (a lama primordial de que foram feitas as cabeças – Ori – humanas) e Oxalá, tendo nascido cheio de feridas e de marcas pelo corpo como sinal do erro cometido por ambos, já que Nanan seduziu Oxalá, mesmo sabendo que ele era interditado por ser o marido de Yemonjá.
Ao ver o filho feio e malformado, coberto de varíola, Nana o abandonou à beira do mar, para que a maré cheia o levasse. Yemonjá o encontrou quase morto e muito mordido pelos peixes, e tendo ficado com muita pena, cuidou dele até que ficasse curado. No entanto Obaluaiê ficou marcado por cicatrizes em todo o corpo, e eram tão feias que o obrigavam a cobrir-se inteiramente com palhas. Não se via de Obaluaiê senão suas pernas e braços, onde não fora tão atingido. Aprendeu com Yemonjá e Oxalá como curar estas graves doenças. Assim cresceu Obaluaiê, sempre coberto por palhas, escondendo-se das pessoas, taciturno e compenetrado, sempre sério e até mal-humorado.
Um dia, caminhando pelo mundo, sentiu fome e pediu às pessoas de uma aldeia por onde passava que lhe dessem comida e água. Mas as pessoas assustadas com o homem coberto desde a cabeça com palhas expulsaram-no da aldeia e não lhe deram nada. Obaluaiê, triste e angustiado, saiu do povoado e continuou pelos arredores, observando as pessoas. Durante este tempo os dias esquentaram, o sol queimou as plantações, as mulheres ficaram estéreis, as crianças cheias de varíola e os homens doentes. Acreditando que o desconhecido coberto de palha amaldiçoara o lugar, imploraram seu perdão e pediram que ele novamente pisasse na terra seca.
Ainda com fome e sede, Obaluaiê atendeu ao pedido dos moradores do lugar e novamente entrou na aldeia, fazendo com que todo o mal acabasse. Então homens os alimentaram e lhe deram de beber, rendendo-lhe muitas homenagens. Foi quando Obaluaiê disse que jamais negassem alimento e água a quem quer que fosse, tivesse a aparência que tivesse. E seguiu seu caminho.
Chegando à sua terra, encontrou uma imensa festa dos orixás. Como não se sentia bem entrando numa festa coberto de palhas, ficou observando pelas frestas da casa. Neste momento Iansan, a deusa dos ventos, o viu nesta situação e, com seus ventos levantou as palhas, deixando que todos vissem um belo homem, já sem nenhuma marca, forte, cheio de energia e virilidade. E dançou com ele pela noite adentro. A partir deste dia, Obaluaiê e Iansã-Balé se uniram contra o poder da morte, das doenças e dos espíritos dos mortos, evitando que desgraças aconteçam entre os homens.
Os Yorubas acreditam que este mito nos mostra que o mal existe, que ele pode ser curado, mas principalmente que é preciso ter consciência do momento em que ele terminou, sabendo recomeçar após um violento sofrimento.
Obaluaiê rege também a força da terra (herdado de sua filiação a Nana), a umidade dela (por sua adoção por Yemonjá) e as doenças das plantações.
Dia da semana: segunda-feira
Cores: preto, vermelho e branco
Símbolo: Xaxará (um tubo de palha trançada com sementes mágicas e segredos dentro).
Número: 13
Comida: pipoca
Saudação: Atotô! (veja abaixo o Oriki completo de Omolu)
Oferendas para Orixá Ogum
Hoje um dia especial23 de abril é a data comemorativa a (São Jorge) Ogum o Orixá da luta, Guerrreiro não conheceu a derrota, a este trabalho pode ser feito para qualquer finalidade onde você procura a vitória sobre alguma causa que lhe interessa, (só não aconselho utilizar para casos de Amor). Um dia muito especial tanto para Umbanda, Candomblé quanto para os católicos, então revolvi postar dois Adimu (comidas) para Orixá Ogun. ABADO ERAN (Oferenda de Ogum) 1 kg de milho vermelho torrado...
Hoje um dia especial23 de abril é a data comemorativa a (São Jorge) Ogum o Orixá da luta, Guerrreiro não conheceu a derrota, a este trabalho pode ser feito para qualquer finalidade onde você procura a vitória sobre alguma causa que lhe interessa, (só não aconselho utilizar para casos de Amor). Um dia muito especial tanto para Umbanda, Candomblé quanto para os católicos, então revolvi postar dois Adimu (comidas) para Orixá Ogun. ABADO ERAN (Oferenda de Ogum)
1 kg de milho vermelho torrado
1 kg de milho vermelho cru
21 pedaços pequeno de carne de boi ou de caça
Azeite-de-Dendê
Preparar a Comida para Ogum
Após torrar o milho ponha em uma gamela acrescentando os pedaços de carne, misture tudo e regue com bastante azeite-de-dendê. Em seguida ofereça à Ògún acompanhado de Gin ou Uísque.
Esta comida só deve ser oferecida ao Orixa Ogun na rua, com a finalidade de destruir as energias negativas matando as dificuldades da vida pelo fato do milho esta torrado não brotando mais. O que logo depois deverá oferecer à Ogum na volta para casa o milho cru passar sobre a cabeça deixando cair diretamente no chão e jogando água por cima dos milhos com a finalidade de brota todas as coisas boas e dinheiro no caminho.
Abalá (comida, Adimu de Ogum)
(Bola de arroz doce)
Arroz branco
Leite de cabra
Açúcar
Erva doce
Pó de anis-estrelado
Como Preparar a Comida de Ogum
Cozinhar o arroz com açúcar em fogo médio. Depois de bem cozido acrescente o leite, erva doce e anis - estrelado, batendo bem com a colher de pau, até virar uma papa deixando ferver mais um pouco até obter uma pasta. Retire do fogo deixe esfriar e faça bolas.
Esta comida só não e oferecida a Orixás Ogun e Exú.
(ampliar foto para oração de São jorge)
Aqui você poderá ver outra comida de Ogum Comida para Ogum ( Adalu – Oferenda).
Saudação a Ogum (Oriki) aqui aprenda as Cantigas de Ogum
Ingredientes para Comida de Ogum:
1 kg de milho vermelho torrado
1 kg de milho vermelho cru
21 pedaços pequeno de carne de boi ou de caça
Azeite-de-Dendê
Preparar a Comida para Ogum
Após torrar o milho ponha em uma gamela acrescentando os pedaços de carne, misture tudo e regue com bastante azeite-de-dendê. Em seguida ofereça à Ògún acompanhado de Gin ou Uísque.
Esta comida só deve ser oferecida ao Orixa Ogun na rua, com a finalidade de destruir as energias negativas matando as dificuldades da vida pelo fato do milho esta torrado não brotando mais. O que logo depois deverá oferecer à Ogum na volta para casa o milho cru passar sobre a cabeça deixando cair diretamente no chão e jogando água por cima dos milhos com a finalidade de brota todas as coisas boas e dinheiro no caminho.
Abalá (comida, Adimu de Ogum)
(Bola de arroz doce)
Arroz branco
Leite de cabra
Açúcar
Erva doce
Pó de anis-estrelado
Como Preparar a Comida de Ogum
Cozinhar o arroz com açúcar em fogo médio. Depois de bem cozido acrescente o leite, erva doce e anis - estrelado, batendo bem com a colher de pau, até virar uma papa deixando ferver mais um pouco até obter uma pasta. Retire do fogo deixe esfriar e faça bolas.
Esta comida só não e oferecida a Orixás Ogun e Exú.
(ampliar foto para oração de São jorge)
Aqui você poderá ver outra comida de Ogum Comida para Ogum ( Adalu – Oferenda).
Saudação a Ogum (Oriki) aqui aprenda as Cantigas de Ogum
Comida para Ogum – Adalu - Oferenda
ADALU é um Adimu (comida, Oferenda, Agrado, trabalho) para Orixá Ogum: O Orixá Ogun é um santo muito vigoroso, não foge a luta, olha por seus filhos, vence a batalha sem olhar o motivo, Ogum não conheceu a derrota nos campos de batalha a até a morte (Orixá Ikú) tinha medo deste Orixá. Ogum Irmão de Oxossi ensinou Oxossi a guerriar, então quando oferecemos a Ogun estamos ciente de que a Vitória é certa. Temido pelos Yorubas, respeitado e reverenciados pelo Candomblé e a Umbanda. Ingredientes.
Ingredientes para Comida de Ogum:
Feijão preto
Milho vermelho cozido
Azeite-de-Dendê
Cebola ralada
Atàré moído
Camarões seco
Como Preparar a Comida do Ogum:
Misture o milho e o feijão, refogando com azeite-de-dendê, ataré (pimenta da costa), cebola e camarões.
Às vezes é oferecido acompanhado de carne dos animais sacrificados em seu ritual de matança, mas pode ser oferecido para qualquer finalidade, seja: Para problemas no trabalho, brigas, inimizades, inimigos que te percegue, conseguir uma vitória com ajuda de Ogum, mas não é aconselhável para o Amor, pois Ogum é duro igual o aço e para trabalhos no amor é preciso flexibilidade que não é uma das caraterísticas do Ogun.
Orixas protetor dos nascidos em Aries – Ogum
Conheça pela regência Orixás protetor para os nascidos de 21 de março a 19 de abril: Orixá Ogum. Orixá Ogum é sincretizado na Umbanda pelo Glorioso São Jorge. No Candomblé possui qualidades tais como: Já, Ajá, Xoroquê, Waris, Alabedé, Meji, etc. Número de sorte: 9, 3 e 7; Elemento: fogo; Planeta: marte Oferenda de Ogum: Ixú (inhame kará cozido, com mariwos espetados ) Metal: ferro; Pedra: rubi; Cor: vermelho; Odu de Ogum: Eta Ogundá Colar de proteção: vermelho...
Conheça pela regência Orixás protetor para os nascidos de 21 de março a 19 de abril: Orixá Ogum.
Orixá Ogum é sincretizado na Umbanda pelo Glorioso São Jorge.
No Candomblé possui qualidades tais como: Já, Ajá, Xoroquê, Waris, Alabedé, Meji, etc.
Número de sorte: 9, 3 e 7;
Elemento: fogo;
Planeta: marte
Oferenda de Ogum: Ixú (inhame kará cozido, com mariwos espetados )
Metal: ferro; Pedra: rubi; Cor: vermelho;
Odu de Ogum: Eta Ogundá
Colar de proteção: vermelho e branco (umbanda) Azulão (Candomblé)
Vela: vermelha e branca.
Nas relações humanas, são compatíveis com as pessoas dos: Signos, Gêmeos, Leão, Sagitário, Aquário;
Orixás: Ibeji, Nanã Buruku, Pomba Gira, Omolu;
Santo, S. Cosme e S. Damião, Sant' Ana, (Quimbanda), S. Lázaro ou S. Roque.
Orixá Ogum é sincretizado na Umbanda pelo Glorioso São Jorge.
No Candomblé possui qualidades tais como: Já, Ajá, Xoroquê, Waris, Alabedé, Meji, etc.
Número de sorte: 9, 3 e 7;
Elemento: fogo;
Planeta: marte
Oferenda de Ogum: Ixú (inhame kará cozido, com mariwos espetados )
Metal: ferro; Pedra: rubi; Cor: vermelho;
Odu de Ogum: Eta Ogundá
Colar de proteção: vermelho e branco (umbanda) Azulão (Candomblé)
Vela: vermelha e branca.
Nas relações humanas, são compatíveis com as pessoas dos: Signos, Gêmeos, Leão, Sagitário, Aquário;
Orixás: Ibeji, Nanã Buruku, Pomba Gira, Omolu;
Santo, S. Cosme e S. Damião, Sant' Ana, (Quimbanda), S. Lázaro ou S. Roque.
A Personalidades pelo Signo de Aries e Regidos pelo Orixá Ogum: Os filhos de Ogum são na maioria arrojados, valentes e impulsivos. Desconhecem o perigo e a covardia, lutadores natos, só estão satisfeitos quando estão no meio de uma disputa. Com grande tendência ao militarismo onde a sua carreira será brilhante. Você nasceu um líder para todos os setores da vida, e você onde estiver será respeitado, suas idéias e projetos aceitos sem muita discussão. O ariano sendo impulsivo está sujeito a sofrer acidentes, gosta de esportes, luxo e viagens. Via de regra tem bom físico, propensão a dores de cabeça e de estômago.
Comida para Ogun – Oferenda – Adimu – Agrado
Vejamos aqui como é fácil preparar uma comida, oferenda, adimu ou agrado para Orixá Ogun. Feijão para Ogum – “ Tudo Sobre Orixá Ogun” Comida de Santo Adimu Ingredientes para Comida do Orixá Ogun: - 500g. de feijão cavalo - 01 cebola - 01 vidro de dendê - 07 camarões grandes Agora como preparar a Comida...
Vejamos aqui como é fácil preparar uma comida, oferenda, adimu ou agrado para Orixá Ogun.
Agora como preparar a Comida ou Oferenda de Ogum.
Oriki de Ogum , Ogun
Feijão para Ogum – “ Tudo Sobre Orixá Ogun” Comida de Santo Adimu
Ingredientes para Comida do Orixá Ogun:
- 500g. de feijão cavalo
- 01 cebola
- 01 vidro de dendê
- 07 camarões grandes
Ingredientes para Comida do Orixá Ogun:
- 500g. de feijão cavalo
- 01 cebola
- 01 vidro de dendê
- 07 camarões grandes
Agora como preparar a Comida ou Oferenda de Ogum.
Modo de preparo: Primeiro Cozinhe o feijão, depois de cozido você devee tempera-lo com cebola refogada no dendê, Apos refogado coloque em um alguidar e enfeite com os camarões fritos no dendê. Faça seus pedidos e ofereça a Ogum.
Não se esqueça de pedir orientação se possível para alguem entendido no assunto de Comida de Santo “Orixá”.
Qualquer dúvida é só postar em um comentário abaixo.
Video Cantiga Orixa Ogum – Orin ou Cantico
Veja o Video e Escute uma Cantiga de Ogum ou Ogun com fotos de Orixá. Estarei publicando videos de Xirê e festas da Umbanda, Candomblé, Ifá, Egun, Yamimoxorongá, etc.. Links úteis relacionado ao Orixá Ogum ou Ogun. Ervas de Ogum - Folhas do Orixa Ogum - Ewe Ogun CANTIGAS DE OGUN ORIXÁS Oferendas a Ogun – Adimu para Ogum (comida) Ervas de Ogum - Folhas do Orixa Ogum - Ewe Ogun Lenda Ogum Mata Seu Inimigo - Orixá Ogum Ogum é enganado e mata as pessoas...
Oferendas a Ogun – Adimu para Ogum (comida)
OFERENDAS do Orixá OGUN – Adimu para Orixá Ogum - Para apaziguar Ogun. Comida ou Oferenda para O orixá Ogun. Deve-se preparar sete ecós, coloca-se num alguidar com uma moeda corrente e um grão de ataré em cima de cada um. Depois de arrumados, acrescenta-se azeite de dendê, mel de abelhas e manteiga de cacau derretida. Junta-se, dentro do alguidar, bastante milho torrado e rega-se com aguardente. Arreia-se diante de Ogun com uma vela de sete dias. Despacha-se numa via férrea. Saudação...
OFERENDAS do Orixá OGUN – Adimu para Orixá Ogum
- Para apaziguar Ogun. Comida ou Oferenda para O orixá Ogun.
Deve-se preparar sete ecós, coloca-se num alguidar com uma moedacorrente e um grão de ataréem cima de cada um. Depois de arrumados, acrescenta-se azeite de dendê, mel de abelhas emanteiga de cacau derretida. Junta-se, dentro do alguidar, bastante milho torrado e rega-se comaguardente. Arreia-se diante de Ogun com uma vela de sete dias. Despacha-se numa via férrea.
Saudação a Ogun: Ogun enhê!!
- Para apaziguar Ogun. Comida ou Oferenda para O orixá Ogun.
Deve-se preparar sete ecós, coloca-se num alguidar com uma moedacorrente e um grão de ataréem cima de cada um. Depois de arrumados, acrescenta-se azeite de dendê, mel de abelhas emanteiga de cacau derretida. Junta-se, dentro do alguidar, bastante milho torrado e rega-se comaguardente. Arreia-se diante de Ogun com uma vela de sete dias. Despacha-se numa via férrea.
Saudação a Ogun: Ogun enhê!!
CANTIGAS DE OGUN ORIXÁS
CANTIGAS DE XIRÊ OGUN OU ORIN = Ogum sua lenda Saudação: Ogun yè, Ogum pataki 1 – Cantiga de Ogum: E PÁ MI OGUN, OGUN PÁ MÊJE, E MÊJE MIOXÊ, 2 – Cantiga de Ogum: A PE LEJA PE LEJA, OGUN ONIRE, 3 – Cantiga de Ogum: E ALADE LODE KORO UN BÉLÉ, DE AWA DE LODE KORO UN BELÉ, 4 – Cantiga de Ogum: OGUN ONIRE ORE GUE DE, AKORO ONIRE ORE GUE DE, ALARE OGUN ONIRE ORE GUE DE, OGUM ONIRE KO MO RA JO, AKORO ONIRE O RE GUE DE, 5 – Cantiga de Ogum: OGUN XÊ KORÊ NDÊ, XÊ...
CANTIGAS DE XIRÊ OGUN OU ORIN = Ogum sua lenda
Saudação: Ogun yè, Ogum pataki
1 – Cantiga de Ogum:
E PÁ MI OGUN, OGUN PÁ MÊJE,
E MÊJE MIOXÊ,
2 – Cantiga de Ogum:
A PE LEJA PE LEJA,
OGUN ONIRE,
3 – Cantiga de Ogum:
E ALADE LODE KORO UN BÉLÉ,
DE AWA DE LODE KORO UN BELÉ,
4 – Cantiga de Ogum:
OGUN ONIRE ORE GUE DE,
AKORO ONIRE ORE GUE DE,
ALARE OGUN ONIRE ORE GUE DE,
OGUM ONIRE KO MO RA JO,
AKORO ONIRE O RE GUE DE,
5 – Cantiga de Ogum:
OGUN XÊ KORÊ NDÊ,
XÊ KÔRÊ,
OGUN XÊ KORÊ NDÊ,
XÊ KÔRÊ
Saudação: Ogun yè, Ogum pataki
1 – Cantiga de Ogum:
E PÁ MI OGUN, OGUN PÁ MÊJE,
E MÊJE MIOXÊ,
2 – Cantiga de Ogum:
A PE LEJA PE LEJA,
OGUN ONIRE,
3 – Cantiga de Ogum:
E ALADE LODE KORO UN BÉLÉ,
DE AWA DE LODE KORO UN BELÉ,
4 – Cantiga de Ogum:
OGUN ONIRE ORE GUE DE,
AKORO ONIRE ORE GUE DE,
ALARE OGUN ONIRE ORE GUE DE,
OGUM ONIRE KO MO RA JO,
AKORO ONIRE O RE GUE DE,
5 – Cantiga de Ogum:
OGUN XÊ KORÊ NDÊ,
XÊ KÔRÊ,
OGUN XÊ KORÊ NDÊ,
XÊ KÔRÊ
Ervas de Ogum - Folhas do Orixa Ogum - Ewe Ogun
Ervas ou folhas do Orixa Ogum / Ogun Ewe Orixa, com seus nomes religiosos, e ao lado nomes pelos quais nós conhecemos. Cantiga da Folha ou erva (Ewe) do Peregun: Este ditado yoruba diz que: Ko si ewe Ko si orixa, Tradução: sem folha não há Orixá Ervas Orixa Ogun - Ogum e algumas de suas Ervas, ewe, folhas, plantas e Cantiga utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc... Folhas do Orixa Ogum - Ogun Espada de São Jorge – Ewe ida Orixa Bredo – Ewe teté Caruru-de-porco...
Ervas ou folhas do Orixa Ogum / Ogun Ewe Orixa, com seus nomes religiosos, e ao lado nomes pelos quais nós conhecemos.
Cantiga da Folha ou erva (Ewe) do Peregun:
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Ogun - Ogum e algumas de suas Ervas, ewe, folhas, plantas e Cantiga utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas do Orixa Ogum - Ogun
Espada de São Jorge – Ewe ida Orixa
Bredo – Ewe teté
Caruru-de-porco - Ewe teté
Capixaba - Ewe Bonokô
Goiabeira - Ewe guabá
Cajazeira - Ewe Okiká
Peregun nativo - Peregun
Cantiga da Folha ou erva (Ewe) do Peregun:
Cantiga yoruba Peregun
Peregun ala ewe ti tun ô,
Peregun ala ewe ti tun ô,
bobo peregun ala ewe lesé
Peregun ala ewe ti tun ô,
Tradação: Cantiga Peregun
Venha egun dono das folhas novas e frescas,
Venha egun dono das folhas novas e frescas,
Venha todos egun dono das folhas,
Venha egun dono das folhas novas e frescas
Cantiga da Folha ou erva (Ewe) do Peregun:
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Ogun - Ogum e algumas de suas Ervas, ewe, folhas, plantas e Cantiga utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas do Orixa Ogum - Ogun
Espada de São Jorge – Ewe ida Orixa
Bredo – Ewe teté
Caruru-de-porco - Ewe teté
Capixaba - Ewe Bonokô
Goiabeira - Ewe guabá
Cajazeira - Ewe Okiká
Peregun nativo - Peregun
Cantiga da Folha ou erva (Ewe) do Peregun:
Cantiga yoruba Peregun
Peregun ala ewe ti tun ô,
Peregun ala ewe ti tun ô,
bobo peregun ala ewe lesé
Peregun ala ewe ti tun ô,
Tradação: Cantiga Peregun
Venha egun dono das folhas novas e frescas,
Venha egun dono das folhas novas e frescas,
Venha todos egun dono das folhas,
Venha egun dono das folhas novas e frescas
Ogum Mata Seu Inimigo - Orixá Ogum
Ogum Mata Seu Inimigo - Orixá Ogum Xoroque Orixá Ogum foi atrás de Aparó para se vingar, quando Aparó a avistou rapidamente fugiu, pois Aparó sabia da fúria de Ogum, mas Ogum o persseguiu sem descansar Aparó vendo que Ogum estava quase o pegando transformou-se em um pássaro e voou para o alto de uma árvore (igi opê “ a palmeira de Orumilá), Aparó achou que Ogum não viesse atrás dele no alto das árvores, pois a árvore era sagrada. Mas, se enganou, Ogum se deu a golpear a árvore, e derrubou...
Orixá Ogum foi atrás de Aparó para se vingar, quando Aparó a avistou rapidamente fugiu, pois Aparó sabia da fúria de Ogum, mas Ogum o persseguiu sem descansar Aparó vendo que Ogum estava quase o pegando transformou-se em um pássaro e voou para o alto de uma árvore (igi opê “ a palmeira de Orumilá), Aparó achou que Ogum não viesse atrás dele no alto das árvores, pois a árvore era sagrada. Mas, se enganou, Ogum se deu a golpear a árvore, e derrubou a mesma no chão, Aparó em última tentativa se escondeu por dentro das folhas da palmeira.
Ogum desfolhou toda árvore e conseguiu pegar Aparó, Aparó pediu clemência a fim de que Ogum não o matasse, mas Ogum imediatamente sem pensar lhe cortou a cabeça desceu rolando diante de si, Ogum se sentiu vingado.
Mas, Aparó não morreu imediatamente e a cabeça de Aparó olhou para Ogum e lhe lançou o último feitiço, “Ogum você é insensato, na hora da minha morte lhe lanço o último feitço, de que você havará sempre de fazer coisa com raiva e se arrepender depois, quando não mais houver conserto, como foi hoje, e logo após isso Aparó morreu .
A continação da lenda eu considero que não tem a necessidade de falar pois considero um eró (fundamento, segredo) que está relacionado aqueles que já passaram ou conhecem o Culto do Mariwo "a máxima yoruba".
Essa lenda é uma continuação da lenda "Ogum mata as pessoas de sua aldeia" e conta com relação e o mau entendimento do comportamento de Ogum Xoroquê “Ogun Soroké” que não é qualidade de Orixá, mas sim algo que se conta sobre o Orixá Ogum.
Ogum desfolhou toda árvore e conseguiu pegar Aparó, Aparó pediu clemência a fim de que Ogum não o matasse, mas Ogum imediatamente sem pensar lhe cortou a cabeça desceu rolando diante de si, Ogum se sentiu vingado.
Mas, Aparó não morreu imediatamente e a cabeça de Aparó olhou para Ogum e lhe lançou o último feitiço, “Ogum você é insensato, na hora da minha morte lhe lanço o último feitço, de que você havará sempre de fazer coisa com raiva e se arrepender depois, quando não mais houver conserto, como foi hoje, e logo após isso Aparó morreu .
A continação da lenda eu considero que não tem a necessidade de falar pois considero um eró (fundamento, segredo) que está relacionado aqueles que já passaram ou conhecem o Culto do Mariwo "a máxima yoruba".
Essa lenda é uma continuação da lenda "Ogum mata as pessoas de sua aldeia" e conta com relação e o mau entendimento do comportamento de Ogum Xoroquê “Ogun Soroké” que não é qualidade de Orixá, mas sim algo que se conta sobre o Orixá Ogum.
Ogum é enganado e mata as pessoas da aldeia
Orixá Ogum enganado pelo feiticeiro e mata as pessoas de sua aldeia. Conta–se que Ogum estava no alto da montanha, pois ia sair para caçar. Poucos sabem, mas Ogum também era um caçador, mas não tinha como aptidão a caça, por isso se uniu a seu irmão Oxossi, mas isso fica para outra lenda. Ele é também um Orixá Odé ( Òrìsà Ode) (Caçador). Para melhor entendimento o termo ioruba utilizado é : (ojo nti Ogum xoroke bó....) (“Ojó ntí Ògún sórókè bo...”) (No dia que Ogum desceu do alto da montanha....). Ogum...
Conta–se que Ogum estava no alto da montanha, pois ia sair para caçar. Poucos sabem, mas Ogum também era um caçador, mas não tinha como aptidão a caça, por isso se uniu a seu irmão Oxossi, mas isso fica para outra lenda. Ele é também um Orixá Odé ( Òrìsà Ode) (Caçador). Para melhor entendimento o termo ioruba utilizado é : (ojo nti Ogum xoroke bó....) (“Ojó ntí Ògún sórókè bo...”) (No dia que Ogum desceu do alto da montanha....).
Ogum é um Orixá pataki (Òrìsà Pàtàkì ) “importante”, uma das quizilas de Ogum é que o iguinorem ou não lhe dê a atenção devida. Ogum tinha um inimigo podero, um feiticeiro (oxô “Oso”) chamado de Aparó Debeara (Àparò Degbeaha).
Aparó sabia dessa fraqueza e quizila de Ogum. Aparó preparou cerimônia na cidade, disse que as pessoas deveriam cumprir um preceito, ficar sem comer, ficar sem beber e ficar sem falar um dia completo, pois Aparó coincidiu este dia no dia em que Ogum chegaria na cidade, isto só para irritar Ogum.
Ogum pediu comida e bebida, mas como aquele dia todos estavam cumprindo um preceito criado por Aparó, ninguém o serviu. Ogum muito irritado com com o fato de ser ignorado, começou a quebrar tudo naquela cantina, as pessoas vieram para impedir que Ogum destruísse o estabelecimento, Ogum já enfurecido com tudo que tinha acontecido partiu as pessoas ao meio. Ogum perde a totalmente sua cabeça (juízo) quando está nervoso, ele matou homens, mulheres, crianças e retornou para sua casa.
No dia seguintes as pessoas foram até o ilê (casa) de Ogum, para lhe pedir que não ficasse bravo e voltasse a matar as pessoas da cidade, e lhe contaram tudo o por que daquele silêncio (o preceito), criado por Aparó.
Depois que Ogum compreendeu o que tinha acontecido ficou bravo por saber que tinha sido enganado por Aparó e tinha matado tantos inocentes, Ogum ficou muito triste e arrependido
Ogum é um Orixá pataki (Òrìsà Pàtàkì ) “importante”, uma das quizilas de Ogum é que o iguinorem ou não lhe dê a atenção devida. Ogum tinha um inimigo podero, um feiticeiro (oxô “Oso”) chamado de Aparó Debeara (Àparò Degbeaha).
Aparó sabia dessa fraqueza e quizila de Ogum. Aparó preparou cerimônia na cidade, disse que as pessoas deveriam cumprir um preceito, ficar sem comer, ficar sem beber e ficar sem falar um dia completo, pois Aparó coincidiu este dia no dia em que Ogum chegaria na cidade, isto só para irritar Ogum.
Quando Ogum chegou na cidade, todas as pessoas não falavam com ele, ninguém o cumprimentou como Orixá Pataki (importante), isso deixou Ogum . Ogum foi até uma cantina para que lhe dessem comida (adimu) e também emu (vinho de palma), mas ninguém lhe cumprimentou, nem lhe dirigiu a palavra.
Ogum pediu comida e bebida, mas como aquele dia todos estavam cumprindo um preceito criado por Aparó, ninguém o serviu. Ogum muito irritado com com o fato de ser ignorado, começou a quebrar tudo naquela cantina, as pessoas vieram para impedir que Ogum destruísse o estabelecimento, Ogum já enfurecido com tudo que tinha acontecido partiu as pessoas ao meio. Ogum perde a totalmente sua cabeça (juízo) quando está nervoso, ele matou homens, mulheres, crianças e retornou para sua casa.
No dia seguintes as pessoas foram até o ilê (casa) de Ogum, para lhe pedir que não ficasse bravo e voltasse a matar as pessoas da cidade, e lhe contaram tudo o por que daquele silêncio (o preceito), criado por Aparó.
Depois que Ogum compreendeu o que tinha acontecido ficou bravo por saber que tinha sido enganado por Aparó e tinha matado tantos inocentes, Ogum ficou muito triste e arrependido
Oriki de Ogum (saudação, Louvação, Reza, Invocação)
Oriki de Ogum , Ogun Ogun poderoso do mundo O próximo a Deus Aquele que tem água em casa, mas prefere banho com sangue Aquele que tem roupa em casa Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda,...
Oriki de Ogum , Ogun
Ogun poderoso do mundo
O próximo a Deus
Aquele que tem água em casa, mas prefere banho com sangue
Aquele que tem roupa em casa
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Ògún laka aye
Osinmole
Olomi nile fi eje we
Olaso ni le
Fi imo bora
La ka aye
Moju re
Ma je ki nri ija re
Iba Ògún
Iba re Olomi ni le fi eje we
Feje we. Eje ta sile. Ki ilero
Ase.
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Ogun poderoso do mundo
O próximo a Deus
Aquele que tem água em casa, mas prefere banho com sangue
Aquele que tem roupa em casa
Mas prefere se cobrir de mariô
Poderoso do mundo
Eu o saúdo
Que eu não depare com sua ira
Eu saúdo Ogun
Eu o saúdo, aquele que tem água em casa, mas prefere banho de sangue
Que o sangue caia no chão para que haja paz e tranquilidade
Axé
Orixá Ogum / Ogun o Justiceiro do Cadomblé
Cantiga de OGUM OGUM O orixá Ogun ou Ogum é um dos mais amados na cultura Yorubá. Além de ter sido o primeiro ferreiro, foi ele quem descobriu a fundição e inventou todas as ferramentas que existem. É o patrono da tecnologia e da própria cultura, pois sem as ferramentas nada mais poderia ser inventado. Até mesmo plantar, em grandes extensões, seria extremamente difícil. Tendo inventado as ferramentas, com a foice ele abriu os primeiros caminhos para o resto do mundo, o que dá a ele o poder de...
OGUM
O orixá Ogun ou Ogum é um dos mais amados na cultura Yorubá. Além de ter sido o primeiro ferreiro, foi ele quem descobriu a fundição e inventou todas as ferramentas que existem. É o patrono da tecnologia e da própria cultura, pois sem as ferramentas nada mais poderia ser inventado. Até mesmo plantar, em grandes extensões, seria extremamente difícil. Tendo inventado as ferramentas, com a foice ele abriu os primeiros caminhos para o resto do mundo, o que dá a ele o poder de abri-los ou fecha-los. Com a faca ele fez o primeiro sacrifício ritual, por isso sempre se louva Ogun durante estes sacrifícios. Com o ancinho ele arou terras e plantou. Com a tesoura cortou peles e inventou os abrigos. Com o machado cortou árvores para construir abrigos. Com o martelo pode unir os troncos com pregos, que ele inventou.
Com a cunha pode levantar grandes pesos e assim aconteceu de Ogun, com a espada que forjou, poder guerrear e conquistar territórios para seu povo.
No entanto, não quis ser rei, pois preferia os desafios ao poder. Continuou lutando e inventando para sempre. Hoje em dia, diz-se que os computadores e todos os analistas de sistemas são de Ogun.
A guerra é de Ogun, cujo nome significa exatamente guerra. Ogun nunca se cansa de lutar, costuma-se chamar por sua ajuda em situações que é extremamente difícil continuar lutando ou quando o inimigo é extremamente forte. Não se deve invocar Ogun a toa, pois seu gênio e extremamente violento. É um solteirão convicto. Teve muitas mulheres, mas não vive com nenhuma. Criou um filho adotivo, abandonado nas mãos dele por Iansan, a deusa dos ventos e raios, que por sua vez o havia adotado de Osun, a deusa do amor e da riqueza. Um dos mitos sobre ele diz que Ogun é filho de Iemonjá com Oduduwa. Desde criança sempre foi destemido, impetuoso, arrojado e viril, tendo se tornado sempre mais e mais um brilhante guerreiro e conquistado muitos reinos para seu pai. Não houve um só caminho que Ogun não tenha percorrido.
Um irmão dedicado, Ogun tinha por Oxossi uma afeição muito especial, defendendo-o várias vezes de seus inimigos e passando mesmo a morar fora de casa com Oxossi, quando este foi expulso de casa por Iemonjá. Foi Ogun quem ensinou Oxossi a defender-se, a caçar e a abrir seus próprios caminhos nas matas onde reina. Ogun teve muitas mulheres, a principal delas Iansan, guerreira como ele, tendo sido roubada por Xangô, que é seu irmão por parte de mãe. Ogun passou a viver sozinho, para a guerra e para a metalurgia.
O orixá Ogun ou Ogum é um dos mais amados na cultura Yorubá. Além de ter sido o primeiro ferreiro, foi ele quem descobriu a fundição e inventou todas as ferramentas que existem. É o patrono da tecnologia e da própria cultura, pois sem as ferramentas nada mais poderia ser inventado. Até mesmo plantar, em grandes extensões, seria extremamente difícil. Tendo inventado as ferramentas, com a foice ele abriu os primeiros caminhos para o resto do mundo, o que dá a ele o poder de abri-los ou fecha-los. Com a faca ele fez o primeiro sacrifício ritual, por isso sempre se louva Ogun durante estes sacrifícios. Com o ancinho ele arou terras e plantou. Com a tesoura cortou peles e inventou os abrigos. Com o machado cortou árvores para construir abrigos. Com o martelo pode unir os troncos com pregos, que ele inventou.
Com a cunha pode levantar grandes pesos e assim aconteceu de Ogun, com a espada que forjou, poder guerrear e conquistar territórios para seu povo.
No entanto, não quis ser rei, pois preferia os desafios ao poder. Continuou lutando e inventando para sempre. Hoje em dia, diz-se que os computadores e todos os analistas de sistemas são de Ogun.
A guerra é de Ogun, cujo nome significa exatamente guerra. Ogun nunca se cansa de lutar, costuma-se chamar por sua ajuda em situações que é extremamente difícil continuar lutando ou quando o inimigo é extremamente forte. Não se deve invocar Ogun a toa, pois seu gênio e extremamente violento. É um solteirão convicto. Teve muitas mulheres, mas não vive com nenhuma. Criou um filho adotivo, abandonado nas mãos dele por Iansan, a deusa dos ventos e raios, que por sua vez o havia adotado de Osun, a deusa do amor e da riqueza. Um dos mitos sobre ele diz que Ogun é filho de Iemonjá com Oduduwa. Desde criança sempre foi destemido, impetuoso, arrojado e viril, tendo se tornado sempre mais e mais um brilhante guerreiro e conquistado muitos reinos para seu pai. Não houve um só caminho que Ogun não tenha percorrido.
Um irmão dedicado, Ogun tinha por Oxossi uma afeição muito especial, defendendo-o várias vezes de seus inimigos e passando mesmo a morar fora de casa com Oxossi, quando este foi expulso de casa por Iemonjá. Foi Ogun quem ensinou Oxossi a defender-se, a caçar e a abrir seus próprios caminhos nas matas onde reina. Ogun teve muitas mulheres, a principal delas Iansan, guerreira como ele, tendo sido roubada por Xangô, que é seu irmão por parte de mãe. Ogun passou a viver sozinho, para a guerra e para a metalurgia.
Orixá Oxumarê - Serpente e o Arco-iris
Orixá Oxumarê vem da religião Africana e representa a serpente (dan) e o arco-íris, que representa a união entre o céu e a terra, o equilíbrio entre os orixás e os homens, também conhecido como Besen. É andrógino e representa a continuidade do movimento, e riqueza. Filho de Nana Buruku, irmão e Obaluaye, Iroko e Yewá. Seu culto provém de território Yewe, este atingiu o seu auge no século XIX, no culto africano (religião africana) foi perdida devido aos poucos que têm seus segredos. Diz-se que ajudou...
Orixá Oxumarê vem da religião Africana e representa a serpente (dan) e o arco-íris, que representa a união entre o céu e a terra, o equilíbrio entre os orixás e os homens, também conhecido como Besen. É andrógino e representa a continuidade do movimento, e riqueza. Filho de Nana Buruku, irmão e Obaluaye, Iroko e Yewá. Seu culto provém de território Yewe, este atingiu o seu auge no século XIX, no culto africano (religião africana) foi perdida devido aos poucos que têm seus segredos. Diz-se que ajudou a curar a cegueira de Olodumare, quando ofereceu residir no Orun (Céu). Suas cores são relacionadas com de Oya e é adorado porYemaya. Também tem Babalawos que ainda preservam seu culto. Suas Elekes (Delogun ou Colares) são feitos com sete contagens transparente amarelo intercaladas com 11 e 11 de ouro.
OXUMARÊ LOQUERE LOQUERE Ê LOQUERE, >>
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Comida para Oxumarê
Comida de Oxumarê. Ingredientes: - 500g. de batata doce - dendê - Feijão fradinho Agora veja o Modo de preparo da comida desse Orixá: >>> Aqui:
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Características da Oxumarê Omo (filhos de Oxumarê):
Características da Oxumarê Omo (filhos de Oxumarê):
Eles são tipicamente ambicioso e quer ser rico, por qualquer meio. Eles são pacientes e perseverantes, elas raramente são sinceros e falta de generosidade. O sucesso muitas vezes tornam arrogantes e vulgares.
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O Oxumarê no Candomblé ainda é bastante cultuado, quando se canta para Besen (Oxumarê) se joga faz um círculo de água no chão com uma quartinha que fica no Ire Axé, e todos tocam com os dedos na água que é despejada no chão tomando a benção e reverenciando este tão respeitado orixá.
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As contas de Oxumarê: normalmente são preto e amarelo, podendo ser amarelas com preto rajado (uma linha);
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- Besen (oxumarê) é patrono (rei) da nação Jejê (gegê), sua suadação é Arrobo bô ya “Kolorun Besen”. o oriki completo aqui >>> Oriki de OXUMARÊ (saudação, Louvação, Reza, Invocação)
Toque típico deste Orixá é o Huntó (runtó).
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Suas Cantigas são bastantes bonitas;
1 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:OXUMARÊ LOQUERE LOQUERE Ê LOQUERE, >>
OLOKUN
OlokunComo Olokun se torna a Rainha das Águas Olokun, senhora das águas, consulta Ifá, numa época em que suas águas não eram bastantes para que alguém nelas lavasse o rosto. Se alguém recolhesse água em seu leito, recolheria, também, areia. Porque ela estava pobre de água. Olossá, senhora da lagoa, consulta Ifá, numa época em que suas águas não eram bastantes para que alguém nelas, lavasse os pés.
Saki vem do oeste território de Oyo. É considerado o árbitro das controvérsias, especialmente entre as mulheres, mas muitas vezes é o juiz de litígios entre os Orixás. É um trabalhador ansioso e um guardador de segredos, ele disse que as bolas dele pendem para o terreno, a sua castidade ferro. Está fornecendo alimentos para o mundo, como a própria terra.
Garante a prosperidade das colheitas, os seus mensageiros são as abelhas e representa a prosperidade e fertilidade, as mulheres tão estéril recorrer a ela. Forma uma importante trilogia Oggué Oke e responsável para as culturas, as chuvas, o fogo interior capaz de dividir a terra e os animais.
Tem duas personalidades, o dia é o homem puro e perfeito, à noite disfarçados de Iku (morte). Receba os cadáveres dá Yewá e Oya envia-lo através de Obaluaiyê. Também vive nos telhados. Seu nome vem da Oris Yorùbá Oko (forjado Orixá). Orixá não é recebido como guardião neste caso é rezar Yemaya Orixá Oko.
O sincretismo é comparado a San Isidro Labrador (15 de maio). Sua cor é vermelho e branco. Seu número é 7 e seus múltiplos. cumprimentar Maferefun Orixá Oko!
Orixá Oco Família: -------------------------------------------------- ------------------------------
Obatalá filho e Djembe. Ele era o marido de Olokun de quem revelou a sua condição de hermafrodita e, embora o deixou viver sempre juntos (o mar e terra), também teve um caso com Yemaya, que o seduziu para remover o inhame secretamente dar ao seu filho Xangô.
Diloggún em Orixá oko:
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Discussão sobre Diloggún por Eyeunle (8), Eyioko (2) e Oddi (7).
Ferramentas Oko Orixá: -------------------------------------------------- ------------------------------
Seu receptáculo é uma panela de barro pintado de vermelho e branco e contém terra arada, em alguns casos, a própria terra é o seu lugar. Seus atributos são dois cocos secos, carregado e pintado de vermelho e branco (efun e Osun), terra da guilhotina, um pequeno frasco com um segredo, um casaco de caramujos, caracóis ou 7 corkscrew chão, uma azulejos pintados de branco 7 listras vermelhas, um otá coletados em campo e sua ferramenta, consistindo de um agricultor, com o guarda-chuva e dois bois puxando o arado. Sua Elekes são feitos de contas brancas com uma pequena linha vermelha, também a escassez deste tipo de conta são feitos como um sanduíche de 7 rosas contagens ou lilases e 7 esferas turquesa (azul).
Orixá Oko ofertas (agrados, oferendas) para este Orixá: -------------------------------------------------- ------------------------------
Ele é oferecido todos os frutos colhidos, todos os tipos de carnes secas, inhame, feijão, etc Ele imolado cabras, pombas e galo. Seu ovelha são Bibijagua ou sino, videira vermelha, perdiz videira, cipó de guaraná, leite de videira, batata doce, corcunda, inhame, peregún, pinha e peônia.
Características do Omo Orixá Oko:
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Eles são pessoas discretas, trabalhador e responsável. Encostas das pessoas que deles dependem de alguma forma. Eles também têm uma mente clara. Sua justiça é regida pelo desejo do bem comum. Eles não são partes ou amigos mulherengo também têm uma relação especial para seres humanos.
Orixá oko Pataki:
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Depois de Olokun em todos os lugares, agora nas suas águas, para os habitantes do planeta foram deixados sem escolha senão refugiar-se na montanha mais alta.
Muitas foram as tentativas de chamar a atenção dos Olofin para resolver esta situação tão difícil. O homem aproximou-se uma grande torre que alcançasse o céu, mas os construtores de tanto trabalho em isolamento acabou falando uma linguagem que os outros não podiam entender, o mesmo aconteceu com os carpinteiros, e assim cada grupo de trabalhadores.
Assim surgiram várias línguas e se tornou tão difícil continuar, que gradualmente começaram a deixar o prédio.
Um fazendeiro chamado Oko teve uma idéia melhor. Com seus implementos agrícolas fez sete linhas sobre as plantas da montanha enorme e plantou cada um com uma cor diferente.
Certa manhã, ele olhou Olofin Terra Oko viu o desenho que foi feito. Ambos gostaram ordenou imediatamente para fazer uma ponte com as sete cores iguais aos das montanhas para o autor da maravilha que poderia subir para o seu palácio.
Quando Oko lhe disse o que aconteceu, chocou Olofin ordenou Olokun Yemaya que acorrentado no fundo do mar.
Oko voltou à Terra agora tinha mais espaço para crescer, porque o mar tinha retirado. Na medida em que os homens sabiam de sua realização começaram a chamar oko Orixá.
Olofin decidiu que Oxumarê, arco-íris, desce à Terra, ocasionalmente, como uma lembrança desse acontecimento.
Orixá Ogum venceu a gerrra contro Ogotum. ddo espólio da guerrra trouxe sete escravas. Uma delas era Lacangê, Mulher de rara beleza. Ogum amou-a em segredo, escondendo-a para si. mas seus falsos amigos revelaram o segredo a seu pai Odudua (Oduduwa). O pai ordenou aOgum que trouxesse a escrava à sua presença. Encantado com ela, Odudua a ferz sua esposa.
Nove meses depois, Lacangê teve um filho. O menino deixou a todos espantados. Do lado direito, tinha a pele negra, como a de Orixá Ogun; do lado esquerdo, a mesma pele alva (clara) de Orixá Odudua. Orixa Ogum e Orixa Oduduaentreolharam-se, sem nada dizer. Esse menino recebeu o nome de Oraniã. Um dia fundou o rei de Oió e fou pai deOrixá Xangô. (fonte retirada do Livro Mitologia dos Orixas)Reginaldo Prandi.
Leia também a Lenda do Orixá:
Ori - força que orienta o que é bom ou ruim para cada pessoa, é individual. O ÒRÍ tem que ser respeitado, se a pessoa não aceitar é porque o seu ÒRÍ não está aceitando. Deve-se verificar o que acontece no jogo. Cada um recebe seu ÒRÍ de AJALÁ (é um Imole), antes de vir para o AIYE, passa por um "estágio". O ÒRÍsupera todos os orixás; O ÒRÍ é um Imole, ligado só para o bem (da pessoa); O ÒRÍ é a nossa censura; O ÒRÍ não se trai, não se engana, é a nossa própria consciência (os valores mais puros). Isso vem explicar a índole de pessoas más, mesmo nascidas em famílias boas, independente da formação; pessoas sofridas que tem a capacidade de amar, odiar, etc...
ÌPÁKO - Òrí
KOKO ÒRÍ – Poente
ÀPÁ OTUN ÒSU ÀPÁ OSI (direita do aiye) Voduka (esquerda do aiye) centro cabeça ojo òrí – Nascente
Os quatros pontos do Universo: Ìyo - Òrún - nascente – Leste
Ìwo - Òrýn - o poente
Òtù Àiye - a direita do mundo - Norte - Ariwa
Òsi Àiyè - a esquerda do mundo - Sul – Guzú
Correspondente ao Ser – humano
Òrí - cabeça - o nascente - o nascente - o futuro "`orí inu" { Odu - destino - òrísà - genitor divino e material - origem - Exú individual Bara
ESE - pé direito - ancestrais masculinos { pé esquerdo - ancestrais femininos
lado direito - elementos masculinos
lado esquerdo - elementos femininos
Aquele que vive nas árvores e que tem um rabo pontudo como estaca.
Se alguém quisesse com elas lavar os pés, sujar-se-ia de lama e areia. Pois havia, na lagoa, muito pouca água. Olokun e Ôlossá foram, ambas, aos pés de Orunmilá rogar-lhe examinar os seus casos. Poderiam elas tornar-se as maiores do mundo? Orunmilá respondeu que se elas pudessem fazer as oferendas que ele escolhera para elas, suas vidas seriam um sucesso. Ele disse que Olokun deveria oferecer duzentas cobertas pretas, duzentas cobertas brancas, um carneiro e vinte e seis mil búzios da costa.
Depois ele recomendou a Olossá que fizesse o mesmo. Olokun fez as oferendas. Ela empregou tudo o que possuía. Ela chegou a empregar-se, como serva, para completar as oferendas. Olossá fez também as oferendas com tudo o que possuía. Mas suas oferendas não foram completas, porque ela não encontrou onde se empregar. Oxum, o rio, elegante senhora do pente de coral, consultou Ifá no dia em que ia conduzir todos os rios.
Os rios não sabiam em que direcção seguir. Eles correriam para a frente ou para trás? E haviam pedido o conselho de Oxum. Ifá respondeu: "Tu, Oxum, vais a um certo lugar e, neste lugar, serás muito bem recebida. Os outros rios te seguirão. Nenhum outro poderá proceder-te em nenhum lugar onde estejas presente. "Oxum reuniu todos os rios, e os rios seguiram todos juntos. Quando chegaram à beira da Lagoa (osa) eles a cobriram completamente, quando deixaram a lagoa, eles cobriram completamente o mar (okun). Foi colocada a questão quem seria a rainha das águas. Olokun declarou:
"O território onde vocês se encontram é meu! " Eles discutiam aqui e ali. Olodumaré manifestou-se então: "A que possui o território é a rainha! "Olokun foi por direito a rainha. Olossá disse aos rios que se retirassem das suas terras, mas os rios não encontraram saída por onde passar. Assim, Olossá foi eleita segunda pessoa de Olokun. A cada ano, todos os rios vêm adorá-la. Foi assim que Olokun e Olossá se tornaram populares na Terra e famosas no mundo dos Deuses.
Orixa Oko - Oco
Quem é Orixá Oko? É um orixá de alta importância na cultura Yoruba, pouco conhecido aqui no Brasil (Candomblé e na Umbanda), pois quando o candomblé vingou aqui no país, este orixá não teve sua cultura preservada, porém na Santeria cubana (Orisha) e em Ifá(Culto a Orunmila), ele ainda é bastante cultuado, pois acredita-se que ele é o Senhor Orixá da Fartura (quando se relacionado com plantações e agricultura).
Orixá Oko é a natureza que representa o trabalho da terra e da vida na agricultura e colheitas (é o verdadeiro patrono da agricultura, (aqui louvamos Ogum). Está diretamente relacionada com a agricultura eo espaço rural. Protetor de preparo do solo e arados. Dá força à vida, porque fornece os meios de apoio para dar-lhe comida suficiente para viver. Está fortemente relacionado com Ogun e Olokun.
Orixá Oko é a natureza que representa o trabalho da terra e da vida na agricultura e colheitas (é o verdadeiro patrono da agricultura, (aqui louvamos Ogum). Está diretamente relacionada com a agricultura eo espaço rural. Protetor de preparo do solo e arados. Dá força à vida, porque fornece os meios de apoio para dar-lhe comida suficiente para viver. Está fortemente relacionado com Ogun e Olokun.
Saki vem do oeste território de Oyo. É considerado o árbitro das controvérsias, especialmente entre as mulheres, mas muitas vezes é o juiz de litígios entre os Orixás. É um trabalhador ansioso e um guardador de segredos, ele disse que as bolas dele pendem para o terreno, a sua castidade ferro. Está fornecendo alimentos para o mundo, como a própria terra.
Garante a prosperidade das colheitas, os seus mensageiros são as abelhas e representa a prosperidade e fertilidade, as mulheres tão estéril recorrer a ela. Forma uma importante trilogia Oggué Oke e responsável para as culturas, as chuvas, o fogo interior capaz de dividir a terra e os animais.
Tem duas personalidades, o dia é o homem puro e perfeito, à noite disfarçados de Iku (morte). Receba os cadáveres dá Yewá e Oya envia-lo através de Obaluaiyê. Também vive nos telhados. Seu nome vem da Oris Yorùbá Oko (forjado Orixá). Orixá não é recebido como guardião neste caso é rezar Yemaya Orixá Oko.
O sincretismo é comparado a San Isidro Labrador (15 de maio). Sua cor é vermelho e branco. Seu número é 7 e seus múltiplos. cumprimentar Maferefun Orixá Oko!
Orixá Oco Família: -------------------------------------------------- ------------------------------
Obatalá filho e Djembe. Ele era o marido de Olokun de quem revelou a sua condição de hermafrodita e, embora o deixou viver sempre juntos (o mar e terra), também teve um caso com Yemaya, que o seduziu para remover o inhame secretamente dar ao seu filho Xangô.
Diloggún em Orixá oko:
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Discussão sobre Diloggún por Eyeunle (8), Eyioko (2) e Oddi (7).
Ferramentas Oko Orixá: -------------------------------------------------- ------------------------------
Seu receptáculo é uma panela de barro pintado de vermelho e branco e contém terra arada, em alguns casos, a própria terra é o seu lugar. Seus atributos são dois cocos secos, carregado e pintado de vermelho e branco (efun e Osun), terra da guilhotina, um pequeno frasco com um segredo, um casaco de caramujos, caracóis ou 7 corkscrew chão, uma azulejos pintados de branco 7 listras vermelhas, um otá coletados em campo e sua ferramenta, consistindo de um agricultor, com o guarda-chuva e dois bois puxando o arado. Sua Elekes são feitos de contas brancas com uma pequena linha vermelha, também a escassez deste tipo de conta são feitos como um sanduíche de 7 rosas contagens ou lilases e 7 esferas turquesa (azul).
Orixá Oko ofertas (agrados, oferendas) para este Orixá: -------------------------------------------------- ------------------------------
Ele é oferecido todos os frutos colhidos, todos os tipos de carnes secas, inhame, feijão, etc Ele imolado cabras, pombas e galo. Seu ovelha são Bibijagua ou sino, videira vermelha, perdiz videira, cipó de guaraná, leite de videira, batata doce, corcunda, inhame, peregún, pinha e peônia.
Características do Omo Orixá Oko:
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Eles são pessoas discretas, trabalhador e responsável. Encostas das pessoas que deles dependem de alguma forma. Eles também têm uma mente clara. Sua justiça é regida pelo desejo do bem comum. Eles não são partes ou amigos mulherengo também têm uma relação especial para seres humanos.
Orixá oko Pataki:
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Depois de Olokun em todos os lugares, agora nas suas águas, para os habitantes do planeta foram deixados sem escolha senão refugiar-se na montanha mais alta.
Muitas foram as tentativas de chamar a atenção dos Olofin para resolver esta situação tão difícil. O homem aproximou-se uma grande torre que alcançasse o céu, mas os construtores de tanto trabalho em isolamento acabou falando uma linguagem que os outros não podiam entender, o mesmo aconteceu com os carpinteiros, e assim cada grupo de trabalhadores.
Assim surgiram várias línguas e se tornou tão difícil continuar, que gradualmente começaram a deixar o prédio.
Um fazendeiro chamado Oko teve uma idéia melhor. Com seus implementos agrícolas fez sete linhas sobre as plantas da montanha enorme e plantou cada um com uma cor diferente.
Certa manhã, ele olhou Olofin Terra Oko viu o desenho que foi feito. Ambos gostaram ordenou imediatamente para fazer uma ponte com as sete cores iguais aos das montanhas para o autor da maravilha que poderia subir para o seu palácio.
Quando Oko lhe disse o que aconteceu, chocou Olofin ordenou Olokun Yemaya que acorrentado no fundo do mar.
Oko voltou à Terra agora tinha mais espaço para crescer, porque o mar tinha retirado. Na medida em que os homens sabiam de sua realização começaram a chamar oko Orixá.
Olofin decidiu que Oxumarê, arco-íris, desce à Terra, ocasionalmente, como uma lembrança desse acontecimento.
OKÔ
Orixá Okô era filho de Iemanjá e Obatalá. Quando o mundo foi criado, ainda não existia nada plantado. Aqui morava um homem que nada fazia. Este homem se chamava Oko, o nome que ele tinha recebido do grande criador. Um dia, Olorum chamou este velho e lhe disse: - Olha, eu criei o mundo, porém, faltam as plantações, e eu não sei com fazê-las, como plantar. Você vai ser incumbido desta tarefa.
Oko ficou sentado no chão, pensando:Que grande incumbência Olorum me deu! O que eu vou fazer? Pensou, pensou, e aí se lembrou de que nas suas andanças pelas estradas tinha encontrado uma palmeira, e que embaixo dessa palmeira sempre tinha uns molequinho. Esse moleque era muito sapeca e muito sagaz, com um corpo bem reluzente. Ele estava sempre com um pedaço de pau mexendo na terra.
Oko se lembrou de que um dia ele perguntou a esse rapazinho:- Que estás a fazer?E o rapaz lhe respondeu:Você não sabe que a terra mexida e plantada dá frutos? Plantada como? – perguntou Oko. - É... A gente arruma semente, e tudo isso...- Como arruma semente, se ainda não existe arvore, não existe nada? – interrompeu Oko.
O molequinho lhe disse:- Olhe que prá Olorum nada é difícil! Oko ficou admirado com as palavras daqueles molequinho. Quando Olorum lhe deu essa empreitada, ele logo se lembrou de molequinho. Voltou ao mesmo lugar e encontrou o molequinho sentado embaixo da palmeira, cavando terra. O buraco já estava maior, e daquele buraco já estava saindo uma terra mais avermelhada. Oko perguntou ao menino:- Porque esta terra está saindo mais vermelha?- É sinal de que algo de diferente existe nas profundezas da terra.
Você vê que eu estou cavando e aqui em cima a terra é mais seca; agora, esta outra parte, é mais molhada, e agora já está saindo uma parte mais densa, mais dura – respondeu o menino, mostrando a terra a Oko. - Continue a cavar – falou OkO. Mas enquanto o menino estava cavando, a madeirazinha que ele estava usando quebrou.
Ele aí pelejou, esfregou no chão, e fez uma ponta na madeira. O menino estava descobrindo naquele momento uma ferramenta na hora em que ele raspou a madeira no chão. E com ela ele recomeçou a cavar juntos e tiraram uma lasca dessa terra, que era a pedra. Oko disse:- Vamos fazer algo para a gente cavar a terra. Vamos ver se conseguimos qualquer coisa com aquela lasca de pedra.O molequinho continuou a trabalhar e Oko lhe disse:
- Eu vou me embora, você veja se sozinho consegue pensar em algo mais útil para nós trabalharmos.E foi embora, foi embora, foi embora. Foi andando e matutando pelo caminho.No outro dia quando Oko voltou, o molequinho estava com o fogo aceso e com vários pedaços daquela pedra de fogo. Quando o moleque fez aquele fogo, ele fez também um canal saindo de dentro do fogo.
No que as tais pedras iam de derretendo iam escorrendo e o menino ia formando lâminas. Assim foi criado o ferro. E sabe quem era esse molequinho? Era Ogum, o criador do ferro. Daí em diante, Orixá Oko, o grande rezador e plantador, com suas idéias sobre plantação, colheita e lavoura , e Ogum, com as suas ferramentas para ajudar a cavar a terra, o arado, o machado, a foice e a enxada, continuaram a trabalhar juntos nas plantações que têm grande importância na criação do mundo.
Orixa Oraniã
Orixa Oraniã, Pai de Xangô, quem foi esse tão importante Orixá que pouco se fala no Candomblé: O Orixá Oraniã, a lenda conta que ele nasceu negro e branco e tem dois pais.Orixá Ogum venceu a gerrra contro Ogotum. ddo espólio da guerrra trouxe sete escravas. Uma delas era Lacangê, Mulher de rara beleza. Ogum amou-a em segredo, escondendo-a para si. mas seus falsos amigos revelaram o segredo a seu pai Odudua (Oduduwa). O pai ordenou aOgum que trouxesse a escrava à sua presença. Encantado com ela, Odudua a ferz sua esposa.
Nove meses depois, Lacangê teve um filho. O menino deixou a todos espantados. Do lado direito, tinha a pele negra, como a de Orixá Ogun; do lado esquerdo, a mesma pele alva (clara) de Orixá Odudua. Orixa Ogum e Orixa Oduduaentreolharam-se, sem nada dizer. Esse menino recebeu o nome de Oraniã. Um dia fundou o rei de Oió e fou pai deOrixá Xangô. (fonte retirada do Livro Mitologia dos Orixas)Reginaldo Prandi.
Leia também a Lenda do Orixá:
XANGÔ ORIXA DA JUSTIÇA DO CANDOMBLE
ORIXÁ XANGÔ
Xangô, em seu avatar Ayrá é a força representada pelo som do trovão, e no avatar Aganju, é a terra firme. É um orixá que representa o poder em todas as suas dimensões: da riqueza, da sedução, da justiça, da força física, da inteligência. È irmão de Ogum, por parte de mãe, e também de Oxossi, sendo um filho mais caseiro e próximo de Yemonjá.
Xangô Aganju, a terra firme, apaixonou-se por sua mãeYemonjá, o mar, perseguindo-a por longo tempo até que ela, cansada, caiu e Aganju a possuiu. Deste incesto nasceram outros orixás, filhos de Yemonjá e Aganju, entre eles os vunges.
Xangô era extremamente mulherengo e competitivo, tendo roubado as mulheres favoritas de seus dois irmãos, às quais seduziu com sua beleza, inteligência e poder, pois ele reinou sobre todas as terras e teve como esposas Osun, a deusa do amor e da beleza, roubada de Oxossi, o deus das matas, e Iansan, a sensual deusa dos ventos e tempestades, roubada de seu irmão Ogum, o deus da guerra. Ele manteve sempre três esposas, sendo a terceira delas a poderosa Oba, guerreira forte, a única a enfrentar Ogum numa luta física (embora, perdendo a luta) e senhora dos segredos da cozinha, aos quais Xangô não resistiu, embora Obá não fosse uma mulher bonita.
Em suas lutas Xangô conta sempre com a vidência e magia da deusa dos rios, Osun , com a coragem e impetuosidade de Iansã e com a força bruta de Obá. Xangô mora num palácio nos céus, onde prepara as chuvas para sua mãe Yemonjá. Tem poderes secretos, e seu machado bipene é o portador de sua justiça. O barulho dos trovões é o machado de Xangô caindo do céu para fazer justiça.
Dia da semana: quarta-feira
Cores: vermelho e branco
Símbolo: ODÉ (machado de dois cortes)
Comida: Amalá (quiabo moído)
Saudação: Kaô Kabiecilê, Xangô!
Xangô Aganju, a terra firme, apaixonou-se por sua mãeYemonjá, o mar, perseguindo-a por longo tempo até que ela, cansada, caiu e Aganju a possuiu. Deste incesto nasceram outros orixás, filhos de Yemonjá e Aganju, entre eles os vunges.
Xangô era extremamente mulherengo e competitivo, tendo roubado as mulheres favoritas de seus dois irmãos, às quais seduziu com sua beleza, inteligência e poder, pois ele reinou sobre todas as terras e teve como esposas Osun, a deusa do amor e da beleza, roubada de Oxossi, o deus das matas, e Iansan, a sensual deusa dos ventos e tempestades, roubada de seu irmão Ogum, o deus da guerra. Ele manteve sempre três esposas, sendo a terceira delas a poderosa Oba, guerreira forte, a única a enfrentar Ogum numa luta física (embora, perdendo a luta) e senhora dos segredos da cozinha, aos quais Xangô não resistiu, embora Obá não fosse uma mulher bonita.
Em suas lutas Xangô conta sempre com a vidência e magia da deusa dos rios, Osun , com a coragem e impetuosidade de Iansã e com a força bruta de Obá. Xangô mora num palácio nos céus, onde prepara as chuvas para sua mãe Yemonjá. Tem poderes secretos, e seu machado bipene é o portador de sua justiça. O barulho dos trovões é o machado de Xangô caindo do céu para fazer justiça.
Dia da semana: quarta-feira
Cores: vermelho e branco
Símbolo: ODÉ (machado de dois cortes)
Comida: Amalá (quiabo moído)
Saudação: Kaô Kabiecilê, Xangô!
Folha: ori pepê, louro, saião
Odu regente: EjilaxegboráORUMINLA CANSOU DE VIVER NA TERRA
Lenda de Òrúnmìlá ou Orumilá
Quando Orunmilá (Òrúnmìlá) se cansou de viver na terra e da incompreensão dos homens, resolveu ir para o Òrún, mas antes, deu a cada um de seus 8 filhos, 2 caroços de dendezeiro (IKIN), e disse a eles, que quando precisassem, bastava que jogassem os IKIN e teriam as respostas. Deixando claro que o mais importante, era que eles se unissem, assim como o grupo deverá se manter unido .Ori - força que orienta o que é bom ou ruim para cada pessoa, é individual. O ÒRÍ tem que ser respeitado, se a pessoa não aceitar é porque o seu ÒRÍ não está aceitando. Deve-se verificar o que acontece no jogo. Cada um recebe seu ÒRÍ de AJALÁ (é um Imole), antes de vir para o AIYE, passa por um "estágio". O ÒRÍsupera todos os orixás; O ÒRÍ é um Imole, ligado só para o bem (da pessoa); O ÒRÍ é a nossa censura; O ÒRÍ não se trai, não se engana, é a nossa própria consciência (os valores mais puros). Isso vem explicar a índole de pessoas más, mesmo nascidas em famílias boas, independente da formação; pessoas sofridas que tem a capacidade de amar, odiar, etc...
ÌPÁKO - Òrí
KOKO ÒRÍ – Poente
ÀPÁ OTUN ÒSU ÀPÁ OSI (direita do aiye) Voduka (esquerda do aiye) centro cabeça ojo òrí – Nascente
Os quatros pontos do Universo: Ìyo - Òrún - nascente – Leste
Ìwo - Òrýn - o poente
Òtù Àiye - a direita do mundo - Norte - Ariwa
Òsi Àiyè - a esquerda do mundo - Sul – Guzú
Correspondente ao Ser – humano
Òrí - cabeça - o nascente - o nascente - o futuro "`orí inu" { Odu - destino - òrísà - genitor divino e material - origem - Exú individual Bara
ESE - pé direito - ancestrais masculinos { pé esquerdo - ancestrais femininos
lado direito - elementos masculinos
lado esquerdo - elementos femininos
Bori (Comida a cabeça) no Culto Orixá do Candomblé
BORI — pronúncia correta BÓRÍ (alguns pronunciam BÔRÍ) — A palavra vem de bo + ori: adorar a cabeça, comida a cabeça; cerimônia através da qual a pessoa passa a ser consagrada aos Orixás. Oferenda à cabeça. Ritual no qual é cultuado o Ori (cabeça), o princípio da individualidade, considerado por muitos sacerdotes como a grande iniciação.
Bori ou Bori significa “alimentar o Orí”, é uma cerimônia adepta também no candomblé e em Casas de Santo (orixá) de Nação (candomblé, jejê, nagô, angola, etc..), onde nós homenageamos (alimentamos) um dos mais importantes Orixás. O Bori é feito em muitas situações, tais como: antes de qualquer grande oferenda ao nosso Orixá (incluindo iniciação), quando nos sentimos enfraquecidos — sem poder de concentração, confusos, quando os búzios nos dizem para que o façamos, etc.
As oferendas são oferecidas à Orí ( Orixá que representa nossa cabeça) devem ser decididas através de consulta ao oráculo de Ifá, (ou jogo de buzios no candomblé) sendo classificados de acordo com os elementos integrantes de cada individuo em particular. O destino de uma pessoa depende de sua titude para com a vida. O Orí é uma dinvindade que tem o objetivo de servir a uma pessoa à qual está ligado por força do poder de Olodumare.
Enquanto os Orixas (Orisa) são os intermediários entre os homens e Olodumare o Orí é o intermediário entre o homem e seu Orixa.
Neste ritual, a cabeça é quem fala e decide. Orí tem desejos próprios.
Veja uma “ Adura Orí ”(orin, reza, louvação, saudação), dedicada a Orí, ver que traduzido também fica muito bonito o que se está cantando, e pedindo no ato de uma reza, o que se está pedindo para aquela pessoa, e os que estão presente em um fundamento altamente religioso do culto afro (culto de adoração aos Orixás).
APÉ RÉ ORI Ô – Nos pedimos boa sorte ao Orí
ADA NIXE WE – por que a cabeça tem muita luta
MO JUBÁ BE O ORÍ O – eu lhe saúdo minha cabeça
ADA NIXE WE – que tem muito a fazer
A N LÉSÉ ORIXÁ. – aos pés do Orixá
Enquanto os Orixas (Orisa) são os intermediários entre os homens e Olodumare o Orí é o intermediário entre o homem e seu Orixa.
Neste ritual, a cabeça é quem fala e decide. Orí tem desejos próprios.
Veja uma “ Adura Orí ”(orin, reza, louvação, saudação), dedicada a Orí, ver que traduzido também fica muito bonito o que se está cantando, e pedindo no ato de uma reza, o que se está pedindo para aquela pessoa, e os que estão presente em um fundamento altamente religioso do culto afro (culto de adoração aos Orixás).
APÉ RÉ ORI Ô – Nos pedimos boa sorte ao Orí
ADA NIXE WE – por que a cabeça tem muita luta
MO JUBÁ BE O ORÍ O – eu lhe saúdo minha cabeça
ADA NIXE WE – que tem muito a fazer
A N LÉSÉ ORIXÁ. – aos pés do Orixá
Comida de Ossaim - Agrado para Osain - Adimu de Osae
Vejamos aqui como se prepara um agrado, adimu, comida ou até mesmo um presente para o Orixá Ossain (Osain, Osãe). Comida está que é um Abacate para Ossaim. Aqui os Ingredientes da comida de Ossain: - 01 abacate - 500g. de amendoim - 250g. de açúcar - fumo em corda - 7 folhas de louro Vejamos agora como é que se prepara um abacate para Ossain. Modo de preparo: Corte o abacate no meio e tire a semente, coloque as duas parte numa travessa com a polpa virada para cima....
Aqui os Ingredientes da comida de Ossain:
- 01 abacate
- 500g. de amendoim
- 250g. de açúcar
- fumo em corda
- 7 folhas de louro Vejamos agora como é que se prepara um abacate para Ossain.
Modo de preparo: Corte o abacate no meio e tire a semente, coloque as duas parte numa travessa com a polpa virada para cima. Numa panela misture o amendoim e o açúcar e mexa até derreter o açúcar, derrame essa mistura sobre o abacate. Enfeite com pedaços de fumo em corda e as 7 folhas de louro.
- 01 abacate
- 500g. de amendoim
- 250g. de açúcar
- fumo em corda
- 7 folhas de louro Vejamos agora como é que se prepara um abacate para Ossain.
Modo de preparo: Corte o abacate no meio e tire a semente, coloque as duas parte numa travessa com a polpa virada para cima. Numa panela misture o amendoim e o açúcar e mexa até derreter o açúcar, derrame essa mistura sobre o abacate. Enfeite com pedaços de fumo em corda e as 7 folhas de louro.
CANTIGAS DE OSSAIN ORIXAS
CANTIGAS DE XIRÊ OU ORIN DE OSSAIN ou Osae: Saudação OSSAIN: Ewé ô - Ewe assá, Assa ô. 1 – Cantiga de Ossain ou Osae: PEREGUN ALÁ ÓTITUN, (bis) BABÁ PEREGUN WA ELESE, PEREGUN ALÁ ÓTITUN, 2 – Cantiga de Ossain ou Osae: ERÓ IROKO IZÔ, ERÓ IROKO SILE, 3 – Cantiga de Ossain ou Osae: EWE OGUN MAN, EWE ASA E OGUM LONAN, EWE OGUM MAN, EWE MI LO KE OGUM MAN LONAN, 4 – Cantiga de Ossain ou Osae: TA NI XO NI LE, TETE KOMA TE O, TA NI XO NI LE, TETE KOMA TE O, 5 – Cantiga de...
CANTIGAS DE XIRÊ OU ORIN DE OSSAIN ou Osae:
Saudação OSSAIN: Ewé ô - Ewe assá, Assa ô.
1 – Cantiga de Ossain ou Osae:
PEREGUN ALÁ ÓTITUN, (bis)
BABÁ PEREGUN WA ELESE,
PEREGUN ALÁ ÓTITUN,
2 – Cantiga de Ossain ou Osae:
ERÓ IROKO IZÔ,
ERÓ IROKO SILE,
3 – Cantiga de Ossain ou Osae:
EWE OGUN MAN,
EWE ASA E OGUM LONAN,
EWE OGUM MAN,
EWE MI LO KE OGUM MAN LONAN,
4 – Cantiga de Ossain ou Osae:
TA NI XO NI LE,
TETE KOMA TE O,
TA NI XO NI LE,
TETE KOMA TE O,
5 – Cantiga de Ossain ou Osae:
OSSAIN RE, ARA E O, (bis)
OSSAIN É DE MO SO KU, É DE MO SO KU,
OSSAIN RE O,
Saudação OSSAIN: Ewé ô - Ewe assá, Assa ô.
1 – Cantiga de Ossain ou Osae:
PEREGUN ALÁ ÓTITUN, (bis)
BABÁ PEREGUN WA ELESE,
PEREGUN ALÁ ÓTITUN,
2 – Cantiga de Ossain ou Osae:
ERÓ IROKO IZÔ,
ERÓ IROKO SILE,
3 – Cantiga de Ossain ou Osae:
EWE OGUN MAN,
EWE ASA E OGUM LONAN,
EWE OGUM MAN,
EWE MI LO KE OGUM MAN LONAN,
4 – Cantiga de Ossain ou Osae:
TA NI XO NI LE,
TETE KOMA TE O,
TA NI XO NI LE,
TETE KOMA TE O,
5 – Cantiga de Ossain ou Osae:
OSSAIN RE, ARA E O, (bis)
OSSAIN É DE MO SO KU, É DE MO SO KU,
OSSAIN RE O,
Oriki de OSAIN OU OSSANHA (saudação, Louvação, Reza, Envocação)
Aquele que vive nas árvores e que tem um rabo pontudo como estaca. Aquele que tem o fígado trasparente como o da mosca. Aquele que é tão forte quanto uma barra de ferro. Ossain Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses,...
Aquele que vive nas árvores e que tem um rabo pontudo como estaca.
Aquele que tem o fígado trasparente como o da mosca.
Aquele que é tão forte quanto uma barra de ferro.
Ossain
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Agbénigi, òròmodìe abìdi sónsó
Esinsin abedo kínníkínni;
Kòògo egbòrò irín
Aképè nigbà òràn kò sunwòn
Tíotio tin, ó gbà aso òkùnrùn ta gìègìè.
Elésè kan jù elésè méjì lo.
Ewé gbogbo kíki oògùn
Àgbénigi, èsìsì kosùn
Agogo nla se erpe agbára
Ó gbà wón là tán, wón dúpé téniténi
Aròni já si kòtò di oògùn máyà
Elésè kan ti ó lé elése méjì sáré
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Aquele que vive nas árvores e que tem um rabo pontudo como estaca.
Aquele que tem o fígado trasparente como o da mosca.
Aquele que é tão forte quanto uma barra de ferro.
Aquele que é invocado quando as coisas não estão bem.
O esbelto que quando recebe a roupa da doença se move como se fosse cair.
O que tem uma só perna e é mais poderoso que os que têm duas.
Todas as folhas têm viscosidade que se tornam remédio.
Àgbénigi, o deus que usa palha.
O grande sino de ferro que soa poderosamente.
A quem as pessoas agradecem sem reservas depois que ele humilha as doenças.
Àròni que pula no poço com amuletos em seu peito.
O homem de uma perna que exita os de duas pernas para correr.
OSSAIN / OSAE / OSAYN - ORIXA DAS FOLHAS
Cantiga de Ossain OSSAIN Ossain é a energia mágico/curativa das folhas e por isso divinizada na forma do senhor das folhas e dos remédios. Seu interesse pela ciência tornou-o um solitário desde que desceu o Orun (o céu Yoruba). Embrenhou-se pelas florestas e vive para descobrir e se apoderar dos segredos mágicos das folhas, o elemento mais importante, sem dúvida, no candomblé. Alguns mitos dizem que Ossain aprendeu os segredos das folhas com Aroni, uma espécie de gnomo africano, que tem uma...
OSSAIN
Ossain é a energia mágico/curativa das folhas e por isso divinizada na forma do senhor das folhas e dos remédios. Seu interesse pela ciência tornou-o um solitário desde que desceu o Orun (o céu Yoruba). Embrenhou-se pelas florestas e vive para descobrir e se apoderar dos segredos mágicos das folhas, o elemento mais importante, sem dúvida, no candomblé. Alguns mitos dizem que Ossain aprendeu os segredos das folhas com Aroni, uma espécie de gnomo africano, que tem uma perna só, e com os pássaros, alguns deles a forma tomada pelas temíveis feiticeiras africanas (ajé) Iyami Osorongá, cujo nome não deve ser pronunciado para não atraí-las.
Sentindo-se sozinho, enfeitiçou Oxossi, a quem sempre encontrava nas matas, e o levou para os fundos destas onde lhe ensinou muitos segredos e pretendia mantê-lo, (alguns mitos dizem que como amigo, outros dizem que como amante) o que Yemonjá e Ogum não permitiram, voltando Ossain a sua solidão.
Segundo o mito, Xangô, o deus do trovão, desejando obter os fundamentais poderes de Ossain, pediu à sua mulher, Iansan, a deusa dos ventos e das tempestades, que ventasse muito no lugar onde morava Ossain, para que as folhas sagradas que guardava em sua cabaça de segredos fossem espalhadas e ela pudesse apanha-las. Por seu amor a Xangô, Iansan assim fez. No entanto, quando o vento espalhou as folhas todos os orixás correram para apanha-las, sabendo de seus poderes.
Ossain, ao ver o que acontecia, pronunciou palavras mágicas que solicitavam que as folhas voltassem às matas, sua casa e seu domínio. Todas as folhas voltaram, mas cada orixá ficou conhecendo o poder daquelas que conseguiu apanhar. Só que elas não tinham o mesmo Asé (poder e energia) do que quando estavam sob o domínio de Ossain. Para evitar novos episódios de roubo e inveja, Ossain permitiu, então, que cada orixá se tornasse dono de algumas folhas cujo poder mágico de conhecimento e de cura ele liberaria quando lhe pedissem ao retira-las de suas plantas. Em troca exigiu que jamais cortassem ou permitissem o corte de uma planta curativa ou mágica.
Toda a medicina Yoruba se baseia, portanto, nos poderes de Ossain, sobre as folhas-remédio e Obaluaiê, o deus que rege as doenças graves. Ambos os orixás são muito temidos e respeitados, porque também entre os Iorubas, o mesmo princípio que cura, mata. Remédio e veneno são questão de grau.
Dia da semana: quinta-feira
Cores: verde escuro (cor do “sangue” das folhas).
Elemento: ar
Símbolo: um ramo de folhas com um pássaro pousado, indicando seus poderes de cura e de magia.
Comida: milhoSaudação: Ewe! Aça!
Ossain é a energia mágico/curativa das folhas e por isso divinizada na forma do senhor das folhas e dos remédios. Seu interesse pela ciência tornou-o um solitário desde que desceu o Orun (o céu Yoruba). Embrenhou-se pelas florestas e vive para descobrir e se apoderar dos segredos mágicos das folhas, o elemento mais importante, sem dúvida, no candomblé. Alguns mitos dizem que Ossain aprendeu os segredos das folhas com Aroni, uma espécie de gnomo africano, que tem uma perna só, e com os pássaros, alguns deles a forma tomada pelas temíveis feiticeiras africanas (ajé) Iyami Osorongá, cujo nome não deve ser pronunciado para não atraí-las.
Sentindo-se sozinho, enfeitiçou Oxossi, a quem sempre encontrava nas matas, e o levou para os fundos destas onde lhe ensinou muitos segredos e pretendia mantê-lo, (alguns mitos dizem que como amigo, outros dizem que como amante) o que Yemonjá e Ogum não permitiram, voltando Ossain a sua solidão.
Segundo o mito, Xangô, o deus do trovão, desejando obter os fundamentais poderes de Ossain, pediu à sua mulher, Iansan, a deusa dos ventos e das tempestades, que ventasse muito no lugar onde morava Ossain, para que as folhas sagradas que guardava em sua cabaça de segredos fossem espalhadas e ela pudesse apanha-las. Por seu amor a Xangô, Iansan assim fez. No entanto, quando o vento espalhou as folhas todos os orixás correram para apanha-las, sabendo de seus poderes.
Ossain, ao ver o que acontecia, pronunciou palavras mágicas que solicitavam que as folhas voltassem às matas, sua casa e seu domínio. Todas as folhas voltaram, mas cada orixá ficou conhecendo o poder daquelas que conseguiu apanhar. Só que elas não tinham o mesmo Asé (poder e energia) do que quando estavam sob o domínio de Ossain. Para evitar novos episódios de roubo e inveja, Ossain permitiu, então, que cada orixá se tornasse dono de algumas folhas cujo poder mágico de conhecimento e de cura ele liberaria quando lhe pedissem ao retira-las de suas plantas. Em troca exigiu que jamais cortassem ou permitissem o corte de uma planta curativa ou mágica.
Toda a medicina Yoruba se baseia, portanto, nos poderes de Ossain, sobre as folhas-remédio e Obaluaiê, o deus que rege as doenças graves. Ambos os orixás são muito temidos e respeitados, porque também entre os Iorubas, o mesmo princípio que cura, mata. Remédio e veneno são questão de grau.
Dia da semana: quinta-feira
Cores: verde escuro (cor do “sangue” das folhas).
Elemento: ar
Símbolo: um ramo de folhas com um pássaro pousado, indicando seus poderes de cura e de magia.
Comida: milhoSaudação: Ewe! Aça!
folhas: peregun e todas as folha pertence ao orixá ossain
odu regente: iká-ori
Oxalá o Orixá rege o singo de Capricornio e seus arquetipos
O Orixá que lhe protege é: Oxalá (conhecer tudo sobre oxalá) e seu singo regente é Capricórnio - Para os filhos de Capricórnio nascidos de 22 de dezembro a 19 de janeiro. - Orixá protetor: Oxala (Oxalufan, Oxaguian) - Oxalá é sincretizado por Nosso Senhor Jesus Cristo; - Seu Odu principal é: Ofun - Número de sorte sorte para os filhos de Oxalá é o 8; Elemento, terra; Planeta, Saturno; Metal, prata, chumbo; Pedra, ônix e pedras escuras; Cor, preto cinza...
O Orixá que lhe protege é: Oxalá (conhecer tudo sobre oxalá) e seu singo regente é Capricórnio - Para os filhos de Capricórnionascidos de 22 de dezembro a 19 de janeiro.
- Orixá protetor: Oxala (Oxalufan, Oxaguian)
- Oxalá é sincretizado por Nosso Senhor Jesus Cristo;
- Seu Odu principal é: Ofun
- Número de sorte sorte para os filhos de Oxalá é o 8;
Elemento, terra;
Planeta, Saturno;
Metal, prata, chumbo;
Pedra, ônix e pedras escuras;
Cor, preto cinza e matizes escuros;
Colar de proteção, branco; Vela, branca.
- Orixá protetor: Oxala (Oxalufan, Oxaguian)
- Oxalá é sincretizado por Nosso Senhor Jesus Cristo;
- Seu Odu principal é: Ofun
- Número de sorte sorte para os filhos de Oxalá é o 8;
Elemento, terra;
Planeta, Saturno;
Metal, prata, chumbo;
Pedra, ônix e pedras escuras;
Cor, preto cinza e matizes escuros;
Colar de proteção, branco; Vela, branca.
Normalmente os Filhos de Oxalá nas relações humanas são mais compatíveis com as pessoas dos: Signos, Touro, Virgem, Escorpião, Peixes; Com Orixás, Xangô, Iansã, Exu, Iemanjá; Santo, São Jerônimo, Santa Bárbara, (Quimbanda), N. S. Conceição, N. S. dos Navegantes.
Os filhos de Oxalá são conselheiros natos e estão sujeitos a receber ingratidões no decorrer da existência. Persistentes em seus objetivos, principalmente no comércio e finanças. De temperamento retraído; desconfiado; jamais se abrem plenamente com alguém. São ambiciosos; devido a seu caráter poderão ter muitos inimigos. Seu maior desejo: serem reconhecidos, tanto que fazem questão de mostrar suas habilidades para receber elogios. Via de regra recuperam as forças quando adultos. Sua natureza é de batalhador. São ativos em decisões e geralmente conseguem seus objetivos.
Veja abaixo os Singos correspondetes ao seu Orixá e seus arquetipos, personalidade, sincretismos dos Santos afro-brasileiros.
Áries | Touro | Gêmeos | Câncer | Leão | Virgem
Libra | Escorpião | Sagitário | Capricórnio | Aquário | Peixes:
Libra | Escorpião | Sagitário | Capricórnio | Aquário | Peixes:
Qualidades do Orixa Oxala – Caminhos no Candomble
Qualidades do Orixá Oxalá, uns dos vários caminhos (qualidades) pelos quais são chamados no candomblé do orixá Oxalá (Oxoguian, Oxaguian, Oxaguiã, Oxalufan…) Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor. Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a quem o negligencia. Osalá Alase ou Olúorogbo: Salvou o mundo fazendo chover num periodo de seca.
Qualidades do Orixá Oxalá, uns dos vários caminhos (qualidades) pelos quais são chamados no candomblé doorixá Oxalá (Oxoguian, Oxaguian, Oxaguiã, Oxalufan…)
Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor.
Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a quem o negligencia.
Osalá Alase ou Olúorogbo: Salvou o mundo fazendo chover num período de seca.
Oosaalá Etéko: Caminha com Oxaguiã, é inquieto. Vive nas matas e come todo o tipo de carne branca.
Oxalá Eteto Obá Dugbe: Outro guerreiro, ligado a Orixalá.
Oxalá Lejugbe: é muito confundido com Oxalufan; por ser vagaroso e indeciso. Muito chegado a Ayrá. Come com Yemanjá e Oxalufan. Come também todo tipo de carne branca.
Oxalá Obatalá: É o mais velho dos orixás. O grande rei branco; raiz de todos os outros Oxalás. Ele não é feito, faz-se Ayrá ou Oxum Opara. É o pai de Oxalufan que por sua vez é o pai de Oxaguiã. Por ser muito grande e poderoso, Obatalá não se manifesta, sua palavra transforma-se imediatamente em realidade. Representa a massa, o ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação dos novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos.
Ooxaalá Okó: Divindade da agricultura e colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Nagô, pouco conhecido no Brasil. Na época da chegada dos escravos, não deram muita importância a este orixá, considerando como orixá da agricultura, em seu lugar Ogum e dos grãos Obaluaiyê. Quando se manifesta leva um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico.
Oxalá Orinxalá, Orixalá ou Obatalá: É casado com Yemanjá, suas imagens são colocadas lado a lado e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no Ilésin, local de adoração, dizem que Yemanjá foi a única mulher de Orixalá um caso excepcional de monogamia entre orixás e eborás.
Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimónia de saudações é de dezasseis em dezasseis dias. Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade. Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia cores fortes, principalmente o vermelho. A ele pertencem os metais e substâncias brancas; não suporta cavalos.
Oxalá Osoguiã ou Oxaguian (Orixá Ogiyan): Orixá jovem e guerreiro, cujo templo principal se encontra em Ejigbô. Tomou o título de Eleejigbô Rei de Ejigbô uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado lyán, que lhe valeu o apelido de Orisa-Je-Iyán ou Orisájiyan. A tradição exige que os habitantes de dois bairros Xolô e Oké Mapô lutem uns contra os outros a golpes de varas. É o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com pedras azuis, chamadas Seguy. Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e o culto ao inhame. É o pai de Oxossi Inlé, come com Ogunjá, Oxossi Inlé, Airá, Exu, Oyá e Onira. Tem muito fundamento comOyá pois, é o dono do Atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as pessoas de Guian devem agradar muito a Oyá. Vem pelos caminhos de Onira; tem ligação forte com Exu. Seus filhos devem evitar brigas e mentiras e principalmente, não devem enganar a Ogum.
Oxalá Ogiyan Ewúlee Jiigbo: Senhor de Ejigbô (conhecido pelo nome de Oxaguiã)
Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor.
Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a quem o negligencia.
Oxalá Alase ou Olúorogbo: Salvou o mundo fazendo chover num período de seca.
Oxalá Eteto Obá Dugbe: Outro guerreiro, ligado a Orixalá.
Oxalá Lejugbe: é muito confundido com Oxalufan; por ser vagaroso e indeciso. Muito chegado a Ayrá. Come com Yemanjá e Oxalufan. Come também todo tipo de carne branca.
Oxalá Obatalá: É o mais velho dos orixás. O grande rei branco; raiz de todos os outros Oxalás. Ele não é feito, faz-se Ayrá ou Oxum Opara. É o pai de Oxalufan que por sua vez é o pai de Oxaguiã. Por ser muito grande e poderoso, Obatalá não se manifesta, sua palavra transforma-se imediatamente em realidade. Representa a massa, o ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação dos novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos.
Oxalá Okó: Divindade da agricultura e colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Nagô, pouco conhecido no Brasil. Na época da chegada dos escravos, não deram muita importância a este orixá, considerando como orixá da agricultura, em seu lugar Ogum e dos grãos Obaluaiyê. Quando se manifesta leva um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico.
Oxalá Olofon Ajigúna Koari: Aquele que grita quando acorda (conhecido pelo nome de Oxalufan).
Oxalá Orinxalá, Orixalá ou Obatalá: É casado com Yemanjá, suas imagens são colocadas lado a lado e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no Ilésin, local de adoração, dizem que Yemanjá foi a única mulher de Orixalá um caso excepcional de monogamia entre orixás e eborás.
Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimónia de saudações é de dezasseis em dezasseis dias. Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade. Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia cores fortes, principalmente o vermelho. A ele pertencem os metais e substâncias brancas; não suporta cavalos.
Oxalá Osoguiã ou Oxaguian (Orixá Ogiyan): Orixá jovem e guerreiro, cujo templo principal se encontra em Ejigbô. Tomou o título de Eleejigbô Rei de Ejigbô uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado lyán, que lhe valeu o apelido de Orisa-Je-Iyán ou Orisájiyan. A tradição exige que os habitantes de dois bairros Xolô e Oké Mapô lutem uns contra os outros a golpes de varas. É o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com pedras azuis, chamadas Seguy. Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e o culto ao inhame. É o pai de Oxossi Inlé, come com Ogunjá, Oxossi Inlé, Airá, Exu, Oyá e Onira. Tem muito fundamento com Oyá pois, é o dono do Atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as pessoas de Guian devem agradar muito a Oyá. Vem pelos caminhos de Onira; tem ligação forte com Exu. Seus filhos devem evitar brigas e mentiras e principalmente, não devem enganar a Ogum.Oxalá Ogiyan Ewúlee Jiigbo: Senhor de Ejigbô (conhecido pelo nome de Oxaguiã).
Ebo para Oxala – Oferenda para trazer paz
Hoje eu trago para os meus queridos leitores do Juntos no Candomblé, como se prepar uma comida para o Orixá Oxala sendo qualquer um deles (Oxaguian, Orinxala, Obatalá, Oxalufan) pois no final são os mesmos orixás com uma pequena diferença em suas caraterísticas. Antes de Qualquer coisa, lembre-se de que você deve ter o devido respeito quando se cuida ou quando se oferece algo aos orixás (principalmente no caso Oxalá), por ser um Imolé pai de todos os orixás eu recomendo que você se resguarde no período dessa obrigação (oferenda).
Os Ingredientes da comida de santo:
- 500g. de canjica branca
- 01 cacho de uva itália (uva branca)
- Azeite de oliva.
Como se preparar essa comida para o Orixá:
Não se esqueça de retirar (escolher) os grãos com carinho, isto é ficar bem limpinho e lavado.
Cozinhe a canjica (cuidado para não deixar grudar no fundo), coloque numa tigela branca, tempere com
oliva mel e um pouco de açúcar, enfeite com o cacho de uva.
Ofereça em um lugar à cima da sua cabeça, que seja limpo. E não se esqueça de acender uma vela branca de 7 dias ao lado da comida do santo.
Modo de preparar o Feitiço:
- Pega-se um coco seco, retira-se a água e abre-se, num dos olhos do coco, um buraco onde possam passar os seguintes ingredientes: Um papel com o nome das pessoas interessadas; sete favas de anis estrelado; sete pedacinhos de lírio florentino; sete colheres de café de água-de-flor-de-laranja; a mesma medida de melado de cana; a mesma medida de mel de abelhas; sete pedacinhos de açúcar cândi; sete gotas de baunilha; sete folhinhas de hortelã; sete pétalas de rosa amarela e sete gotas de essência de rosas. Completa-se com vinho branco. Fecha-se o buraco com um pedacinho de madeira e veda-se com cera de abelhas derretida. Enfeita-se o coco com laços de fitas amarelas e azuis, leva-se à uma cachoeira e coloca-se em baixo da queda d'água. Antes de levar, o coco deve ser apresentado ao Orixá, aconselho colocar aos pés de Logun edé ou Oxum.
Claro que deixo aqui minha dica para se conseguir um namorado ou uma namorada, um marido ou uma esposa, um homem ou uma mulher. Se você está se sentindo um pouco negativo(a), vale apena tomar um banho de erva ou fazer uma limpeza (um descarrego), para que o encanto funcione para você mais rapidamente e com sucesso, deixo outra dica sempre que for fazer algo de tal tipo de Ebó,Feitiço, Amarração, Limpeza, Descarrego, Saraieieo (ebó ou limpeza), cuide de seu Anjo da Guarda, acenda uma vela com um copo de água, ofereça uma comida a cabeça, agrade Exú, Adimu Orixá (comida para o Orixá), por os Ebós, feitiços, limpezas, Magias, só podem funcionar com a permissão e ajuda lá de cima (Deus). Sucesso com essa macumba é o que eu desejo a Você. Deixe um comentário a baixo sobre qualquer dúvida que tenha, que eu terei maior prazer em poder ajudar alguém que precise, pois está é minha missão espiritual.
Ass: Ebomi ti Obataalá, Iburu, Iboiá, Iboxexê!!!!
O tratado de Obatalá (Oxala) conta que Obatala é o Grande rei pai de todos.
Obatala, o Orixá da criação, é o proprietário de todos os chefes, seu nome consiste em todas as Oba palavras-Rei, Ta-Shine , o que significa Nla-Grande todos. Obbatalá-Rei, acima de tudo.
Se diz que sim, ao esculpir a forma humana na vagina da mulher, uma dos Orixás mais velhos, é dito ter avatares iguais a Oduduwa, dividida em aspectos feminino e masculino, o mais velho de todos são os primeiros Obatala.
E Oxalufan (Lenda) casamento composto Orixa Aye. Há controvérsias sobre o Orixá mulheres, em Cuba ao qual ele chama a Ota e permitido apenas Dilogun, o pedaços, um caracol do mar, ao longo das espécies representadas Como aspecto Okinkonko. Orixaye místico, que afirma que as fêmeas Obatalá nasceram no mar, e os homens sobre a terra, e a união das duas criou a espécie humana em geral. O Obatalá que primeiro deixou o mar estava em Aiye orixá. Obatalá Odu fala em muitos dos IFÁ, mas a sua descida à Terra foi em Baba Eyiogbe. Construção cabeças em sua formação ou está em Ogunda Meyi e são Ayala é regido pela Olofín Obatalá comissionado para construir a cabeças humanas, de modo que quando há uma guerra santa para que Obatalá possa coroar uma cabeça de modo que satisfaça todas as guerras em que há Leri (cabeças), todos eles devem obediência, porque Obatala é o dono do mundo.
Diz um dos mitos que Ajalá foi incumbido de moldar as cabeças dos homens com a lama do fundo dos rios e outros elementos da natureza. Ele moldava as cabeças e as punha para assar em seu forno. Ajalá tinha, contudo, o hábito de embriagar-se enquanto cozia o barro e criou muitas cabeças defeituosas, queimando algumas e deixando outras com o barro cru. A causa dos problemas que muitas pessoas apresentam antes de serem iniciadas viria exatamente de um ori cru, ou queimado, ou mal proporcionado feito durante alguma bebedeira de Ajalá. Como os orixás não gostam de cabeças ruins, a pessoa ficaria desprotegida, sem a energia do orixá. Depois que Ajalá terminava de fazer os oris (cabeças) Obatalá soprava nelas e lhes dava eni, a vida.
A partir deste dia ele e Ogum andam juntos transformando o mundo. Oxaguiã depositando o conflito de idéias e valores que mudam o mundo e Ogum fornecendo os meios para a transformação, seja a tecnologia ou a guerra.
Dia da semana: sexta-feira
Cores: branco e azul
Número: 4
Orixá Ogum venceu a gerrra contro Ogotum. ddo espólio da guerrra trouxe sete escravas. Uma delas era Lacangê, Mulher de rara beleza. Ogum amou-a em segredo, escondendo-a para si. mas seus falsos amigos revelaram o segredo a seu pai Odudua (Oduduwa). O pai ordenou a Ogum que trouxesse a escrava à sua presença. Encantado com ela, Odudua a ferz sua esposa.
Nove meses depois, Lacangê teve um filho. O menino deixou a todos espantados. Do lado direito, tinha a pele negra, como a de Orixá Ogun; do lado esquerdo, a mesma pele alva (clara) de Orixá Odudua.Orixa Ogum e Orixa Odudua entreolharam-se, sem nada dizer. Esse menino recebeu o nome de Oraniã. Um dia fundou o rei de Oió e fou pai de Orixá Xangô. (fonte retirada do Livro Mitologia dos Orixas)Reginaldo Prandi.
Leia também a Lenda do Orixá:
Não existe uma data pré-determinada em relação a quanto tempo deverá permanecer de resguardo (de Corpo Limpo), mas quando se trata de cuidar de Orixá a máxima Yoruba é que você deve permanecer de resguardo antes e durante a obrigação. Normalmente ás pessoas ligadas ao culto, tanto os candomblecista quanto os umbandista, sabem como se preparar um simples Ebô(Canjica para Orixá Oxalá), apenas vou adicionar alguns elementos pelos quais irão fazer um diferença significativa dentro da Comida do Santo.
Funções da Comida (Adimu) para Oxalá:
- Trazer paz para si, para alguém que queira bem.
- para a cabeça “Ori” (protege, guarda, ilumina, da força, acalma e até cura)
- para casa, traz enquilíbrio, paz, tranquilidade, harmonia e bons fluídos.
- Não existe propriamente uma finalidade ao se oferecer comida para o orixá, contudo deve-se pedir só o bem (nunca o mal), e como oxalá é um santo ligado a muita pureza, também não se deve pedir homem, mulher, amante etc.
- Permança com roupas brancas ou bem claras durante toda obrigação, pois Oxalá tem ewó (repúdio) ao Preto.
- 500g. de canjica branca
- 01 cacho de uva itália (uva branca)
- Azeite de oliva.
Como se preparar essa comida para o Orixá:
Não se esqueça de retirar (escolher) os grãos com carinho, isto é ficar bem limpinho e lavado.
Cozinhe a canjica (cuidado para não deixar grudar no fundo), coloque numa tigela branca, tempere com
oliva mel e um pouco de açúcar, enfeite com o cacho de uva.
Ofereça em um lugar à cima da sua cabeça, que seja limpo. E não se esqueça de acender uma vela branca de 7 dias ao lado da comida do santo.
Eku no Culto dos Voduns - Jeje
Eku no culto dos Voduns, é visto como um Deus acompanhado sempre de um avun. Essa é uma das razões que, dentro dos Templos de Voduns, a entrada desse animal é proibida. Porém, os sacerdotes reservam uma área fora dos templos, onde esses animais são criados para que sejam os guardiões das almas, impedindo-as de entrarem nos Templos além de encaminhá-las. Os Vodunos, Bokonos, Ahougans, Sofós, Vodunsis e outros, acreditam que Vodum Ewa sempre espreita o temido Deus Eku para que esse nunca pegue...
Eku no culto dos Voduns, é visto como um Deus acompanhado sempre de um avun. Essa é uma das razões que, dentro dos Templos de Voduns, a entrada desse animal é proibida. Porém, os sacerdotes reservam uma área fora dos templos, onde esses animais são criados para que sejam os guardiões das almas, impedindo-as de entrarem nos Templos além de encaminhá-las.
Os Vodunos, Bokonos, Ahougans, Sofós, Vodunsis e outros, acreditam que Vodum Ewa sempre espreita o temido Deus Eku para que esse nunca pegue ninguém desprevenido, além de sempre tentar desviá-lo de seu caminho.
Os velhos Vodunos contam-nos várias histórias para justificar a proibição de avuns em Templos Voduns. Vejamos algumas delas:
1 - Um dia, Aveheketi estava pescando e enchendo um balaio com muitos uhui, que levaria para sua aldeia, para saciar a fome dos seus. Daí, enquanto ele estava distraído em sua pescaria, os avuns vieram e sem que ele os visse, devoraram todos os uhui. Quando Aveheketi terminou sua pescaria e voltou-se para o balaio, o encontrou vazio e ainda pode avistar os avuns se afastando com seus uhui. Desse dia em diante, Aveheketi proibiu a presença de avuns em seus domínios, ato esse que foi seguido por toda a sua família que é a de Heviosso. Nos kwes de Jeje, principalmente aqueles regidos por Heviosso ou mesmo Xangô, é proibido a presença de avuns. Aveheketi diz que em Kwes que tem avuns, nenhum membro da família Heviosso comparece.
2 - Um avun roubou o fogo de Dan, de Dan Wedo, das divindades celestes ou do Grande-Espírito para trazê-lo na ponta de sua husi, e por isso, os Voduns têm pavor de avuns.
3 - A repulsa ao avun nos Templos dos Voduns, é a interdição implacável sofrida por esse animal, pelos muçulmanos, povo que muito influenciou a cultura africana. Eles fazem do avun, a imagem daquilo que a criação comporta de mais vil. O avun, devorador de oku é um animal impuro. Por essa razão também, acreditam que os deuses jamais entram em um Templo onde se encontra um avun.
Não há, sem dúvida, mitologia alguma que não tenha associado o avun à morte, aos infernos, ao mundo subterrâneo, aos impérios invisíveis regidos pelas divindades ctonianas ou selênicas.
A primeira função mítica do avun universalmente atestada, é a de guia do homem na noite da iku, após ter sido seu companheiro no dia da vida.
Vemos, em muitas culturas, o avun emprestar seu rosto a todos os grandes guias de almas. Têm por missão aprisionar ou destruir os inimigos da luz e guardar as Portas dos locais sagrados, reino dos okus, país de gelo e de trevas.
Algumas tradições chegam a criar avuns especialmente destinados a acompanhar e a guiar os okus no Além.
Atribui-se também ao avun como intercessor entre este mundo e o outro, atuando como intermediário quando os vivos querem interrogar os okus e as divindades subterrâneas do país dos okus.
Na África, o avun possui a dom da clarividência e, além de sua familiaridade com iku e com as forças invisíveis da noite, é considerado um grande feiticeiro.
É um costume africano, em seus banquetes funerários, oferecerem aos avuns a parte que caberia ao oku, após ter pronunciado estas palavras:
"A heaiye hesóa iwo ho hebo
Ébe ti eke oku sòa tiwo hoho ti bo"
"Quando vivias, eras tu mesmo quem comia.
Mas agora que estás morto, é tua alma que come!"
Também na cultura africana, encontramos feiticeiros com trajes feitos de peles curtidas de avun, o que mostra o poder divinatório outorgado a esse animal.
Em Porto Novo, Maupoil, num de seus relatos, conta que um de seus informantes, confiou-lhe o seguinte: a fim de reforçar o poder de seu oráculo divinatório, ele o deixaria enterrado durante alguns dias dentro da barriga de um avun que imolara especialmente com essa finalidade.
Enfim, seu conhecimento do mundo do Além, bem como do mundo em que vivem os seres humanos, faz do avun senhor e conquistador do fogo, sempre ligado a iku, a clarividência, a feitiçaria e as forças invisíveis.
Vocabulário e tradução:
Vodunos - sacerdotes
Bakonos - sacerdote de Fá
Ahougan - sacerdote feito de Vodum
Sofó - sacerdotisa feita de Vodum
vodunsis - feitos de Voduns (yao)
Avun - cão
Eku - Deus da Morte
Iku - morte
Husi - cauda
Uhui - peixe
Dan Wedo - Deus do arco-íris, arco-íris
Oku - cadáver, morto
Os Vodunos, Bokonos, Ahougans, Sofós, Vodunsis e outros, acreditam que Vodum Ewa sempre espreita o temido Deus Eku para que esse nunca pegue ninguém desprevenido, além de sempre tentar desviá-lo de seu caminho.
Os velhos Vodunos contam-nos várias histórias para justificar a proibição de avuns em Templos Voduns. Vejamos algumas delas:
1 - Um dia, Aveheketi estava pescando e enchendo um balaio com muitos uhui, que levaria para sua aldeia, para saciar a fome dos seus. Daí, enquanto ele estava distraído em sua pescaria, os avuns vieram e sem que ele os visse, devoraram todos os uhui. Quando Aveheketi terminou sua pescaria e voltou-se para o balaio, o encontrou vazio e ainda pode avistar os avuns se afastando com seus uhui. Desse dia em diante, Aveheketi proibiu a presença de avuns em seus domínios, ato esse que foi seguido por toda a sua família que é a de Heviosso. Nos kwes de Jeje, principalmente aqueles regidos por Heviosso ou mesmo Xangô, é proibido a presença de avuns. Aveheketi diz que em Kwes que tem avuns, nenhum membro da família Heviosso comparece.
2 - Um avun roubou o fogo de Dan, de Dan Wedo, das divindades celestes ou do Grande-Espírito para trazê-lo na ponta de sua husi, e por isso, os Voduns têm pavor de avuns.
3 - A repulsa ao avun nos Templos dos Voduns, é a interdição implacável sofrida por esse animal, pelos muçulmanos, povo que muito influenciou a cultura africana. Eles fazem do avun, a imagem daquilo que a criação comporta de mais vil. O avun, devorador de oku é um animal impuro. Por essa razão também, acreditam que os deuses jamais entram em um Templo onde se encontra um avun.
Não há, sem dúvida, mitologia alguma que não tenha associado o avun à morte, aos infernos, ao mundo subterrâneo, aos impérios invisíveis regidos pelas divindades ctonianas ou selênicas.
A primeira função mítica do avun universalmente atestada, é a de guia do homem na noite da iku, após ter sido seu companheiro no dia da vida.
Vemos, em muitas culturas, o avun emprestar seu rosto a todos os grandes guias de almas. Têm por missão aprisionar ou destruir os inimigos da luz e guardar as Portas dos locais sagrados, reino dos okus, país de gelo e de trevas.
Algumas tradições chegam a criar avuns especialmente destinados a acompanhar e a guiar os okus no Além.
Atribui-se também ao avun como intercessor entre este mundo e o outro, atuando como intermediário quando os vivos querem interrogar os okus e as divindades subterrâneas do país dos okus.
Na África, o avun possui a dom da clarividência e, além de sua familiaridade com iku e com as forças invisíveis da noite, é considerado um grande feiticeiro.
É um costume africano, em seus banquetes funerários, oferecerem aos avuns a parte que caberia ao oku, após ter pronunciado estas palavras:
"A heaiye hesóa iwo ho hebo
Ébe ti eke oku sòa tiwo hoho ti bo"
"Quando vivias, eras tu mesmo quem comia.
Mas agora que estás morto, é tua alma que come!"
Também na cultura africana, encontramos feiticeiros com trajes feitos de peles curtidas de avun, o que mostra o poder divinatório outorgado a esse animal.
Em Porto Novo, Maupoil, num de seus relatos, conta que um de seus informantes, confiou-lhe o seguinte: a fim de reforçar o poder de seu oráculo divinatório, ele o deixaria enterrado durante alguns dias dentro da barriga de um avun que imolara especialmente com essa finalidade.
Enfim, seu conhecimento do mundo do Além, bem como do mundo em que vivem os seres humanos, faz do avun senhor e conquistador do fogo, sempre ligado a iku, a clarividência, a feitiçaria e as forças invisíveis.
Vocabulário e tradução:
Vodunos - sacerdotes
Bakonos - sacerdote de Fá
Ahougan - sacerdote feito de Vodum
Sofó - sacerdotisa feita de Vodum
vodunsis - feitos de Voduns (yao)
Avun - cão
Eku - Deus da Morte
Iku - morte
Husi - cauda
Uhui - peixe
Dan Wedo - Deus do arco-íris, arco-íris
Oku - cadáver, morto
Oxaguia – Oxoguian “Oxala mais novo”
Orixá Oxaguiã, conhecido como o Comedor de inhame Pilado, e tido como o Orixá Oxalá mais novo (em idade), é um orixá guerreiro e muito reverenciado no Candomblé, nas festas de Candomblé como “as águas de Oxalá”, que o pai de santo e os filhos de santo da casa junto com o Orixá virado na cabeça de um Omô Orixa Oxalá (uma pessoa que de Oxala), simulam uma procissão, e na festa no barracão (no terreiro) os Filhos de Santo vem com uma quartinha com água em sua cabeça, lavando e reverenciando
os Orixás funfun (Orixás brancos), Orixá Oxaguian é um Oxalá guerreiro, foi Oxaguian que implantou no mundo o progresso e a melhoria de estado (arquitetura em geral).
A Saudação de Oxoguian: Epe, Epe Babá Oxaguiã.
Uma das Lendas de Oxaguian que eu mais gosto é em que o Orixá Oxaguian manda libertar o amigo preso injustamente.
O filho de Oxalufã (Oxalá mais velho) tornou-se um guerreiro forte e decidiu um dia conquistar um reino para si. Partiu em companhia de seu amigo Auoledjê. Conquistou Ejigbô, tornando-se seu rei, Elejigbô. O rei tinha uma grande paixão, comer inhame pilado. E comia com gula, tanto que o chamavam Oxaguiã, que quer dizer “Oxalá Comedor de Inhame Pilado”.
Um dia Auoledjê. Que era um grande babalaô, precisou partir de Ejigbô. Antes disso, aconselhou Oxaguian que fizesse oferendas, que tornariam o reino próspero. Assim, como previa Auoledjê, Ejigbôtronou-se uma grande cidade, rica e bem guardada pelos bravos soldados de Oxaguiã. O rei Elejigbô vivia em fausto entre seus súditos, por quem era chamado de “Kabiyesi”, que é o mesmo que Sua majestade. Na intimidade os amigos o chamavam de “ Comedor de inhame Pilado”, mas em público isso era uma heresia.
Anos mais tarde, Auoledjê retornou a Ejigbô. Ao adentrar a cidade, procurou logo por Oxaguian. “Onde está o Comedor de Inhame Pilado”?, perguntou. Os soldados, que não o conheciam ficaram furiosos com tamanha insolência. Disso era jeito de se referir ao rei?
Prenderam e maltrataram o desconhecido amigo de kabiyesi. Auoledjê ressentiu-se da humilhação. Com seus poderes mágicos, vingou-se durante sete anos todas as catástrofes conhecidas, e não faltando a seca, assolaram o reino de Oxaguiã.
Oxaguiã libertou-o, mas o amigo, ainda ressentido, escondeu-se na mata. Elejigbô buscou o velho amigo, suplicando seu perdão. Auoledjê cedeu com uma condição? Que nunca aquele povo deveria flagelar-se, em memória do funesto acontecido. Assim , todos os anos, o rei deveria mandar muitas pessoas a floresta cortar varetas. Os súditos, divididos em dois grupos, tomaria as varas, simulariam golpes uns nos outros, sem parar, até que as varetas se quebrassem.
Para que nunca se esquecessem daquela injustiça praticada contra o amigo de Oxaguiã. Assim foi feito e o reino de Oxaguian voltou a tranqüilidade e Oxaguiã foi o maior dos rei de Ejigbô.
Quando ele foi para o Orum (Céu), transformando em Orixá, seu culto não se esqueceu do velhoamigo babalawo. Com as varetas de Oxaguiã, com os atoris, seus adeptos renovam sempre a memória da injustiça, para que ela não volte a acontecer.
Fonte: Reginal Prandi
A Saudação de Oxoguian: Epe, Epe Babá Oxaguiã.
Uma das Lendas de Oxaguian que eu mais gosto é em que o Orixá Oxaguian manda libertar o amigo preso injustamente.
O filho de Oxalufã (Oxalá mais velho) tornou-se um guerreiro forte e decidiu um dia conquistar um reino para si. Partiu em companhia de seu amigo Auoledjê. Conquistou Ejigbô, tornando-se seu rei, Elejigbô. O rei tinha uma grande paixão, comer inhame pilado. E comia com gula, tanto que o chamavam Oxaguiã, que quer dizer “Oxalá Comedor de Inhame Pilado”.
Um dia Auoledjê. Que era um grande babalaô, precisou partir de Ejigbô. Antes disso, aconselhou Oxaguian que fizesse oferendas, que tornariam o reino próspero. Assim, como previa Auoledjê, Ejigbôtronou-se uma grande cidade, rica e bem guardada pelos bravos soldados de Oxaguiã. O rei Elejigbô vivia em fausto entre seus súditos, por quem era chamado de “Kabiyesi”, que é o mesmo que Sua majestade. Na intimidade os amigos o chamavam de “ Comedor de inhame Pilado”, mas em público isso era uma heresia.
Anos mais tarde, Auoledjê retornou a Ejigbô. Ao adentrar a cidade, procurou logo por Oxaguian. “Onde está o Comedor de Inhame Pilado”?, perguntou. Os soldados, que não o conheciam ficaram furiosos com tamanha insolência. Disso era jeito de se referir ao rei?
Prenderam e maltrataram o desconhecido amigo de kabiyesi. Auoledjê ressentiu-se da humilhação. Com seus poderes mágicos, vingou-se durante sete anos todas as catástrofes conhecidas, e não faltando a seca, assolaram o reino de Oxaguiã.
Oxaguiã libertou-o, mas o amigo, ainda ressentido, escondeu-se na mata. Elejigbô buscou o velho amigo, suplicando seu perdão. Auoledjê cedeu com uma condição? Que nunca aquele povo deveria flagelar-se, em memória do funesto acontecido. Assim , todos os anos, o rei deveria mandar muitas pessoas a floresta cortar varetas. Os súditos, divididos em dois grupos, tomaria as varas, simulariam golpes uns nos outros, sem parar, até que as varetas se quebrassem.
Para que nunca se esquecessem daquela injustiça praticada contra o amigo de Oxaguiã. Assim foi feito e o reino de Oxaguian voltou a tranqüilidade e Oxaguiã foi o maior dos rei de Ejigbô.
Quando ele foi para o Orum (Céu), transformando em Orixá, seu culto não se esqueceu do velhoamigo babalawo. Com as varetas de Oxaguiã, com os atoris, seus adeptos renovam sempre a memória da injustiça, para que ela não volte a acontecer.
Fonte: Reginal Prandi
Ervas do Oxalufan - Osolufan- Ewe Orixa.
Ervas do Oxalufan - Osolufan- Ewe Orixa.
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Oxolufan ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas de Oxalá ou Osala – Ervas de Oxalufan- Oxalufan Orixa.
Malva do campo – ewe ifin
Tapete de oxala – ewe baba
Bate cheiroso – ewe boyi
Folha da costa – ewe odundun
Algodão – ewe ówu
Inhame – ewe isu
Cantiga da Folha Ewe Odundun:
Odundun baba terun ré,
Baba terun ré imalé terun ré,
Odundun baba terun ré,
Ewe Odundun baba terun ré,
Magia para Amor
Magia para Amor: Magia e Amor são dois encantos que adam juntos. Para se conseguir um amor, ou conseguir uma pessoa para você, vale apena fazer esse Feitiço de amor. Esse encantamento não é propriamente uma amarração para um amor, isto é, não é para amarrar ninguém, é sim uma macumba para conseguir um amor, homem ou mulher. Como fazer um ébo para o Amor.: Modo de preparar o Feitiço: - Pega-se um coco seco, retira-se a água e abre-se, num dos olhos do coco, um buraco onde possam passar os seguintes..
Magia e Amor são dois encantos que adam juntos. Para se conseguir um amor, ou conseguir uma pessoa para você, vale apena fazer esse Feitiço de amor. Esse encantamento não é propriamente uma amarração para um amor, isto é, não é para amarrar ninguém, é sim uma macumba para conseguir um amor, homem ou mulher. Como fazer um ébo para o Amor.:Modo de preparar o Feitiço:
- Pega-se um coco seco, retira-se a água e abre-se, num dos olhos do coco, um buraco onde possam passar os seguintes ingredientes: Um papel com o nome das pessoas interessadas; sete favas de anis estrelado; sete pedacinhos de lírio florentino; sete colheres de café de água-de-flor-de-laranja; a mesma medida de melado de cana; a mesma medida de mel de abelhas; sete pedacinhos de açúcar cândi; sete gotas de baunilha; sete folhinhas de hortelã; sete pétalas de rosa amarela e sete gotas de essência de rosas. Completa-se com vinho branco. Fecha-se o buraco com um pedacinho de madeira e veda-se com cera de abelhas derretida. Enfeita-se o coco com laços de fitas amarelas e azuis, leva-se à uma cachoeira e coloca-se em baixo da queda d'água. Antes de levar, o coco deve ser apresentado ao Orixá, aconselho colocar aos pés de Logun edé ou Oxum.
Claro que deixo aqui minha dica para se conseguir um namorado ou uma namorada, um marido ou uma esposa, um homem ou uma mulher. Se você está se sentindo um pouco negativo(a), vale apena tomar um banho de erva ou fazer uma limpeza (um descarrego), para que o encanto funcione para você mais rapidamente e com sucesso, deixo outra dica sempre que for fazer algo de tal tipo de Ebó,Feitiço, Amarração, Limpeza, Descarrego, Saraieieo (ebó ou limpeza), cuide de seu Anjo da Guarda, acenda uma vela com um copo de água, ofereça uma comida a cabeça, agrade Exú, Adimu Orixá (comida para o Orixá), por os Ebós, feitiços, limpezas, Magias, só podem funcionar com a permissão e ajuda lá de cima (Deus). Sucesso com essa macumba é o que eu desejo a Você. Deixe um comentário a baixo sobre qualquer dúvida que tenha, que eu terei maior prazer em poder ajudar alguém que precise, pois está é minha missão espiritual.
Ass: Ebomi ti Obataalá, Iburu, Iboiá, Iboxexê!!!!
Orixá Oduduá ou Oduduwa
Orixá Odudua ou Oduduwa orixá da linhagem dos Orixás funfun (Oxála, Obatalá, Ajalaori, etc…), conta-se na lenda que: No princípio de tudo, no começo da existência, quando não havia separação entre Céu e Terra, dois Orixás viviam juntos dentro de uma cabaça, mas só que eles viviam extremamente apertados um contra o outro, Orixá Odudua embaixo e Orixá Obatalá em cima. Os dois tinham 7 anéis que pertenciam aos 2 Orixás. A noite eles pegavam os anéis e colocavam seus anéis. Só que na hora de...
Orixá Odudua ou Oduduwa orixá da linhagem dos Orixás funfun (Oxála, Obatalá, Ajalaori, etc…), conta-se na lenda que:
No princípio de tudo, no começo da existência, quando não havia separação entre Céu e Terra, doisOrixás viviam juntos dentro de uma cabaça, mas só que eles viviam extremamente apertados um contra o outro, Orixá Odudua embaixo e Orixá Obatalá em cima. Os dois tinham 7 anéis que pertenciam aos 2 Orixás. A noite eles pegavam os anéis e colocavam seus anéis. Só que na hora de ver com quem ia ficar a maior parte dos anéis (4 para um e 3 para o outro). Aquele que dormisse por cima Ficaria com quatro anéis e o que ficasse por baixo ficaria com os 3 anéis. Chegando um belo oOrixá Odudua (Oduduwa), deusa da terra, queria dormir por cima para poder usar os quatro anéis queObatalá sempre usava. Obatalá muito egoísta, o deus do Céu, não aceitou. Tal foi a luta que cemeçou entre os dois Orixas. A briga foi tamanha lá dentro que a cabaça acabou por ser romper e quebrar a cabaça em duas metades. A parte de baixo da cabaça, com Orixá Odudua (Oduduwa), permaneceu embaixo, enquanto a parte superior, com Obatala ficou em cima, separando-se assim o Céu da Terra.
No começo da existência, bem no começo de tudo, Obatalá, deus do Céu, e Odudua, Deusa da Terra, viviam juntos. O desentendimento e a briga pelos anéis os separou e separou o Céu da Terra.(Fonte da lenda retirada do Livro Mitologia dos Orixás) Reginaldo Prandi.
Leia também a Lenda do Orixá:
No princípio de tudo, no começo da existência, quando não havia separação entre Céu e Terra, doisOrixás viviam juntos dentro de uma cabaça, mas só que eles viviam extremamente apertados um contra o outro, Orixá Odudua embaixo e Orixá Obatalá em cima. Os dois tinham 7 anéis que pertenciam aos 2 Orixás. A noite eles pegavam os anéis e colocavam seus anéis. Só que na hora de ver com quem ia ficar a maior parte dos anéis (4 para um e 3 para o outro). Aquele que dormisse por cima Ficaria com quatro anéis e o que ficasse por baixo ficaria com os 3 anéis. Chegando um belo oOrixá Odudua (Oduduwa), deusa da terra, queria dormir por cima para poder usar os quatro anéis queObatalá sempre usava. Obatalá muito egoísta, o deus do Céu, não aceitou. Tal foi a luta que cemeçou entre os dois Orixas. A briga foi tamanha lá dentro que a cabaça acabou por ser romper e quebrar a cabaça em duas metades. A parte de baixo da cabaça, com Orixá Odudua (Oduduwa), permaneceu embaixo, enquanto a parte superior, com Obatala ficou em cima, separando-se assim o Céu da Terra.
No começo da existência, bem no começo de tudo, Obatalá, deus do Céu, e Odudua, Deusa da Terra, viviam juntos. O desentendimento e a briga pelos anéis os separou e separou o Céu da Terra.(Fonte da lenda retirada do Livro Mitologia dos Orixás) Reginaldo Prandi.
Leia também a Lenda do Orixá:
OBATALA, O PAI DE TODOS HOMENS
TRATADO OBATALA (Oxala)O tratado de Obatalá (Oxala) conta que Obatala é o Grande rei pai de todos.
Obatala, o Orixá da criação, é o proprietário de todos os chefes, seu nome consiste em todas as Oba palavras-Rei, Ta-Shine , o que significa Nla-Grande todos. Obbatalá-Rei, acima de tudo.
Se diz que sim, ao esculpir a forma humana na vagina da mulher, uma dos Orixás mais velhos, é dito ter avatares iguais a Oduduwa, dividida em aspectos feminino e masculino, o mais velho de todos são os primeiros Obatala.
E Oxalufan (Lenda) casamento composto Orixa Aye. Há controvérsias sobre o Orixá mulheres, em Cuba ao qual ele chama a Ota e permitido apenas Dilogun, o pedaços, um caracol do mar, ao longo das espécies representadas Como aspecto Okinkonko. Orixaye místico, que afirma que as fêmeas Obatalá nasceram no mar, e os homens sobre a terra, e a união das duas criou a espécie humana em geral. O Obatalá que primeiro deixou o mar estava em Aiye orixá. Obatalá Odu fala em muitos dos IFÁ, mas a sua descida à Terra foi em Baba Eyiogbe. Construção cabeças em sua formação ou está em Ogunda Meyi e são Ayala é regido pela Olofín Obatalá comissionado para construir a cabeças humanas, de modo que quando há uma guerra santa para que Obatalá possa coroar uma cabeça de modo que satisfaça todas as guerras em que há Leri (cabeças), todos eles devem obediência, porque Obatala é o dono do mundo.
OXALUFAN / OXOLUFAN / OSOLUFAN
Oxalufã é o princípio da criação, o vazio, o branco, a luz, o espaço onde tudo pode ser criado, e também a paz, a harmonia, a sabedoria que vem depois do conflito (Oxaguiã). O fim do círculo e o recomeço. Oxalufã é o compasso da terra, Oduduwá. Caminha apoiado em seu cajado cerimonial, que é também o símbolo da ligação que ele estabeleceu entre o Orun (céu) e o Ayê (terra). O grande pai ioruba, considerado a bondade masculina.
São muitos os mitos que falam de Oxalá, mas o mais conhecido nos candomblés é o que conta que Oxalá sentia muitas saudades de seu filho Xangô, e resolveu visitá-lo. Para saber se a longa viagem lhe seria propícia, foi consultar Orunmilá, o deus adivinho, seu grande amigo. Este jogou os ikins (casca de caroços de dendezeiro) divinatórios e lhe disse que a viagem não se encontrava sob bons auspícios. E que se ele desejasse que tudo corresse bem deveria se vestir inteiramente de branco e não sujar suas roupas até chegar ao palácio, devendo também manter silêncio absoluto até o momento em que encontrasse seu filho. E assim fez Oxalá.
Esú, contudo, que adorava atormentar Oxalá, disfarçou-se de mendigo e apareceu no caminho deste, pedindo a ajuda para levantar um pesado saco de carvão que se encontrava no chão. Sem poder responder nada e sendo piedoso, Oxalá levanta o saco de carvão para Esú, mas estando este saco com o fundo rasgado, abre-se e cai sobre Oxalá sujando a roupa branca. Esú ri loucamente e se vai.
Prevenido como sempre fora, Oxalá toma banho num rio e veste roupas brancas novamente. E segue seu caminho. Novamente Esú se disfarça e pede ajuda ao viajante, dessa vez para entornar um barril de óleo num tacho. Sem poder responder para explicar e tendo boa vontade em ajudar, Oxalá levanta o barril e Esú o derrama sobre suas roupas, que desta vez não podiam mais ser trocadas, pois eram as últimas roupas limpas que Oxalá tinha para trocar.
Sujo e cansado, Oxalá vai seguindo seu caminho quando vê o exército de Xangô se aproximar dele, sinal de que estava bem perto de seu destino. Este, contudo, prende Oxalá, confundindo-o com um procurado ladrão. Como não podia falar, Oxalá nada diz e acaba jogado numa prisão durante sete anos.
Neste meio tempo o reino de Xangô entra em decadência: suas terras não mais produzem alimentos, os animais morrem e o povo fica doente. Desesperado Xangô chama um babalaô que ao jogar o ikin lhe diz que todo o mal do reino advém do fato de haver injustiça na terra do senhor da justiça.
Xangô vai então averiguar pessoalmente todos os presos do seu reino e descobre Oxalá pai na prisão. Desolado, coloca o velho pai sobre suas próprias costas e o carrega para o palácio, onde se encarrega de banha-lo e vesti-lo com suas alvas roupas, realizando a seguir uma grande festa. A cerimônia do candomblé chamada “Águas de Oxalá” rememora este episódio.
São muitos os mitos que falam de Oxalá, mas o mais conhecido nos candomblés é o que conta que Oxalá sentia muitas saudades de seu filho Xangô, e resolveu visitá-lo. Para saber se a longa viagem lhe seria propícia, foi consultar Orunmilá, o deus adivinho, seu grande amigo. Este jogou os ikins (casca de caroços de dendezeiro) divinatórios e lhe disse que a viagem não se encontrava sob bons auspícios. E que se ele desejasse que tudo corresse bem deveria se vestir inteiramente de branco e não sujar suas roupas até chegar ao palácio, devendo também manter silêncio absoluto até o momento em que encontrasse seu filho. E assim fez Oxalá.
Esú, contudo, que adorava atormentar Oxalá, disfarçou-se de mendigo e apareceu no caminho deste, pedindo a ajuda para levantar um pesado saco de carvão que se encontrava no chão. Sem poder responder nada e sendo piedoso, Oxalá levanta o saco de carvão para Esú, mas estando este saco com o fundo rasgado, abre-se e cai sobre Oxalá sujando a roupa branca. Esú ri loucamente e se vai.
Prevenido como sempre fora, Oxalá toma banho num rio e veste roupas brancas novamente. E segue seu caminho. Novamente Esú se disfarça e pede ajuda ao viajante, dessa vez para entornar um barril de óleo num tacho. Sem poder responder para explicar e tendo boa vontade em ajudar, Oxalá levanta o barril e Esú o derrama sobre suas roupas, que desta vez não podiam mais ser trocadas, pois eram as últimas roupas limpas que Oxalá tinha para trocar.
Sujo e cansado, Oxalá vai seguindo seu caminho quando vê o exército de Xangô se aproximar dele, sinal de que estava bem perto de seu destino. Este, contudo, prende Oxalá, confundindo-o com um procurado ladrão. Como não podia falar, Oxalá nada diz e acaba jogado numa prisão durante sete anos.
Neste meio tempo o reino de Xangô entra em decadência: suas terras não mais produzem alimentos, os animais morrem e o povo fica doente. Desesperado Xangô chama um babalaô que ao jogar o ikin lhe diz que todo o mal do reino advém do fato de haver injustiça na terra do senhor da justiça.
Xangô vai então averiguar pessoalmente todos os presos do seu reino e descobre Oxalá pai na prisão. Desolado, coloca o velho pai sobre suas próprias costas e o carrega para o palácio, onde se encarrega de banha-lo e vesti-lo com suas alvas roupas, realizando a seguir uma grande festa. A cerimônia do candomblé chamada “Águas de Oxalá” rememora este episódio.
Dia da semana: sexta-feira
Cor: branco
Comida: canjica
Números: 10 e 16
Saudação: Epa, Babá! Exeuê, babá!
Folhas: saião, algodão, manjericão.
Odu regente: Ofun, Alafia Onan
BABÁ AJALÁ
AJALÁ
Ajalá é o oleiro primordial. A parte de Oxalá responsável pela criação física dos homens, por seu corpo, sua cabeça (onde vive Ori). Ele representa o aspecto mais orgânico do ser humano; o tipo de barro, de maior ou menor qualidade, mais ou menos cozido (o que implica maior ou menor número de problemas), mais claro ou escuro. Ajalá mistura ao barro folhas, frutas, minérios, sangues e uma série de materiais que determinam como será aquela pessoa, como Ori poderá agir nela. Estes ingredientes, com o tempo perdem o axé (energia) e precisam ser, de vez em quando, repostos, o que é feito nos rituais de candomblé, entre eles a iniciação.
Diz um dos mitos que Ajalá foi incumbido de moldar as cabeças dos homens com a lama do fundo dos rios e outros elementos da natureza. Ele moldava as cabeças e as punha para assar em seu forno. Ajalá tinha, contudo, o hábito de embriagar-se enquanto cozia o barro e criou muitas cabeças defeituosas, queimando algumas e deixando outras com o barro cru. A causa dos problemas que muitas pessoas apresentam antes de serem iniciadas viria exatamente de um ori cru, ou queimado, ou mal proporcionado feito durante alguma bebedeira de Ajalá. Como os orixás não gostam de cabeças ruins, a pessoa ficaria desprotegida, sem a energia do orixá. Depois que Ajalá terminava de fazer os oris (cabeças) Obatalá soprava nelas e lhes dava eni, a vida.
OXAGUIAN / OXOGUIAN / OSOGYAN - ORIXÁ COMEDOR DE INHAME / O GUERREIRO
OXAGUIÃ
Oxaguiã, também é conhecido como Ajagunã, é o conflito que antecede a paz; a revolução que antecede as transformações profundas; a instabilidade necessária ao dinamismo da vida e da sociedade e a busca do conhecimento. Por isso é compreendido como Oxalá moço, enquanto a paz, a tranqüilidade, a estabilidade, a sabedoria são compreendidos como Oxalá velho, Oxalufã. Ele é também guerreiro, e sente prazer em destruir para que o novo se estabeleça.
Um dos mitos diz que Oxaguiã nasceu apenas de Obatalá. Não teve mãe. Nasceu dentro de uma concha de caramujo. E quando nasceu, não tinha cabeça, por isso perambulava pelo mundo, sem sentido. Um dia encontrou Ori numa estrada e este lhe deu uma cabeça feita de inhame pilado, branca. Apesar de feliz com sua cabeça, ela esquentava muito, e quando esquentava Oxaguiã criava mais conflitos. E sofria muito. Foi quando um dia encontrou Iku (a morte), que lhe ofereceu uma cabeça fria. Apesar do medo que sentia, o calor era insuportável, e ele acabou aceitando a cabeça preta que a morte lhe deu. Mas essa cabeça era dolorida e fria demais. Oxaguiã ficou triste, porque a morte, com sua frieza, estava o tempo todo acompanhando o orixá. Foi então que Ogum apareceu e deu sua espada para Oxaguiã, que espantou Iku. Ogum também tentou arrancar a cabeça preta de cima da cabeça de inhame, mas tanto apertou que as duas se fundiram e Oxaguiã ficou com a cabeça azul, agora equilibrada e sem problemas.
Um dos mitos diz que Oxaguiã nasceu apenas de Obatalá. Não teve mãe. Nasceu dentro de uma concha de caramujo. E quando nasceu, não tinha cabeça, por isso perambulava pelo mundo, sem sentido. Um dia encontrou Ori numa estrada e este lhe deu uma cabeça feita de inhame pilado, branca. Apesar de feliz com sua cabeça, ela esquentava muito, e quando esquentava Oxaguiã criava mais conflitos. E sofria muito. Foi quando um dia encontrou Iku (a morte), que lhe ofereceu uma cabeça fria. Apesar do medo que sentia, o calor era insuportável, e ele acabou aceitando a cabeça preta que a morte lhe deu. Mas essa cabeça era dolorida e fria demais. Oxaguiã ficou triste, porque a morte, com sua frieza, estava o tempo todo acompanhando o orixá. Foi então que Ogum apareceu e deu sua espada para Oxaguiã, que espantou Iku. Ogum também tentou arrancar a cabeça preta de cima da cabeça de inhame, mas tanto apertou que as duas se fundiram e Oxaguiã ficou com a cabeça azul, agora equilibrada e sem problemas.
A partir deste dia ele e Ogum andam juntos transformando o mundo. Oxaguiã depositando o conflito de idéias e valores que mudam o mundo e Ogum fornecendo os meios para a transformação, seja a tecnologia ou a guerra.
Dia da semana: sexta-feira
Cores: branco e azul
Número: 4
Comida: inhame pilado
Saudação: Exeuê, babá! Epa Babá!
F0lhas: capeba, saião, eucalípto.
Odu regente: Ejionile
Orixa Oraniã
Orixa Oraniã, Pai de Xangô, quem foi esse tão importante Orixá que pouco se fala no Candomblé: O Orixá Oraniã, a lenda conta que ele nasceu negro e branco e tem dois pais. Orixá Ogum venceu a gerrra contro Ogotum. ddo espólio da guerrra trouxe sete escravas. Uma delas era Lacangê, Mulher de rara beleza. Ogum amou-a em segredo, escondendo-a para si. mas seus falsos amigos revelaram o segredo a seu pai Odudua (Oduduwa). O pai ordenou a Ogum que trouxesse a escrava à sua presença. Encantado.
Orixa Oraniã, Pai de Xangô, quem foi esse tão importante Orixá que pouco se fala no Candomblé: O Orixá Oraniã, a lenda conta que ele nasceu negro e branco e tem dois pais.Orixá Ogum venceu a gerrra contro Ogotum. ddo espólio da guerrra trouxe sete escravas. Uma delas era Lacangê, Mulher de rara beleza. Ogum amou-a em segredo, escondendo-a para si. mas seus falsos amigos revelaram o segredo a seu pai Odudua (Oduduwa). O pai ordenou a Ogum que trouxesse a escrava à sua presença. Encantado com ela, Odudua a ferz sua esposa.
Nove meses depois, Lacangê teve um filho. O menino deixou a todos espantados. Do lado direito, tinha a pele negra, como a de Orixá Ogun; do lado esquerdo, a mesma pele alva (clara) de Orixá Odudua.Orixa Ogum e Orixa Odudua entreolharam-se, sem nada dizer. Esse menino recebeu o nome de Oraniã. Um dia fundou o rei de Oió e fou pai de Orixá Xangô. (fonte retirada do Livro Mitologia dos Orixas)Reginaldo Prandi.
Leia também a Lenda do Orixá:
CANTIGAS DE OXALA ORIXAS
CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ OXALÁ Saudação de Oxala: Eepaá babá, xeue baba, epe epe Baba o. 1 – Cantiga de Oxala: e axó tutu goia fin, alá fun fun orixalá, aê ajaleô alá fun fun Orixalá, 2– Cantiga de Oxala: ajagunã baba wô, ajagunã, (bis) elemáxó baba olorogun ajaguna baba Wô, 3– Cantiga de Oxala: o pere ketê, opere kete baba, iba oni ala do ingenan, opereketê baba, 4– Cantiga de Oxala: O fila la e o, Le lewa, 5– Cantiga de Oxala: Ala orun, ala orun, ala orun ala, Orixa...
CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ OXALÁ
Saudação de Oxala: Eepaá babá, xeue baba, epe epe Baba o.
1 – Cantiga de Oxala:
e axó tutu goia fin,
alá fun fun orixalá,
aê ajaleô alá fun fun Orixalá,
2– Cantiga de Oxala:
ajagunã baba wô, ajagunã, (bis)
elemáxó baba olorogun ajaguna baba Wô,
3– Cantiga de Oxala:
o pere ketê, opere kete baba,
iba oni ala do ingenan,
opereketê baba,
4– Cantiga de Oxala:
O fila la e o,
Le lewa,
5– Cantiga de Oxala:
Ala orun, ala orun, ala orun ala,
Orixa babá,
6– Cantiga de Oxala:
Saudação de Oxala: Eepaá babá, xeue baba, epe epe Baba o.
1 – Cantiga de Oxala:
e axó tutu goia fin,
alá fun fun orixalá,
aê ajaleô alá fun fun Orixalá,
2– Cantiga de Oxala:
ajagunã baba wô, ajagunã, (bis)
elemáxó baba olorogun ajaguna baba Wô,
3– Cantiga de Oxala:
o pere ketê, opere kete baba,
iba oni ala do ingenan,
opereketê baba,
4– Cantiga de Oxala:
O fila la e o,
Le lewa,
5– Cantiga de Oxala:
Ala orun, ala orun, ala orun ala,
Orixa babá,
6– Cantiga de Oxala:
Ervas do Oxalufan - Osolufan- Ewe Orixa.
Ervas do Oxalufan - Osolufan- Ewe Orixa. Este ditado yoruba diz que: Ko si ewe Ko si orixa, Tradução: sem folha não há Orixá Ervas Orixa Oxolufan ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc... Folhas de Oxalá ou Osala – Ervas de Oxalufan- Oxalufan Orixa. Malva do campo – ewe ifin Tapete de oxala – ewe baba Bate cheiroso – ewe boyi Folha da costa – ewe odundun Algodão – ewe ówu Inhame – ewe isu Cantiga da Folha Ewe Odundun: Odundun...
Ervas do Oxalufan - Osolufan- Ewe Orixa.
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Oxolufan ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas de Oxalá ou Osala – Ervas de Oxalufan- Oxalufan Orixa.
Malva do campo – ewe ifin
Tapete de oxala – ewe baba
Bate cheiroso – ewe boyi
Folha da costa – ewe odundun
Algodão – ewe ówu
Inhame – ewe isu
Cantiga da Folha Ewe Odundun:
Odundun baba terun ré,
Baba terun ré imalé terun ré,
Odundun baba terun ré,
Ewe Odundun baba terun ré,
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Oxolufan ou Ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas de Oxalá ou Osala – Ervas de Oxalufan- Oxalufan Orixa.
Malva do campo – ewe ifin
Tapete de oxala – ewe baba
Bate cheiroso – ewe boyi
Folha da costa – ewe odundun
Algodão – ewe ówu
Inhame – ewe isu
Cantiga da Folha Ewe Odundun:
Odundun baba terun ré,
Baba terun ré imalé terun ré,
Odundun baba terun ré,
Ewe Odundun baba terun ré,
Orixa Funfun - A mais alta hierarquia - no Candomble
Como vemos e cultuamosn no Candomblé, as divindades africanas (Orixás, Voduns ou Inkisis) estão separadas em duas categorias hierárquicas. Na categoria mais elevada, encontram-se as entidades que participaram da criação do universo, consideradas como ancestrais espirituais de tudo quanto possa ocorrer nos dois planos de existência, chamadas, para diferenciá-las das demais, de "Orixás Funfun" (Orixás Brancos).Neste aspecto, a filosofia religiosa yorubana em muito se assemelha à budista que afirma que, "Não há um criador, mas uma infinidade de potências criadoras que formam em seu conjunto, a substância Una e Eterna, cuja essência é inescrutável e por conseguinte, insuscetível de qualquer especulação por parte de um verdadeiro filósofo".
Sendo emanações diretas de Olorun, os Orixás Funfun são portanto, os seres mais elevados da escala da existência, encontrando-se no mesmo nível dos Arcanjos do cristianismo. Estas Divindades Criadoras são encabeçadas por Obatalá, O Senhor das Vestes Brancas, também conhecido comoOrixánlá ou Oxalá. Oxalá é o Sopro Divino, a primeira manifestação individualizada de Olorun que é a vida una, eterna, invisível, mas onipresente; sem princípio e sem fim; inconsciente, mas Consciência Absoluta; incompreensível, mas realidade existente por si mesma. Oxalá o Sopro-Divino, provoca o movimento que fecunda e energisa o Eterno em repouso no Oceano-do-não-ser, onde tudo existe sem forma e, ocasionando o surgimento da diferenciação, desperta o Plano Divino, onde jaz oculta a elaboração de todos os seres e coisas futuras.
Oriki Oxala
Sendo emanações diretas de Olorun, os Orixás Funfun são portanto, os seres mais elevados da escala da existência, encontrando-se no mesmo nível dos Arcanjos do cristianismo. Estas Divindades Criadoras são encabeçadas por Obatalá, O Senhor das Vestes Brancas, também conhecido comoOrixánlá ou Oxalá. Oxalá é o Sopro Divino, a primeira manifestação individualizada de Olorun que é a vida una, eterna, invisível, mas onipresente; sem princípio e sem fim; inconsciente, mas Consciência Absoluta; incompreensível, mas realidade existente por si mesma. Oxalá o Sopro-Divino, provoca o movimento que fecunda e energisa o Eterno em repouso no Oceano-do-não-ser, onde tudo existe sem forma e, ocasionando o surgimento da diferenciação, desperta o Plano Divino, onde jaz oculta a elaboração de todos os seres e coisas futuras.
Oriki de OXALA/OSALA (saudação, Louvação, Reza, Invocação)
Oriki Oxala Que o Grande Òrìsà, Senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza! Aqui é a porta do Céu, nela pode-se entrar de dia e de noite Nela não há frio, e também não há calor Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade,.
Oriki Oxala
Que o Grande Òrìsà, Senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza!
Aqui é a porta do Céu, nela pode-se entrar de dia e de noite
Nela não há frio, e também não há calor
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Kí Òrìsà-nlá Olú àtélesé, a gbénon dídùn là
Ní Ibodè Yìí, Kò Sí Òsán, Bèéni Kò Sí Òru
Kò Sí Òtútù, Bèéni Kò Sí Ooru
Ohun Àsírií Kan Kò Sí Ní Ibodè Yìí
Ohun Gbogbo Dúró Kedere Nínu Ìmólè Olóòrun
Àyànmó Kò Gbó Oògùn
Àkúnlèyàn Òun Ní Àdáyébá
Àdáyébá Ni Àdáyé Se
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Que o Grande Òrìsà, Senhor da sola dos pés, guie-nos aos benefícios da riqueza!
Aqui é a porta do Céu, nela pode-se entrar de dia e de noite
Nela não há frio, e também não há calor
Aqui, na porta do Céu, nada é segredo
E nela todas as coisas permanecerão claras diante da luz de Deus
Que o destino não nos faça usar remédios
Que as pessoas adorem de joelhos as coisas do Céu, para encontrar coisas boas na Terra
Que as coisas boas sejam sempre encontradas na Terra.
OXALUFAN / OXOLUFAN / OSOLUFAN
Cantiga de OXALUFAN OXALUFÃ Oxalufã é o princípio da criação, o vazio, o branco, a luz, o espaço onde tudo pode ser criado, e também a paz, a harmonia, a sabedoria que vem depois do conflito (Oxaguiã). O fim do círculo e o recomeço. Oxalufã é o compasso da terra, Oduduwá. Caminha apoiado em seu cajado cerimonial, que é também o símbolo da ligação que ele estabeleceu entre o Orun (céu) e o Ayê (terra). O grande pai ioruba, considerado a bondade masculina. São muitos os mitos que falam de Oxalá,...
OXALUFÃ
Oxalufã é o princípio da criação, o vazio, o branco, a luz, o espaço onde tudo pode ser criado, e também a paz, a harmonia, a sabedoria que vem depois do conflito (Oxaguiã). O fim do círculo e o recomeço. Oxalufã é o compasso da terra, Oduduwá. Caminha apoiado em seu cajado cerimonial, que é também o símbolo da ligação que ele estabeleceu entre o Orun (céu) e o Ayê (terra). O grande pai ioruba, considerado a bondade masculina.
São muitos os mitos que falam de Oxalá, mas o mais conhecido nos candomblés é o que conta que Oxalá sentia muitas saudades de seu filho Xangô, e resolveu visitá-lo. Para saber se a longa viagem lhe seria propícia, foi consultar Orunmilá, o deus adivinho, seu grande amigo. Este jogou os ikins (casca de caroços de dendezeiro) divinatórios e lhe disse que a viagem não se encontrava sob bons auspícios. E que se ele desejasse que tudo corresse bem deveria se vestir inteiramente de branco e não sujar suas roupas até chegar ao palácio, devendo também manter silêncio absoluto até o momento em que encontrasse seu filho. E assim fez Oxalá.
Esú, contudo, que adorava atormentar Oxalá, disfarçou-se de mendigo e apareceu no caminho deste, pedindo a ajuda para levantar um pesado saco de carvão que se encontrava no chão. Sem poder responder nada e sendo piedoso, Oxalá levanta o saco de carvão para Esú, mas estando este saco com o fundo rasgado, abre-se e cai sobre Oxalá sujando a roupa branca. Esú ri loucamente e se vai.
Prevenido como sempre fora, Oxalá toma banho num rio e veste roupas brancas novamente. E segue seu caminho. Novamente Esú se disfarça e pede ajuda ao viajante, dessa vez para entornar um barril de óleo num tacho. Sem poder responder para explicar e tendo boa vontade em ajudar, Oxalá levanta o barril e Esú o derrama sobre suas roupas, que desta vez não podiam mais ser trocadas, pois eram as últimas roupas limpas que Oxalá tinha para trocar.
Sujo e cansado, Oxalá vai seguindo seu caminho quando vê o exército de Xangô se aproximar dele, sinal de que estava bem perto de seu destino. Este, contudo, prende Oxalá, confundindo-o com um procurado ladrão. Como não podia falar, Oxalá nada diz e acaba jogado numa prisão durante sete anos.
Neste meio tempo o reino de Xangô entra em decadência: suas terras não mais produzem alimentos, os animais morrem e o povo fica doente. Desesperado Xangô chama um babalaô que ao jogar o ikin lhe diz que todo o mal do reino advém do fato de haver injustiça na terra do senhor da justiça.
Xangô vai então averiguar pessoalmente todos os presos do seu reino e descobre Oxalá pai na prisão. Desolado, coloca o velho pai sobre suas próprias costas e o carrega para o palácio, onde se encarrega de banha-lo e vesti-lo com suas alvas roupas, realizando a seguir uma grande festa. A cerimônia do candomblé chamada “Águas de Oxalá” rememora este episódio.
São muitos os mitos que falam de Oxalá, mas o mais conhecido nos candomblés é o que conta que Oxalá sentia muitas saudades de seu filho Xangô, e resolveu visitá-lo. Para saber se a longa viagem lhe seria propícia, foi consultar Orunmilá, o deus adivinho, seu grande amigo. Este jogou os ikins (casca de caroços de dendezeiro) divinatórios e lhe disse que a viagem não se encontrava sob bons auspícios. E que se ele desejasse que tudo corresse bem deveria se vestir inteiramente de branco e não sujar suas roupas até chegar ao palácio, devendo também manter silêncio absoluto até o momento em que encontrasse seu filho. E assim fez Oxalá.
Esú, contudo, que adorava atormentar Oxalá, disfarçou-se de mendigo e apareceu no caminho deste, pedindo a ajuda para levantar um pesado saco de carvão que se encontrava no chão. Sem poder responder nada e sendo piedoso, Oxalá levanta o saco de carvão para Esú, mas estando este saco com o fundo rasgado, abre-se e cai sobre Oxalá sujando a roupa branca. Esú ri loucamente e se vai.
Prevenido como sempre fora, Oxalá toma banho num rio e veste roupas brancas novamente. E segue seu caminho. Novamente Esú se disfarça e pede ajuda ao viajante, dessa vez para entornar um barril de óleo num tacho. Sem poder responder para explicar e tendo boa vontade em ajudar, Oxalá levanta o barril e Esú o derrama sobre suas roupas, que desta vez não podiam mais ser trocadas, pois eram as últimas roupas limpas que Oxalá tinha para trocar.
Sujo e cansado, Oxalá vai seguindo seu caminho quando vê o exército de Xangô se aproximar dele, sinal de que estava bem perto de seu destino. Este, contudo, prende Oxalá, confundindo-o com um procurado ladrão. Como não podia falar, Oxalá nada diz e acaba jogado numa prisão durante sete anos.
Neste meio tempo o reino de Xangô entra em decadência: suas terras não mais produzem alimentos, os animais morrem e o povo fica doente. Desesperado Xangô chama um babalaô que ao jogar o ikin lhe diz que todo o mal do reino advém do fato de haver injustiça na terra do senhor da justiça.
Xangô vai então averiguar pessoalmente todos os presos do seu reino e descobre Oxalá pai na prisão. Desolado, coloca o velho pai sobre suas próprias costas e o carrega para o palácio, onde se encarrega de banha-lo e vesti-lo com suas alvas roupas, realizando a seguir uma grande festa. A cerimônia do candomblé chamada “Águas de Oxalá” rememora este episódio.
Dia da semana: sexta-feira
Cor: branco
Comida: canjica
Números: 10 e 16
Saudação: Epa, Babá! Exeuê, babá!
Folhas: saião, algodão, manjericão.
Odu regente: Ofun, Alafia Onan
Lenda de: Oxossi é Castigado
Nessa lenda conta que o Orixá Oxossi foi castigado por Olofin. Oxossi um orixá muito cultuado no Brasil, patrono da nação Ketu (Candomblé), importante orixá ligado a fartura, conquista, agilidade e astúcia de conseguir aquilo que caça. Três vezes um caçador chamado Oxossi capturo codornas para comparecer a Olorin e três vezes alguém deixou elas fugirem, as codornas eram para agradar Olofin, deixando Orixá Ososi fazendo papel de bobo. Quando ele finalmente entregou uma codorna nas mãos do Criador...
Nessa lenda conta que o Orixá Oxossi foi castigado por Olofin. Oxossi um orixá muito cultuado no Brasil, patrono da nação Ketu (Candomblé), importante orixá ligado a fartura, conquista, agilidade e astúcia de conseguir aquilo que caça. Três vezes um caçador chamado Oxossi capturo codornas para comparecer a Olorin e três vezes alguém deixou elas fugirem, as codornas eram para agradar Olofin, deixando Orixá Ososi fazendo papel de bobo.
Quando ele finalmente entregou uma codorna nas mãos do Criador Supremo, foi-lhe dito: ". Faça um pedido e será concedido" O jovem armado com um arco e flechas de sua formidável exclamou com raiva: "Eu quero que a seta passa pelo corações daqueles que roubaram os pombos. "
Em meio a um bosque de bambu escondia Yemú, envergonhada pela indignação que seu filho havia cometido, Ogum. Das suas lágrimas nasceram os rios. Era ela com sua imensa bondade tinha pedido que liberta-se as codornas que ela tinha criado em segredo escondida do pai (Olofin) . A seta atravessou a vastidão do céu e foi direto ao seu coração.
Olofin ao vê-la cair abatida, imediatamente exclamou e disse:
- Você matou a minha mulher!
Confuso com o sucesso em reconhecer o autor de um crime terrível, o jovem Oxosi pensou: "Eu matei minha mãe", e rápido partiu correndo para um esconderijo.
Enquanto isso, o coração da mãe corria um riacho tão forte que os rios cresceram para os mares.
Oxossi correu por dias até que ele caiu exausto, rendeu-se ao mar. Quando ele acordou, ele ouviu a voz de Yemaja a dizer: "Você precisa de tempo para que as coisas se ajeitem. Enquanto isso, vá ver sua irmã Oxum que mora no rio e lá você irá se esconder. "
Naquela época vivia com Oxum o orixá Inle Oxosi que ensinou os segredos da pesca e da medicina. Assim se passaram vários anos, até que um dia foi Iemajá Oxossi procurando trazê-lo para seu pai. Ochosi curvou-se e pediu desculpas. Olofin declarou:
"Como punição por sua arrogância vai trabalhar sempre com seu irmão Ogum. Tem algo a dizer?
"Eu só quero que graças a Yemaja e Oxum vai me deixar usar um colar de azul e amarelo.
"Certo, mas vai usar três búzios para codornas, que nunca esqueça o porque e quando você matou sua mãe.
Ervas do Orixa Oxossi - Ososi / Oxossi Ewe Orixa.
Conta-se em uma lenda de Oxossi (Ososi), que na cidade de Ifé estavam em festas celebrando uma das colheitas de inhame, que era de custume na época, no acontecimento da festa a cidade foi invadida por um enorme pássaro sobre o teto do palácio do rei Oduduwa. O pássaro era maléfico e estava a mando das feiticeirasYamim Oxorongá (senhoras dos pássaros). O rei Olofin Oduduwa querendo que o animal fosse detido e morto, o rei ordenou que chamassem os caçadores ou arqueiros.
Da cidade de Ido veio Oxotogun (Osotogun), o caçador de vinte flechas.
De More veio Oxotadota, o caçador de cinquenta felchas.
E finalmente de Iremaa veio Oxotokanxoxo (Osotokansoso), o caçador de uma flecha só.
A mãe de Oxotokanxoxo ficou com muito medo de seu filho não conseguir abater o pássaro maléfico, foi procurar ajuda de um Babalawo para que se filho tivesse sucesso na missão ordenada porOduduwa. Lhe foi aconselhado a fazer um ebó para acalmar a ira de Yamim Eleye (minha mãe dos pássaros).
Os 3 primeiros caçadores fracassaram, mas no exato momento em que a mãe de Oxotokanxoxo oferecia a oferenda que foi acoselhada pelo babalawo, Eleye (Passaro maléfico), baixou sua guarda, e Oxotokanxoxo atirou sua única flecha atingindo-o e matando Eleye. Todos da cidade de Ifé ficaram muito felizes com o sucesso do caçador ter conseguido matar o pássaro, e todos festejaram alegres e cantando gritando “Osowusi!” (Oxowuxi), que depois de muito tempo acabou se transformando o nome para Oxossi (Ososi). Okê Arô, Arolê!!!
No Brasil pricipalmente no Candomblé, Ibualama ou Iboalamo, Inlè ou Erinlè é uma das qualidade ou um caminhos de Oxóssi, marido de Oxum Ipondá ou Iepondá, e pai de Logunedé ou Logum. Como os demais orixás Oxóssis é caçador (um Odé), rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se veste de couro (roupas dos animais caçados) , com chapéu e chicote (erukere).
Oxóssi é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites. A curiosidade e a observação são características das pessoas consideradas filhas de Oxóssi, orixá também da alegria, da expansão, que gosta de agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido.
Oriki de Oxossi, Ososi
Quando ele finalmente entregou uma codorna nas mãos do Criador Supremo, foi-lhe dito: ". Faça um pedido e será concedido" O jovem armado com um arco e flechas de sua formidável exclamou com raiva: "Eu quero que a seta passa pelo corações daqueles que roubaram os pombos. "
Em meio a um bosque de bambu escondia Yemú, envergonhada pela indignação que seu filho havia cometido, Ogum. Das suas lágrimas nasceram os rios. Era ela com sua imensa bondade tinha pedido que liberta-se as codornas que ela tinha criado em segredo escondida do pai (Olofin) . A seta atravessou a vastidão do céu e foi direto ao seu coração.
Olofin ao vê-la cair abatida, imediatamente exclamou e disse:
- Você matou a minha mulher!
Confuso com o sucesso em reconhecer o autor de um crime terrível, o jovem Oxosi pensou: "Eu matei minha mãe", e rápido partiu correndo para um esconderijo.
Enquanto isso, o coração da mãe corria um riacho tão forte que os rios cresceram para os mares.
Oxossi correu por dias até que ele caiu exausto, rendeu-se ao mar. Quando ele acordou, ele ouviu a voz de Yemaja a dizer: "Você precisa de tempo para que as coisas se ajeitem. Enquanto isso, vá ver sua irmã Oxum que mora no rio e lá você irá se esconder. "
Naquela época vivia com Oxum o orixá Inle Oxosi que ensinou os segredos da pesca e da medicina. Assim se passaram vários anos, até que um dia foi Iemajá Oxossi procurando trazê-lo para seu pai. Ochosi curvou-se e pediu desculpas. Olofin declarou:
"Como punição por sua arrogância vai trabalhar sempre com seu irmão Ogum. Tem algo a dizer?
"Eu só quero que graças a Yemaja e Oxum vai me deixar usar um colar de azul e amarelo.
"Certo, mas vai usar três búzios para codornas, que nunca esqueça o porque e quando você matou sua mãe.
CANTIGAS - OXOSSI ORIXAS
CANTIGAS - ORIN XIRÊ DE OXOSSI Saudação: Okê Arô, Arolê ni to po re le Oxossi, Odé ko ke maó. 1 – Cantiga de Oxossi ou Odé: E ARAE, ODÉ ÓRAE OKE, E ORIXA ELO OMO OFAKUERAN, 2 – Cantiga de Oxossi ou Odé: E AUA AUA AUA ODÉ NILE AUA ODÉ KI TIPO, 3 – Cantiga de Oxossi ou Odé: AGO NI WA DA AGO LE (BIS) 4 – Cantiga de Oxossi ou Odé: OMÓRODÉ LONI, OMÓRODÉ LUAIE, 5 – Cantiga de Oxossi ou Odé: ODÉ BAILA, AXE O MIRO, ODÉ BAILA, AXE O MIRO, ILA ILA ODE NI...
CANTIGAS - ORIN XIRÊ DE OXOSSI
Saudação: Okê Arô, Arolê ni to po re le Oxossi, Odé ko ke maó.
1 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
E ARAE,
ODÉ ÓRAE OKE,
E ORIXA ELO OMO OFAKUERAN,
2 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
E AUA AUA AUA ODÉ NILE AUA ODÉ KI TIPO,
3 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
AGO NI WA DA AGO LE (BIS)
4 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
OMÓRODÉ LONI,
OMÓRODÉ LUAIE,
5 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
ODÉ BAILA,
AXE O MIRO,
ODÉ BAILA,
AXE O MIRO,
ILA ILA ODE NI TO FA DO ODE,
ODE NI TO FÁ,
6 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
ODÉ NITA FARODÉ BAILA ODÉ NITA FARAO
Saudação: Okê Arô, Arolê ni to po re le Oxossi, Odé ko ke maó.
1 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
E ARAE,
ODÉ ÓRAE OKE,
E ORIXA ELO OMO OFAKUERAN,
2 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
E AUA AUA AUA ODÉ NILE AUA ODÉ KI TIPO,
3 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
AGO NI WA DA AGO LE (BIS)
4 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
OMÓRODÉ LONI,
OMÓRODÉ LUAIE,
5 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
ODÉ BAILA,
AXE O MIRO,
ODÉ BAILA,
AXE O MIRO,
ILA ILA ODE NI TO FA DO ODE,
ODE NI TO FÁ,
6 – Cantiga de Oxossi ou Odé:
ODÉ NITA FARODÉ BAILA ODÉ NITA FARAO
Ervas do Orixa Oxossi - Ososi / Oxossi Ewe Orixa
Ervas do Orixa Oxossi - Ososi / Oxossi Ewe Orixa. Ervas dos Orixas – Ewe Orixa Oxossi. Este ditado yoruba diz que: Ko si ewe Ko si orixa, Tradução: sem folha não há Orixá Ervas Orixa Oxossi e Algumas de suas Ervas, ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc... Folhas – Ervas de Oxossi São Gonçalinho – Ewe Alékesi Jasmim-manga – Ewe iteté Caiçara - Ewe Ode Kósún Carraoucho beiço-de-boi – Ewe ódé Milho - Ewe agbad Espada de São Jorge.
Ervas do Orixa Oxossi - Ososi / Oxossi Ewe Orixa.
Ervas dos Orixas – Ewe Orixa Oxossi.
Este ditado yoruba diz que:
Ko si ewe Ko si orixa,
Tradução: sem folha não há Orixá
Ervas Orixa Oxossi e Algumas de suas Ervas, ewe, folhas, plantas utilizadas dentro do culto Yoruba como o Candomblé, os Olossain, culto a Ifá, etc...
Folhas – Ervas de Oxossi
São Gonçalinho – Ewe Alékesi
Jasmim-manga – Ewe iteté
Caiçara - Ewe Ode Kósún
Carraoucho beiço-de-boi – Ewe ódé
Milho - Ewe agbad
Espada de São Jorge – Ewe ida Orixa
Bredo – Ewe teté
Cantiga da Folha Ewe tété:
Teté ko ma té ô,
Ta ni só Onilé,
Teté ko ma té ô,
Ta ni só Onilé,
Eron ko mara ô
OXOSSI - ORIXA - Candomble e Cultura e Religião
Lenda de OXOSSI QUEM FOI ESSE ORIXÁ, CULTUADO NO CANDOMBLE Conta-se em uma lenda de Oxossi (Ososi), que na cidade de Ifé estavam em festas celebrando uma das colheitas de inhame, que era de custume na época, no acontecimento da festa a cidade foi invadida por um enorme pássaro sobre o teto do palácio do rei Oduduwa. O pássaro era maléfico e estava a mando das feiticeiras Yamim Oxorongá (senhoras dos pássaros). O rei Olofin Oduduwa querendo que o animal fosse detido e morto, o rei ordenou que chamassem.
Conta-se em uma lenda de Oxossi (Ososi), que na cidade de Ifé estavam em festas celebrando uma das colheitas de inhame, que era de custume na época, no acontecimento da festa a cidade foi invadida por um enorme pássaro sobre o teto do palácio do rei Oduduwa. O pássaro era maléfico e estava a mando das feiticeirasYamim Oxorongá (senhoras dos pássaros). O rei Olofin Oduduwa querendo que o animal fosse detido e morto, o rei ordenou que chamassem os caçadores ou arqueiros.
Da cidade de Ido veio Oxotogun (Osotogun), o caçador de vinte flechas.
De More veio Oxotadota, o caçador de cinquenta felchas.
E finalmente de Iremaa veio Oxotokanxoxo (Osotokansoso), o caçador de uma flecha só.
A mãe de Oxotokanxoxo ficou com muito medo de seu filho não conseguir abater o pássaro maléfico, foi procurar ajuda de um Babalawo para que se filho tivesse sucesso na missão ordenada porOduduwa. Lhe foi aconselhado a fazer um ebó para acalmar a ira de Yamim Eleye (minha mãe dos pássaros).
Os 3 primeiros caçadores fracassaram, mas no exato momento em que a mãe de Oxotokanxoxo oferecia a oferenda que foi acoselhada pelo babalawo, Eleye (Passaro maléfico), baixou sua guarda, e Oxotokanxoxo atirou sua única flecha atingindo-o e matando Eleye. Todos da cidade de Ifé ficaram muito felizes com o sucesso do caçador ter conseguido matar o pássaro, e todos festejaram alegres e cantando gritando “Osowusi!” (Oxowuxi), que depois de muito tempo acabou se transformando o nome para Oxossi (Ososi). Okê Arô, Arolê!!!
No Brasil pricipalmente no Candomblé, Ibualama ou Iboalamo, Inlè ou Erinlè é uma das qualidade ou um caminhos de Oxóssi, marido de Oxum Ipondá ou Iepondá, e pai de Logunedé ou Logum. Como os demais orixás Oxóssis é caçador (um Odé), rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se veste de couro (roupas dos animais caçados) , com chapéu e chicote (erukere).
Oxóssi é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites. A curiosidade e a observação são características das pessoas consideradas filhas de Oxóssi, orixá também da alegria, da expansão, que gosta de agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido.
Oriki de OXOSSI (saudação, Louvação, Reza, Invocação)
Oriki de Oxossi, Ososi Obà, Obà, Obà. Orixá ciumento, terceira esposa de Xangô. Ela, que por ciumes, Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer.
Oriki de Oxossi, Ososi
Obà, Obà, Obà.
Orixá ciumento,
terceira esposa de Xangô.
Ela, que por ciumes,
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Òsoosì!
Awo òde ìjà pìtìpà.
Omo ìyá ògún oníré.
Òsoosì gbà mí o.
Òrìsà a dínà má yà.
Ode tí nje orí eran.
Eléwà òsòòsò.
Òrìsà tí ngbélé imò,
gbe ilé ewé.
A bi àwò lóló.
Òsoosì kì nwo igbó,
Kí igbo má mì tìtì.
Ofà ni mógàfí ìbon,
O ta ofà sí iná,
Iná kú pirá.
O tá ofà sí Oòrùn
Oòrùn rè wèsè.
Ogbàgbà tí ngba omo rè.
Oní màríwò pákó.
Ode bàbá ò.
O dé ojú ogun,
O fi ofà kan soso pa igba ènìyàn.
O dé nú igbó,
O fi ofà kan soso pa igba eranko.
A wo eran pa sí ojúbo ògún lákayé,
Má wo mí pa o.
má sì fi ofà owo re dá mi lóró.
Odè ò, Odè ò, Odè ò,
Òsoosì ni nbá ode inú igbo jà,
Wípé kí ó de igbó re.
Òsoosì oloró tí nbá oba ségun,
O bá Ajé jà,
O ségun.
Òsoosì o !
Má bà mi jà o.
Ogùn ni o bá mi se o.
Bí o bá nbò láti oko.
kí o ká ilá fún mi wá.
Kí o re ìréré ìdí rè.e,
Má gbàgbé mi o,
Ode ò, bàbá omo kí ngbàgbé omo.
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Obà, Obà, Obà.
Orixá ciumento,
terceira esposa de Xangô.
Ela, que por ciumes,
fez incisões em todo corpo.
Que fala muito de seu marido,
que anda nas madrugadas com as ayé.
Obá paciente, que come cabrito logo pela manhã.
Obá não foi com o marido a Koso,
ficou para discutir com Oxum sobre comida.
Obá valoriza os braços do marido,
diz que é a parte de seu corpo que ela prefere.
Obá sabe o que é bom.
Eu saúdo Olodumare, Deus maior
Eu saúdo Orunmilá
Eu saúdo Ogum, o dono da casa
Saúdo os Irunmole, os Orixás
Saúdo a terra
Saúdo o dia que amanhece
Saúdo a noite que vem
Saúdo o dono do dia
E saúdo o Egun da casa,nosso ancestral
Saúdo os velhos sábios
Saúdo o pai-de-santo
Saúdo os filhos-de-santo
Saúdo as crianças
Nós, que cremos em Orunmilá, saudamos e esperamos que
Orunmilá ouça nossa saudação
O filho que reverencia seu pai tenha longa vida e por nada sofrerá
Que a nossa saudação a nós poupe sofrimentos
Que as plantas boas não falhem ao agricultor
Que aos mortos não falte sepultura
Que a Orixalá não falte o pano branco
Para que o mundo nos seja bom
Que nossos caminhos se abram
Que não vejamos a discórdia dos povos sobre a terra
Nem a obra das feiticeiras, Ia Mi Ashorongá
Nós saudamos, saudamos, saudamos
Axé
OXOSSI O ORIXÁ DA CAÇA NO CANDOMBLE
Cantiga de Oxossí OXOSSI Oxossi, Osòsi ou Odé. Orixá cultuado no candomble e Umbanda tido com um dos mais caçadores dos orixas. Oxossi é filho de Iemonjá com Orunmila. É a divinização da floresta, reinando sobre o verde, sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxossi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como o pássaro, silencioso como o tigre, observador como a coruja. Sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como um pavão, corre.
OXOSSI
Oxossi, Osòsi ou Odé. Orixá cultuado no candomble e Umbanda tido com um dos mais caçadores dos orixas.
Oxossi é filho de Iemonjá com Orunmila. É a divinização da floresta, reinando sobre o verde, sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxossi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como o pássaro, silencioso como o tigre, observador como a coruja. Sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como um pavão, corre como os coelhos, sobe em árvores como macacos, conhece os animais profundamente e com eles partilha o conhecimento da natureza.
Dizem os mitos que aprendeu a caçar com seu irmão Ogun, quando este lhe deu as pontas de flechas e, mais tarde, a espingarda. A essência de Oxossi é “atingir um objetivo”. Fixar o alvo e atingi-lo. Alimentar a família. Oxossi sempre foi o responsável por alimentar a família. É considerado o orixá que dá de comer às pessoas, pois sob seus domínios estão os animais e os vegetais. Assim, invoca-se a energia de Oxossi quando se quer encontrar algo ou atingir algum objetivo e para prover sustento (moral ou físico) durante as jornadas.
Invoca-se Oxossi, o patrono da natureza, quando se quer encontrar remédios para certos males, embora seja necessário pedir para Ossain que o remédio faça efeito. Ogum assim o fez, mas como Oxossi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar desfeiteasse sua mãe, esta o proibiu de viver dentro da casa, deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de fora da casa.
Oxossi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço das perigosíssimas ajés (feiticeiras africanas) Iyami Osorongá, que se transformam em pássaros e atacam as pessoas e cidades com doença e miséria.
Tendo uma das feiticeiras pousado sobre o palácio do rei do Ketu e os demais caçadores do reino perdido todas as suas flechas tentando mata-la, Oxossi, com apenas uma, deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado o rei do Ketu. Pede-se a Oxossi, portanto que destrua feitiços ou energias maléficas.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhe as presas, Oxossi encontrou e apaixonou-se por Osun, a deusa das águas doces e do ouro que repousa em seus leitos, e com ela teve um filho, Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios, Logun-Edé é considerado o orixá da riqueza e da fartura, que ambos os domínios apresentam e dos quais compartilha.
Dia da semana: terça-feira
Cores: azul e verde (azul pela relação com o ar – no lançamento das flechas – e verde pelas matas).
Osumarê ou Osumaré, é a energia das cores, da luz, do sol após as chuvas, o arco-íris, e por isso mesmo é associado às serpentes, que são muito coloridas e poderosas.
Conta o mito que apesar de tudo que houvera com Obaluaiê, Nanan e Oxalá tiveram outro filho. Este era Osumarê. Contudo, como novamente eles haviam desobedecido aos preceitos de Orunmila, Osumarê nasceu sem braços e sem pernas, com a forma de serpente, rastejando pela terra, e ao mesmo tempo com a forma de homem. Mais uma vez decepcionada Nanan abandonou Osumarê.
Osumarê entretanto possuía grande capacidade adaptativa e, mesmo sem membros para locomover-se, possuía imensa astúcia e inteligência, aprendeu a subir em árvores, a caçar para comer, a colher as batatas doces de que tento gostava, e a nadar.
Orunmila, o deus da adivinhação do futuro, admirando-se e apiedando-se dele, tornou-o um orixá belo, de sete cores de luz, encarregando-o de levar e trazer as águas do céu para o palácio de Xangô. È Oxumarê, portanto quem traz as águas da chuva e é a ele que se pede que chova.
Como seu percurso era longo, Oxalá, seu pai, fez com que ele tomasse a forma do arco-íris quando tivesse essa missão a realizar. Com as águas da chuva, Oxumarê traz as riquezas aos homens ou a pobreza. Oxumarê vive com sua irmã Ewa no fim do arco-íris.
Dia da semana: quinta-feira
Cores: as do arco-íris
Símbolo: Dan (uma serpente enrolada numa árvore, simbolizando o poder da adaptação).
Número: 10
Comida: batata doce
Saudação: Arroboboi Oxumarê!
Oriki de OXUMARÊ
Oxossi, Osòsi ou Odé. Orixá cultuado no candomble e Umbanda tido com um dos mais caçadores dos orixas.
Oxossi é filho de Iemonjá com Orunmila. É a divinização da floresta, reinando sobre o verde, sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxossi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como o pássaro, silencioso como o tigre, observador como a coruja. Sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como um pavão, corre como os coelhos, sobe em árvores como macacos, conhece os animais profundamente e com eles partilha o conhecimento da natureza.
Dizem os mitos que aprendeu a caçar com seu irmão Ogun, quando este lhe deu as pontas de flechas e, mais tarde, a espingarda. A essência de Oxossi é “atingir um objetivo”. Fixar o alvo e atingi-lo. Alimentar a família. Oxossi sempre foi o responsável por alimentar a família. É considerado o orixá que dá de comer às pessoas, pois sob seus domínios estão os animais e os vegetais. Assim, invoca-se a energia de Oxossi quando se quer encontrar algo ou atingir algum objetivo e para prover sustento (moral ou físico) durante as jornadas.
Invoca-se Oxossi, o patrono da natureza, quando se quer encontrar remédios para certos males, embora seja necessário pedir para Ossain que o remédio faça efeito. Ogum assim o fez, mas como Oxossi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar desfeiteasse sua mãe, esta o proibiu de viver dentro da casa, deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de fora da casa.
Oxossi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço das perigosíssimas ajés (feiticeiras africanas) Iyami Osorongá, que se transformam em pássaros e atacam as pessoas e cidades com doença e miséria.
Tendo uma das feiticeiras pousado sobre o palácio do rei do Ketu e os demais caçadores do reino perdido todas as suas flechas tentando mata-la, Oxossi, com apenas uma, deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado o rei do Ketu. Pede-se a Oxossi, portanto que destrua feitiços ou energias maléficas.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhe as presas, Oxossi encontrou e apaixonou-se por Osun, a deusa das águas doces e do ouro que repousa em seus leitos, e com ela teve um filho, Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios, Logun-Edé é considerado o orixá da riqueza e da fartura, que ambos os domínios apresentam e dos quais compartilha.
Dia da semana: terça-feira
Cores: azul e verde (azul pela relação com o ar – no lançamento das flechas – e verde pelas matas).
Símbolo: Ofá (arco e flecha)
Elemento: ar e terra
Número: 3
Comida: milho e coco
Saudação: Okê Aro, Oxossi!
folhas: espinho cheiroso, alecrin, folha da jaqueira
odu regente: obará.
Comida para Orixa Oxumare ou Bessen – adimu - agrado
Hoje passo aqui para os leitores qual comida se pode oferecer ao orixá Oxumare (Bessen)que é em forma de Serpente. É muito comum oferecer esta comida (adimu) para agradar o Orixá Oxumarê. Vejamos Aqui os Ingredientes para a Comida de Oxumarê. Ingredientes: - 500g. de batata doce - dendê - Feijão fradinho Agora veja o Modo de preparo da comida desse Orixá: Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em.
Hoje passo aqui para os leitores qual comida se pode oferecer ao orixá Oxumare (Bessen)que é em forma de Serpente. É muito comum oferecer esta comida (adimu) para agradar o Orixá Oxumarê.
5 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:
Vejamos Aqui os Ingredientes para a Comida de Oxumarê.
Ingredientes:
- 500g. de batata doce
- dendê
- Feijão fradinho
Agora veja o Modo de preparo da comida desse Orixá:
Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar molde duas serpentes em forma de círculo, sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de feijão fradinho (a seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá.
Ingredientes:
- 500g. de batata doce
- dendê
- Feijão fradinho
Agora veja o Modo de preparo da comida desse Orixá:
Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar molde duas serpentes em forma de círculo, sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de feijão fradinho (a seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá.
CANTIGAS DE OXUMARE ORIXAS
CANTIGAS ou ORIN DE XIRÊ OXUMARÊ
Saudação de Oxumarê: Àrobô bô yi, KO LO HUN BESSEN
1 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:
OXUMARÊ LOQUERE LOQUERE Ê LOQUERE,
2 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:
OXUMARÊ, TÉ UN BÓ, TÉ UN BÓ É TE UN BÓ,
3 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:
TINA, TINA, TINA,
BESSEN ADE BAUIUA,
4 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:
MADA IN, MADA IBÔ,
Ê, Ê, Ê, MADA IN, MADA IBÔ,
O FIO FI OBÉ,
5 – Cantiga de Oxumarê ou Bessen:
Oriki de OXUMARÊ
Osumare permanece no Céu que ele atravessa com o braço
Ele faz a chuva cair na terra
Ele busca os corais, ele busca as contas nana
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Osumare A Gbe Orun Li Apa Ira
Ile Libi Jin Ojo
O Pon Iyun Pon Nana
O Fi Oro Kan Idawo Luku Wo
O Se Li Oju Oba Ne
Oluwo Li Awa Rese Mesi Eko Ajaya
Baba Nwa Li Ode Ki Awa Gba Ki
A Pupo Bi Orun
Olobi Awa Je Kan Yo
O De Igbo Kùn Bi Ojo
Okó Ijoku Igbo Elu Ko Li Égùn
Okó Ijoku Dudu Oju E A Fi Wo Ran
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Osumare permanece no Céu que ele atravessa com o braço
Ele faz a chuva cair na terra
Ele busca os corais, ele busca as contas nana
Com uma palavra ele examina Luku
Ele faz isso perante seu rei
Chefe a quem adoramos
O pai vem ao pátio para que cresçamos e tenhamos vida
Ele é vasto como o céu
Senhor do Obi, basta a gente comer um deles para ficar satisfeito
Ele chega à floresta e faz barulho como se fosse a chuva
Esposo de Ijo, a mata de anil não tem espinhos
Esposo de Ijoku, que observa as coisas com seus olhos negro.
Osumare permanece no Céu que ele atravessa com o braço
Ele faz a chuva cair na terra
Ele busca os corais, ele busca as contas nana
Explicação: Oriki, Oriqui, Adura, Gbadura, Reza, Louvação, Louvar, Invocação, Saudação, Despertar, Acordar, etc..., normalmente utilizada no candomblé e no Culto Aos Orixás de nação (Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... (santo, divindade, deuses, protetor, guardião, anjo da guarda, Pai de cabeça). Praticado na hora em quer for pedir, oferecer, fazer, cultuar, agradar etc.. . Vários são os termos utilizados dependendo e variando de cada tipo de culto religioso, mas que não muda muito o sentido e sim muda o dialeto utilizado (a língua).
Para maiores Informações de Como utilizar ao certo o oriki, procure seu pai de santo (Babalorixá, Yalorixá, Mameto, Tateto, Babalawo, etc..), ou estude um pouco sobre a pronuncia do dialeto yoruba que não é difícil, particularmente aprendi lendo e ouvindo sozinho, dai você pode tirar um exemplo que força de vontade é um dos principais pontos para que na hora de louvar, reverenciar o Candomblé, orixás, santos, Deuses, vodun, etc..., você pode sim fazer, e dar o melhor de si, mesmo não tendo o yoruba como uma língua nata de nosso país.
Vamos Juntos no Candomblé!!!
Osumare A Gbe Orun Li Apa Ira
Ile Libi Jin Ojo
O Pon Iyun Pon Nana
O Fi Oro Kan Idawo Luku Wo
O Se Li Oju Oba Ne
Oluwo Li Awa Rese Mesi Eko Ajaya
Baba Nwa Li Ode Ki Awa Gba Ki
A Pupo Bi Orun
Olobi Awa Je Kan Yo
O De Igbo Kùn Bi Ojo
Okó Ijoku Igbo Elu Ko Li Égùn
Okó Ijoku Dudu Oju E A Fi Wo Ran
clique abaixo em Leia mais para ver a tradução:
Osumare permanece no Céu que ele atravessa com o braço
Ele faz a chuva cair na terra
Ele busca os corais, ele busca as contas nana
Com uma palavra ele examina Luku
Ele faz isso perante seu rei
Chefe a quem adoramos
O pai vem ao pátio para que cresçamos e tenhamos vida
Ele é vasto como o céu
Senhor do Obi, basta a gente comer um deles para ficar satisfeito
Ele chega à floresta e faz barulho como se fosse a chuva
Esposo de Ijo, a mata de anil não tem espinhos
Esposo de Ijoku, que observa as coisas com seus olhos negro.
OXUMARÊ / BESSEN / LENDA
Osumarê ou Osumaré, é a energia das cores, da luz, do sol após as chuvas, o arco-íris, e por isso mesmo é associado às serpentes, que são muito coloridas e poderosas.
Conta o mito que apesar de tudo que houvera com Obaluaiê, Nanan e Oxalá tiveram outro filho. Este era Osumarê. Contudo, como novamente eles haviam desobedecido aos preceitos de Orunmila, Osumarê nasceu sem braços e sem pernas, com a forma de serpente, rastejando pela terra, e ao mesmo tempo com a forma de homem. Mais uma vez decepcionada Nanan abandonou Osumarê.
Osumarê entretanto possuía grande capacidade adaptativa e, mesmo sem membros para locomover-se, possuía imensa astúcia e inteligência, aprendeu a subir em árvores, a caçar para comer, a colher as batatas doces de que tento gostava, e a nadar.
Orunmila, o deus da adivinhação do futuro, admirando-se e apiedando-se dele, tornou-o um orixá belo, de sete cores de luz, encarregando-o de levar e trazer as águas do céu para o palácio de Xangô. È Oxumarê, portanto quem traz as águas da chuva e é a ele que se pede que chova.
Como seu percurso era longo, Oxalá, seu pai, fez com que ele tomasse a forma do arco-íris quando tivesse essa missão a realizar. Com as águas da chuva, Oxumarê traz as riquezas aos homens ou a pobreza. Oxumarê vive com sua irmã Ewa no fim do arco-íris.
Dia da semana: quinta-feira
Cores: as do arco-íris
Símbolo: Dan (uma serpente enrolada numa árvore, simbolizando o poder da adaptação).
Número: 10
Comida: batata doce
Saudação: Arroboboi Oxumarê!
Folha: obó, são gonçalinho, cipó.
Odu regente: iká-ori.
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