nascimento a fase adulta Yewa viveu na família de Dan onde representava a faixa branca do arco-íris onde também mora Ojiku. Recebeu de Aido Wedo o poder da vidência, da riqueza, e todos os corais que existiam no mar que ela pegava com seu arpão.
A beleza física de Ewá encantava a todos que olhassem em seus olhos, mas essa nunca se encantava com ninguém pois era o símbolo da virgindade e da pureza. Muitos homens se apaixonaram por ela e todos foram punidos pelos deuses pois sabiam que era proibido amar a grande Virgem.
Ewá adorava ver o por do sol e sempre saía a passear pelos campos floridos acompanhada por dois bravos guardiões que não permitiam que ninguém se aproximasse dela. Era um casal de gansos branco, lindos e majestosos. Certo dia, estava Ewá a apreciar o por do sol, quando uma galinha, se aproveitando da distração dos gansos, aproximou-se e ciscou muita terra sobre as vestes brancas de Ewá, essa se enfureceu e amaldiçoou a galinha e daí para frente nunca mais quis ver uma em sua frente como também resolveu mudar suas roupas para as cores do por do sol.
Certo dia, Yewa avistou um belo homem, um guerreiro e se encantou por ele.
Ewá enfrentou e desafiou todos os deuses por amor a esse homem e teve como castigo o exílio. Foi expulsa da família de Dan e considerada a cobra má. Durante seu exílio, Ewá teve que fugir e esconder-se da fúrias dos deuses.
Em sua primeira fuga, Ewá contou com a ajuda de um grande caçador e guerreiro, Odé, que a escondeu nas profundeza das matas escuras, em terras yorubanas.
Vendo-se em um lugar sombrio e sem recursos de sobrevivência a sua disposição, Ewá aceitou um ofá que Odé ofereceu-lhe. Aprendeu a caçar junto com ele e com os demais caçadores.
A beleza de Ewá encantava e perturbava Odé e aos demais que viviam nas matas, pois eles sabiam que não podiam se apaixonar por ela, temiam a fúrias dos deuses. Odé então, fez para Ewá uma coroa de dans e folhas de palmeiras desfiadas. Mandou que ela a coloca-se, assim ninguém se aproximaria dela com medo das dans e as folhas desfiadas da palmeira esconderiam sua beleza contagiante. Ewá gostou do presente pois viu nesse, a possibilidade de esconder-se dos deuses e livrar-se de sua fúria.
Com o uso dessa coroa Ewá pode sair da escuridão das matas e ir apreciar o que mais ela amava e representava … o por do sol. Faltava-lhe seus guardiões, pediu ajuda a Odé e esse caçou para ela um casal de gansos negros, pois foram os únicos que encontrara. E assim, Yewa passou a ver e a viver o por do sol novamente em seu exílio.
Passado um tempo, Azansu foi aos deuses pedir por sua amada Ewá que já tinha sido por demais castigada. Depois de muitos pedidos e oferendas aos deuses, esses concederam a Azansu a guarda de Ewá que deveria morar com ele. Azansu embrenhou-se nas matas a procura de sua querida e a encontrou junto a Odé.
Como agradecimento por tudo que fez por Ewá, Azansu deu a Odé um par de chifres e o poder de chamá-lo e aos espíritos da caça quando assim precisasse.
Ewá foi morar no reino dos mortos junto com Azansu e com esse passou a exigir o cumprimento da moral e dos bons costumes. Em sua nova morada Ewá recebeu o caracolo/aracolê onde guarda os segredos dos ancestrais e os invoca quando é necessário, e o eruxim com o qual espanta os Akututos (eguns) para o caminho de Oyá. Sempre que possível, Ewá engana Iku (a morte) e salva uma vida.
Ewá é um Vodum raríssimo de ser encontrado na cabeça de alguém. A feitura de Ewá deve ser sempre em cabeças de virgens e nunca em homens.
Por ter o poder da vidência, Ewá tem o poder de nos livrar do “olho grande” e das invejas. Quem sabe cuidar desse Vodum, se livra facilmente dos invejosos.
Encontramos Ewá tanto nas águas quanto nas matas e mundos subterrâneos (aquático e terrestre), mas seu local preferido é sempre o horizonte, onde o por do sol faz o encontro dos dois mundos e o céu se encontra com a terra, “Isso é Ewá” dizem os antigos.
Ojiku ou Dan Jikun é um Vodum Dan que sempre é muito confundido com Yewa, assim como Boçalabê que é sua irmã. Ojiku é considerado a Cobra branca e Boçalabê é uma Vodum das água doces, muito confundida com Oxum.
A beleza física de Ewá encantava a todos que olhassem em seus olhos, mas essa nunca se encantava com ninguém pois era o símbolo da virgindade e da pureza. Muitos homens se apaixonaram por ela e todos foram punidos pelos deuses pois sabiam que era proibido amar a grande Virgem.
Ewá adorava ver o por do sol e sempre saía a passear pelos campos floridos acompanhada por dois bravos guardiões que não permitiam que ninguém se aproximasse dela. Era um casal de gansos branco, lindos e majestosos. Certo dia, estava Ewá a apreciar o por do sol, quando uma galinha, se aproveitando da distração dos gansos, aproximou-se e ciscou muita terra sobre as vestes brancas de Ewá, essa se enfureceu e amaldiçoou a galinha e daí para frente nunca mais quis ver uma em sua frente como também resolveu mudar suas roupas para as cores do por do sol.
Certo dia, Yewa avistou um belo homem, um guerreiro e se encantou por ele.
Ewá enfrentou e desafiou todos os deuses por amor a esse homem e teve como castigo o exílio. Foi expulsa da família de Dan e considerada a cobra má. Durante seu exílio, Ewá teve que fugir e esconder-se da fúrias dos deuses.
Em sua primeira fuga, Ewá contou com a ajuda de um grande caçador e guerreiro, Odé, que a escondeu nas profundeza das matas escuras, em terras yorubanas.
Vendo-se em um lugar sombrio e sem recursos de sobrevivência a sua disposição, Ewá aceitou um ofá que Odé ofereceu-lhe. Aprendeu a caçar junto com ele e com os demais caçadores.
A beleza de Ewá encantava e perturbava Odé e aos demais que viviam nas matas, pois eles sabiam que não podiam se apaixonar por ela, temiam a fúrias dos deuses. Odé então, fez para Ewá uma coroa de dans e folhas de palmeiras desfiadas. Mandou que ela a coloca-se, assim ninguém se aproximaria dela com medo das dans e as folhas desfiadas da palmeira esconderiam sua beleza contagiante. Ewá gostou do presente pois viu nesse, a possibilidade de esconder-se dos deuses e livrar-se de sua fúria.
Com o uso dessa coroa Ewá pode sair da escuridão das matas e ir apreciar o que mais ela amava e representava … o por do sol. Faltava-lhe seus guardiões, pediu ajuda a Odé e esse caçou para ela um casal de gansos negros, pois foram os únicos que encontrara. E assim, Yewa passou a ver e a viver o por do sol novamente em seu exílio.
Passado um tempo, Azansu foi aos deuses pedir por sua amada Ewá que já tinha sido por demais castigada. Depois de muitos pedidos e oferendas aos deuses, esses concederam a Azansu a guarda de Ewá que deveria morar com ele. Azansu embrenhou-se nas matas a procura de sua querida e a encontrou junto a Odé.
Como agradecimento por tudo que fez por Ewá, Azansu deu a Odé um par de chifres e o poder de chamá-lo e aos espíritos da caça quando assim precisasse.
Ewá foi morar no reino dos mortos junto com Azansu e com esse passou a exigir o cumprimento da moral e dos bons costumes. Em sua nova morada Ewá recebeu o caracolo/aracolê onde guarda os segredos dos ancestrais e os invoca quando é necessário, e o eruxim com o qual espanta os Akututos (eguns) para o caminho de Oyá. Sempre que possível, Ewá engana Iku (a morte) e salva uma vida.
Ewá é um Vodum raríssimo de ser encontrado na cabeça de alguém. A feitura de Ewá deve ser sempre em cabeças de virgens e nunca em homens.
Por ter o poder da vidência, Ewá tem o poder de nos livrar do “olho grande” e das invejas. Quem sabe cuidar desse Vodum, se livra facilmente dos invejosos.
Encontramos Ewá tanto nas águas quanto nas matas e mundos subterrâneos (aquático e terrestre), mas seu local preferido é sempre o horizonte, onde o por do sol faz o encontro dos dois mundos e o céu se encontra com a terra, “Isso é Ewá” dizem os antigos.
Ojiku ou Dan Jikun é um Vodum Dan que sempre é muito confundido com Yewa, assim como Boçalabê que é sua irmã. Ojiku é considerado a Cobra branca e Boçalabê é uma Vodum das água doces, muito confundida com Oxum.
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