NASCE ODÉ DANA DANA."
Modúpé Lówo Àwon Òrìsa Òdé!
Ode to wa sile, nire sile
"O caçador é suficiente para a nossa casa, nossa casa para ser feliz!
Itan.....
Na África a semana possuía apenas quatro dias, o último dia era o "Ojo-Obatala" dia de Obatalá e por isso era dia de render graças ao grande Funfun, dedicavam o dia a ele.
Porem Ode queria caçar e não se importou com a tradição.
Ode era marido da Ayaba Osun, e ela temerosa por Ode ignorar as tradições dos Orisa foi embora com medo que algum castigo também caísse sobre ela....
Ode foi para a mata de Ifé caçar, e então quando estava se aprofundando na floresta ele ouviu uma voz suave cantarolar:
"Eu não sou um Passarinho para ser morta por ti..."
Ode foi atrás do som da cantoria e logo avistou a serpente Furta-Cor chamada Osumare. Ode fincou a lança na cabeça de serpente e a levou para casa, ela seria seu jantar.
Ode exclamou:
"Vou comer essa serpente!"
E então ecoou na uma voz que disse:
"Mas eu não sou um passarinho..."
Ode ignorou os sinais e foi para casa, la ele despedaçou, cozinhou e comeu a cobra.
Durante a madrugada Ode sentiu dores na barriga, a serpente reviveu, se regenerou dentro de Odé, e então a ela rasga as entranhas de Ode e o ultimo som que o caçador ouve antes de morrer é a voz da Serpente Osumare dizer:
"Eu não sou um Passarinho para ser morta por ti..."
Ode morreu.
No dia seguinte Osun foi a casa de Odé ver como ele estava, e então se depara com o cadáver jogado sobre a esteira com um buraco no abdômen.
Ela se desespera e vai até Orunmilá pedir ajuda.
Orunmilá diz:
"Ode pagou o preço por ignorar as tradições, mas ha um jeito de recuperar a sua vida."
Ifá orientou Osun a fazer Ebós para pedir o perdão de Olorum e então Ode reviveu, mas como castigo ele deve zelar pela paz na floresta, pelo bem dos caçadores, pelo respeito as tradições e para sempre sera próximo a Serpente Osumare e a protegerá de que façam mal a ela como ele um dia fez.
Ode agora se chama DANA-DANA e é um ORISÁ.
Oke!
Pelo fato de ja ter visto a morte, ele recebeu de oya o Arole, Pó vermelho com o qual se protege do Eguns e com isso tem a permissão de entrar na floresta das Igbalé.
É um ode solitário e não é chegado a festejos.
Oke Aro! Ode Dana Dana!!
ÀŞÉ MO JUBÁ !!!
BÀBÁLÒRÍŞÁ ÈDÉ ÒFÁLÒMÍN
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